EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 31 de julho de 2015

CONFESSAI... ORAI... PARA QUE SAREIS. A ORAÇÃO... POR UM JUSTO PODE MUITO

Este versículo nos mostra uma importante razão porque nem sempre há cura divina entre os crentes. Os crentes devem confessar seus pecados uns aos outros e, de igual modo, orar contritamente uns pelos outros. O pecado na igreja estorva as orações dos crentes e impede a manifestação do poder sanador divino na congregação.

A oração do justo realiza muitas coisas. A oração do justo:

(1) Leva-o mais perto de Deus (Hb 7.25); 
(2) Abre o caminho para uma vida cheia do Espírito Santo (Lc 11.13; At 1.14); (3) dá-lhe poder para servir (At 1.8; 4.31,33) e para a devoção cristã (Ef 3.14-21; (4) edifica-o espiritualmente (Jd 20); (5) dá-lhe compreensão da provisão de Cristo por nós (Ef 1.18,19; (6) ajuda-o a vencer Satanás (Dn 10.12,13; Ef 6.12,18); (7) esclarece a vontade de Deus para ele (Sl 32.6-8; Pv 3.5,6; Mc 1.35-39); (8) capacita-o a receber dons espirituais (1 Co 14.1); (9) leva-o à comunhão com Deus (Mt 6.9; Jo 7.37; 14.16,18,21); (10) outorga-lhe graça, misericórdia e paz (Fp 4.6,7; Hb 4.16); (11) leva-os perdidos de volta a Cristo (5.20; Gl 4.19); (12) outorga-lhe sabedoria, revelação e conhecimento de Cristo (Ef 1.17); (13) proporciona-lhe a cura (5.15); (14) dá-lhe livramento nas aflições (Sl 34.4-7; Fp 1.19); (15) glorifica a Deus com louvor e ações de graça (Sl 100.4); (16) torna real a presença de Cristo (Jo 14.21; Ap 3.20); (17) assegura-lhe a salvação final e a intercessão de Cristo em seu favor (Hb 7.25).

VÓS ORAREIS ASSIM

Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).

PAI NOSSO QUE ESTAS NO CÉU

A oração envolve a adoração ao Pai.
(1) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv. 25-34).

(2) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-lo corretamente. Deus é um Pai santo que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniquidade, mesmo naquele que o chamam de Pai. Seu nome deve ser "santificado" (v.9).

(3) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar; reter, tanto quanto dar; agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele.

SANTIFICADO SEJA O TEU NOME 

O maior empenho nas nossas orações e na nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34.3). Em nossas orações e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe à vergonha pública. 

DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA

João 3.16 revela o coração e o propósito de Deus para com a humanidade.
(1) O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens, e, "o mundo" (cf. 1 Tm 2.4)

(2) Deus "deu" seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados.
A expiação procede do coração amoroso de Deus. Não foi algo que Ele foi obrigado a fazer (1 Jo 4.10; Rm 8.32)

(3) Crer (gr. pisteuo ) inclui três elementos principais: (a) plena convicção de que Cristo é o Filho de Deus e o único Salvador do perdido pecador; (b) comunhão com Cristo pela nossa auto-submissão, dedicação e obediência a Ele (cf. 15.1-10; ver 14.21 nota; Jo 15.4 nota); (c) plena confiança em Cristo de que Ele é capaz e também quer conduzir o crente à salvação final e à comunhão com Deus no céu.

(4) "Perecer" é a quase sempre esquecida palavra em 3.16. Ela não se refere a morte física, mas à pavorosa realidade do castigo eterno no inferno (Mt 10.28 nota).

(5) "Vida eterna" é a dádiva que Deus outorga ao homem quando este nasce de novo. "Eterna" expressa não somente a perpetuidade da nova vida, mas também a qualidade desta vida, como a de Deus; uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de Satanás, e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a Deus (cf. 8.34-36; ver 17.3 nota).