EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 5 de setembro de 2017

A SEGUNDA VINDA DE JESUS (PARTE 4)


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS (PARTE 4)

A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.


CONTINUAÇÃO
VI- GALARDÕES
a)- Aqueles cujas obras permanecerem receberão galardão.
b)- Jesus trará o galardão consigo quando vier nas nuvens,
Ap 22.12
. V.12- E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.
c)- A palavra galardão tem nas escrituras diversos sentidos e métodos de aplicação
d)- Para Abraão por exemplo, o próprio Deus era seu grandíssimo galardão, Gn 15.1
. V.1- Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abraão numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.

e)- Aqui as escrituras mostra os galardões a serem concedidos sob figura de uma coroa:

1. Coroa da vida,(do Mártir) - Tg 1.12; Ap 2.10

. V. 12- Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
. V.10- Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes posto à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.

2. Coroa de glória (pastor ou mestre) - 1 Pe 5.4

. V.4- Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a inacessível coroa de glória.

3. Coroa da alegria, (ganhador de almas) - 1 Ts 2.19,20; Fp 4.1; Dn 12.3
. V.19- Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós?
. V.20- Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria!
. V.1- Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firme no Senhor.
. V.3- Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente.

4. Coroa incorruptível (Coroa do vitorioso) - 1 Co 9.25-27

. V.25- Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, a incorruptível.
. V.26- Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.
. V.27- Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.
-para aqueles que não seguem os ditames da carne, aqueles que não se desviam da obra do Senhor Jesus Cristo, devido os prazeres mundanos e as diversões deste mundo.

5. Coroa da justiça - (para aqueles que aguardam e amam a vinda do Senhor Jesus Cristo 2 Tm 4.8
. V.8- Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.

BODAS DO CORDEIRO
I- TEXTO: Ap 19.6-9
.V.6- Então, ouvi uma voz de numerosas multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso.
. V.7- Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou.
. V.8- Pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.
. V.9- Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus.

II- JESUS ENTRA COM SUA NOIVA NO CÉU - Sl 24.9,10
. V.9- Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória.
. V.10- Quem é esse Rei da Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória.
- Sempre que se fala em Bodas do Cordeiro, a primeira impressão nossa é de uma festa de casamento, se é que esta palavra tenha outros significados e sentidos de aplicação.

- E é exatamente o que "BODAS" significa aqui. Portanto trata-se da grande festa do casamento do Senhor Jesus com sua noiva que Ele comprou com o seu próprio sangue a igreja a noiva imaculada.

- A alegria inexplicável que os santos arrebatados sentirão, no encontro com o Maravilhoso Salvador, Jesus Cristo, será aumentada ao entrarem eles com Jesus nos céus, lugar que Ele lhes preparou, Jo 14.1,3
. V.1- Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
. V.2- Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vô-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.
. V.3- E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também.

III- JESUS APRESENTA SUA NOIVA DIANTE DO TRONO DE DEUS
- Muitas vezes estando aqui, Jesus prometeu apresentar os fieis ao Pai e confessá-los diante do Pai, Mt 10.32; Lc 12.8
. V.32- Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus;
. V.8- Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus.
- Ele mandou escrever à igreja: "Aqueles que vencerem...confessarei o seu nome diante do meu Pai, Ap 3.5
. V.5 O vencedor será vestido de vestes brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.
- Com as Bodas do Cordeiro haverá chegado esse momento.

IV- A REALIZAÇÃO DAS BODAS DO CORDEIRO

- No processo da vinda de Jesus, o ponto culminante será, sem dúvida, a santa cerimônia que a Palavra de Deus chama de Bodas do Cordeiro - Ap 19.7
. V.7- Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as Bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou.

V- A GRANDE CEIA NO CÉU
- A Bíblia revela, ainda que com poucos detalhes, que haverá uma grande ceia nos céus, e que Jesus pessoalmente, há de servir aos salvos sentados junto com Abraão, Isaque e Jacó - Lc 12.35,37; Lc 13.28,29
. V.35 - Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias.
. V.37- Bem-aventurados aqueles servos a quem o Senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá.
. V.28 - Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes, no reino de Deus, Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas, mas vós, lançados fora.
. V.29 - Muitos virão do Oriente e do Ocidente, e do Norte e do Sul e tomarão lugar à mesa no reino de Deus.

- Quando Ele institui a ceia, disse que não beberia mais neste mundo do fruto da videira, até o Dia em que o bebesse  novo no Reino de meu Pai. Mt 26.29; Mc 14.25
. V.29 E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele Dia em que hei de beber, de novo, convosco no Reino de meu Pai.
. V.25 - Em verdade vos digo que jamais beberei do fruto da videira, até aquele Dia em que o hei de beber novo no Reino de Deus.


