EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A ARMADURA DE DEUS


O cristão está engajado num conflito espiritual com o mal. Esse conflito é descrito como o combate da fé (2 Co 10.4; 1 Ts 1.18,19; 6.12), que continua até o crente galgar a vida do porvir
(2 Tm 4.7,8; ver Gl 5.17 nota).
(1) A vitória do crente foi obtida pelo próprio Cristo, mediante a sua morte na cruz. Jesus travou uma batalha triunfante contra Satanás, desarmou as potências e potestades malignas
(Cl 2.15 cf. Mt 12.28,29; Lc 10.18; Jo 12.31), levou os cativos com Ele (4.8) e redimiu o crente do domínio do maligno (1.7; At 26.18; Rm 3.24; Cl 1.13,14).
(2) No presente, o cristão está empenhado numa guerra espiritual que ele trava, mediante o poder do Espírito Santo (Rm 8.13), 
(a) contra os desejos corruptos dentro de si mesmo (1 Pe 2.11; ver Gl 5.17 nota), 
(b) contra os prazeres ímpios do mundo e todos os tipos de tentações (Mt 13.22; Gl 1.4; Tg 1.14,15; 1 Jo 2.16), e 
(c) contra Satanás e suas forças (ver 6.12 nota). O crente é conclamado a se separar do presente sistema mundano, repudiando os seus males (cf. Hb 1.9), vencendo suas tentações e morrendo para elas (Gl 6.14; 1 Jo 5.4), e condenando abertamente os seus pecados (cf. Jo 7.7).(3) A milícia cristã deve guerrear contra todo o mal, não pelo seu próprio poder (2 Co 10.3), mas com as armas espirituais (2 Co 10.4,5; Ef 6.10-18).
(4) Na sua guerra espiritual, o cristão é conclamado a suportar as aflições como bom soldado de Cristo (2 Tm 2.3), sofrer em prol do evangelho (Mt 5.10-12; Rm 8.17; 2 Co 11.23; 2 Tm 1.8), combater o bom combate da fé (1 Tm 6.12; 2 Tm 4.7), guerrear espiritualmente (2 Co 10.3), perseverá (6.18), vencer (Rm 8.37), ser vitorioso (1 Co 15.57), triunfar (2 Co 2.14), defender o evangelho (Fp 1.16), combater pela fé (Fp 1.27), não se alarmar ante os que resistem (Fp 1.28), vestir toda a armadura de Deus (6.11), ficar firme (v.v. 13,14), destruir as fortalezas de Satanás (2 Co 10.4), levar cativo todo pensamento (2 Co 10.5), e fortalecer-se na guerra contra o mal (Hb 11.34).

NÃO EMBRIAGUEIS...VINHO...ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO


Vinho: A declaração de Paulo no versículo 18, demonstra que a plenitude do Espírito Santo depende do modo como o crente
corresponde à graça que lhe é dada para viver em santificação. 
Isso quer dizer que a pessoa não pode estar "embriagada com vinho" e, ao mesmo tempo, "cheia do Espírito". 
Paulo adverte todos os crentes a respeito das obras da carne; que os que cometem tais coisas "não herdarão o reino de Deus" (Gl 5.19-21; cf. Ef 5.3-7). 
Além disso, "os que cometem tais coisas" (Gl 5.21) não terão a presença interior do Espírito Santo, nem a sua plenitude. 
Noutras palavras, não ter o "fruto do Espírito" (Gl 5.22,23) é perder a plenitude do Espírito(Ef 5.18; ver At 8.21nota).

Enchei-vos do Espírito: "Enchei-vos" (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". 
A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante (3.14-19; 4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo.

(1) O cristão deve ser batizado no Espírito Santo após a conversão (ver At 1.5; 2.4), mas também deve renovar-se no Espírito repetidas vezes, para adoração a Deus, serviço e testemunho (ver At 4.31-33 nota).

(2) experimentamos enchimentos repetidos do Espírito Santo quando mantemos uma fé viva em Jesus Cristo (Gl 3.5), estamos repletos da Palavra de Deus (Cl 3.16), oramos damos graças e cantamos ao Senhor (1 Co 14.15; Ef 5.19,20), servimos ao próximo (Ef 5.21) e fazemos aquilo que o Espírito Santo quer (Rm 8.1-14; Gl 5.16ss.; Ef 4.30; 1 Ts 5.19).

(3) Alguns resultados de ser cheio do Espírito Santo são: 
(a) falar com alegria a Deus, em salmos hinos e cânticos espirituais (v. 19), 
(b) dar graças (v. 20) e 
(c) sujeitar-nos uns aos outros (v. 21).