A CONTINUAÇÃO A SEGUIR FALA DA GRANDE TRIBULAÇÃO


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A SEGUNDA VINDA DE JESUS (PARTE 3) ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS (PARTE 3)

A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.

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CONTINUAÇÃO
IV- QUEM SERÁ O JUIZ?

a)- O Senhor Jesus será o juiz, Jo 5.22
. V.22- E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento.
b)- Por isso se chama o Tribunal de Cristo, 2 Co 5.10; Rm 14.10
. V.10- Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.
.V.10- Tu, porém, porque julga teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
c)- Será assistido pelo Espírito Santo, que operará como um fogo, pelo qual o resultado do aprovado há de aparecer, 1 Co 3.13; At 2.3
.V.13- Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo relevada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
. V.3- E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
d)- O julgamento dos crentes não será um teste para verificar se somos culpados ou inocentes.
e)- Mas servirá para verificar como temos trabalhado, para o Senhor durante nossa jornada na terra. 

V- RESULTADO DO JULGAMENTO - 1 Co 3.10-14
. V. 10- Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica.
. V.11- Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.
. V.12- Contudo, se o que alguém edificar sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,
. V.13- Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo relevada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
. V.14- Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão.

1. Obras que permanecem

a)- Ouro: Justiça divina
-As obras figuradas em ouro, significam obras feitas em Deus, Jo 3.21
. V. 21- Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestam, porque são feitas em Deus.
- Ou conforme a Palavra de Deus, 1 Co 4.6
. V.6- Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto; não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro.

b)- Prata: Redenção
- Estas obras significam que foram feitas pela fé em Cristo, e não através da força natural do homem
- Prata simboliza, espírito de reconciliação que tanto caracterizam Jesus, Lc 23.34
. V.34- Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dEle, lançaram sortes.

c)- Pedras Preciosas
- Obras feitas pelo poder do Espírito Santo, Rm 15.19; Cl 1.29
. V.19- Por força de sinais e prodígios, pelo poder do Espírito Santo; de maneira que, desde Jerusalém e circunvizinhanças até ao Ilírico, tenho divulgado o evangelho de Cristo.
. V.29- Para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim.
2. Obras que não permanecem

a)- Madeira
- Simboliza as coisas humanas, pois cresce de si mesma.
- Existem obras que qualquer pecador pode fazer, Lc 6.32-34
. V.32- Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que o amam.
. V.33- Se fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores, fazem isso.
. V.34- E, se emprestais aqueles de quem esperais receber, qual é a vossa recompensa? Também os pecadores emprestam aos pecadores para receberem outro tanto.
b)- Feno - erva seca
- Simboliza tudo que carece de renovação;
- Quem somente trabalha por costume alcançará resultado negativo no tribunal de Cristo.
c)- Palha
- Significa a instabilidade, pois é muito fraca, Ef 4.14
. V.14- Para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para o outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.
- Obra inútil, nem é bela nem nutriente.
- Palha também fala de escravidão, foi palha que os israelitas tiveram que colher no Egito, Ex 5.7
. V.7- Daqui em diante não tornareis a dar  palha ao povo, para fazer tijolos, como antes; eles mesmos que vão e ajuntam para si a palha.
- Devemos portanto, servir a Deus na liberdade do Espírito, e não numa escravidão imposta por nós mesmo ou por outros.

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sábado, 2 de setembro de 2017

ISRAEL NO PLANO DIVINO PARA A SALVAÇÃO (FINAL)❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


INTRODUÇÃO

Com este versículo, Paulo começa uma extensa análise da maneira de Deus lidar com a nação de Israel e da razão da sua descrença atual.
Em Rm 9-11, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: como as promessas de Deus a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? 
O presente estudo resume o argumento de Paulo.

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PERSPECTIVA
Várias coisas de destacam nestes três capítulos.
(1) Esse exame da condição de Israel não se refere à vida ou morte eterna de indivíduos após a morte. Pelo contrário, Paulo está tratando do modo como Deus lida com nações e povos do ponto de vista histórico, i.e., do seu direito de usar povos e nações conforme Ele quer. Por exemplo, sua escolha de Jacó em lugar de seu irmão Esaú (9.11) teve como propósito fundar e usar as nações de Israel e de Edom, oriunda dos dois. Nada tinha que ver com seu destino eterno, i.e., quanto a sua salvação ou condenação como indivíduos. Uma coisa é certa: Deus tem o direito de chamar as pessoas e nações que Ele quiser, e determinar-lhes responsabilidades a cumprir.

(2) Paulo expressa sua constante solicitude e intensa tristeza pela nação judaica (9.1-13). O próprio fato que Paulo ora para que seus compatriotas sejam salvos, revela que ele não admitia o ensino teológico da predestinação, afirmando que todas as pessoas já nascem predestinadas, ou para o céu, ou para o inferno. Pelo contrário, o sincero desejo e oração de Paulo reflete a vontade de Deus para o povo judaico (cf. 10.21; ver Lc 19.41, nota sobre Jesus chorando por causa de Israel ter rejeitado o caminho divino da salvação). No NT não se encontra o ensino de que determinadas pessoas foram predestinadas ao inferno antes de nascer (ver o estudo ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO).

(3) O mais relevante neste assunto é o tema da fé. O estado espiritual de perdido, da maioria dos israelitas, não fora determinado por um decreto arbitrário de Deus, mas, resultado da sua própria recusa de se submeterem ao plano divino da salvação mediante a fé em Cristo (9.33; 10.3;11.20) Inúmeros gentios, porém aceitaram o caminho de Deus, que é o da fé, e alcançaram a justiça mediante a fé. Obedeceram a Deus pela fé e se tornaram "filhos do Deus vivo" (9.25,26). Esse fato ressalta a importância  da obediência mediante a fé (1.5; 16.26) no tocante à chamada e eleição da parte de Deus.

(4) A oportunidade de salvação está perante a nação de Israel, se ela largar sua incredulidade (11.23). Semelhantemente, os crentes gentios que agora são parte da igreja de Deus são advertidos de que também correm o mesmo risco de serem cortados da salvação (11.13-22). Eles devem sempre perseverá na fé com temor. A advertência aos crentes gentios em 11.20-23, pelo fato da falha de Israel, é tão válida hoje quanto o foi no dia em que Paulo a escreveu.

(5) As Escrituras estão repletas de promessas de uma restauração de Israel ao aceitarem o Messias. Tal restauração terá lugar ao findar-se a Grande Tribulação, na iminência da volta pessoal de Cristo (ver Is 11.10-12 nota; 24.17-23 nota; 49.22,23 nota; Jr 31.31-34; Ez 37.12-14 nota; Rm 11.26 nota; Ap 12.26 nota).

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A SEGUNDA VINDA DE JESUS ESTUDO (PARTE 2) ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS


A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.

CONTINUAÇÃO.

IX- O QUE ACONTECERÁ NAS NUVENS QUANDO JESUS VIER?
. Jesus encontrará a sua igreja que vem subindo com rapidez da terra.
a)- Então haverá o encontro mais feliz do universo, 1 Jo 3.2
. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
b)- Os limpos de coração e os santificados verão a Deus. Mt 5.8; Hb 12.14
. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
c)- Nós estaremos sempre com o Senhor, 1 Ts 4.17
. depois nós os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
d)- Veremos Cristo na sua glória, - Jo 17.24
. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.

. O momento que Jesus pediria a seu Pai: que os que Ele havia salvo estivesse com Ele, para ver sua glória chegou.
. Que glória perfeita! Que bênção completa! Amém. Ora vem, Senhor Jesus!

X- CONCLUSÃO
. Nesta mensagem nós meditamos sobre:

  • A certeza da vinda de Jesus
  • O tempo da vinda de Jesus
  • Os sinais da vinda de Jesus
  • Jesus voltará pessoalmente
  • O que acontecerá no céu
  • O que acontecerá na terra
  • O que acontecerá nas nuvens

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O TRIBUNAL DE CRISTO

I- TEXTO: 2 Co 5.10
. Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

II- ONDE OCORRERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO? - 1 Ts 4.17
. Depois, nós, os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
a)- De acordo com 1 Ts 4.17, o lugar desse julgamento será nos ares.
b)- Porque naquele tribunal somente farão parte os homens cujos pecados já foi julgado no calvário.
c)- Ali serão julgado não o pecado, mas nossas obras, as quais não tem nada a ver com a salvação; Ef 2.5,8,9
. V. 5- E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos,
. V. 8- Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
.V. 9- Não de obras, para que ninguém se glorie.

III- QUEM SERÁ JULGADO ALI?
a)- Todos os crentes salvos, Rm 14.10,12
.V. 10- Tu, porém, porque julga teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
.V. 12- Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
b)- Tu não será reprovado, não será julgado, pois já foste julgado juntamente com Cristo no gólgota.
c)- Diante do tribunal de Cristo, serão reprovadas as obras e não o obreiro. 1 Co 3.13
.V. 13- Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
d)- Portanto não se trata dos nossos pecados, pois o que Jesus perdoou, Ele não se lembra jamais. Hb 8.12; 10.17
.V. 12- Pois, para com as sua iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
.V. 17- Acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades. Para sempre.
e)- Deus perdoa e lança nossos pecados nas profundezas do mar, Mq 7.19
.V. 19- Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE. (PARTE 3 : FINAL)❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


PERSPECTIVA GERAL

Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais conhecidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à dedicação da igreja (12.7; ver 14.26 nota). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionada em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA). Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quando à profecia, como manifestação do Espírito observe o seguinte:

(a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25,29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. 
(b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO).
 (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3,25,26,31). 
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1 Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29,32; 1 Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1 Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). 
(e) O dom de profecia manifesta segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10) Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 nota: 1 Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5 nota) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1 Tm 4.1 nota), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

(8) Dom de Variedade de Línguas (12.10). No tocante às "línguas" (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: 
(a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., "línguas... dos anjos" (13.1; ver cap. 14 notas; ver também o estudo O FALAR EM LÍNGUAS). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes. (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2,14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2,15,28; Jd 20).
(c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3,27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
(d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em "êxtase" ou "fora de controle" (14.27,28; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.1). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6,13,26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13). 

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O PRIMEIRO TRATADO ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


O PRIMEIRO TRATADO

No Evangelho segundo escreveu Lucas temos o relato de tudo que Jesus começou a fazer e a ensinar no poder do Espírito Santo (Lc 4.1,18). No livro de Atos temos a continuação do relato de como os seus seguidores, no mesmo poder do Espírito Santo, proclamaram o mesmo evangelho, operaram o mesmo tipo de milagre e viveram o mesmo tipo de vida cristã. O Espírito Santo reproduzindo a vida e o ministério de Jesus através da igreja é a principal ênfase teológica do livro da Atos. Este livro poderia muito bem ser chamado "Os Atos do Espírito Santo". Observem os itens abaixo sobre o registro inspirado do Espírito Santo no livro de Atos.

(1) Todo o texto bíblico de Atos, inclusive os da narrativas históricas, tem relevância didática (i.e., ensino) e teológica. Dois fatos confirmam esta verdade. (a) A declaração bíblica de que "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Tm 3.16). (b) A declaração paulina de que as narrativas do AT têm um propósito didático e instrutivo (1 Co 10.11). Ele afirma que essas narrativas são exemplos de relevância prática e teológica para o crente (Rm 15.4). O que é válido às narrativas históricas do AT também o é a Atos.

(2) Os propósitos primários que Lucas tinha em mente ao escrever o livro de Atos eram, portanto, os seguintes: (a) apresentar um padrão definitivo da atividade do Espírito Santo, a ser seguido durante toda a era da igreja; (b) fornecer dados para a formulação de uma doutrina do Espírito Santo; e (c) mostrar como essa doutrina deve relacionar-se com a vida dos crentes em Cristo. Note especificamente dois elementos neste livro que são normativos na teologia e na prática: (i) o registro repetido e harmônico de Lucas das muitas ocasiões em que ocorreu o batismo no Espírito Santo, ou quando os crentes foram cheios do Espírito Santo (ver 2.39 nota; cf. 1.5,8; 2.4; 4.815-17; 9.17; 10.44-46; 13.9,52; 15.8; 19.1-6); (ii) as muitas atividades do Espírito Santo no livro de Atos, que forneceram à igreja os padrões de justiça, de testemunho e do poder de Deus deseja para o seu povo nos últimos dias (i.e., na era da igreja).

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quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A CIDADE DE JERUSALÉM ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄

HISTÓRIA DA CIDADE DE JERUSALÉM.

A primeira referência à cidade de Jerusalém é sem dúvida Gn 14.18, onde Melquisedeque é citado como rei de Salém (i,e., Jerusalém; ver Gn 14.18 nota). 
Na época dos israelitas cruzarem o Jordão para entrarem na terra prometida, a cidade chamava-se "da banda dos jebuseus" (Js 15.8) ou "Jebus" (11.4). 
Deixou de ser capturada durante a conquista de Canaã por Josué e permaneceu em mãos dos cananeus até o tempo em que Davi chegou ao reino. O exército de Davi tomo Jebus de assalto, e Davi fez dela a sua capital (2 Sm 5.5-7; 1 Cr 11.4-7). 
Jerusalém serviu de capital política de Israel durante o reino unido e, posteriormente, do reino Sul, Judá. 
Salomão, sucessor de Davi, edificou o templo do Senhor em Jerusalém (1 Rs 5-8; 2 Cr 2-5; ver o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO), de modo que a cidade também tornou-se o centro religioso de adoração ao Deus do concerto.
Por causa dos pecados de Israel, Nabucodonosor de Babilônia sitiou a cidade em 586 a.C., e finalmente a destruiu juntamente com o templo (2 Rs 25.1-11; 2 Cr 36.17-19).
 Jerusalém permaneceu um montão de ruínas até o retorno dos judeus da Pérsia em 536 a.C. para reedificar tanto o templo quanto a cidade (Ed 3.8-13; 5.1-6.15; Ne 3.4). 
Já nos tempos do NT, Jerusalém voltara a ser o centro da vida política e religiosa dos judeus. Em 70 d.C., porém, depois de frequentes rebeliões dos judeus contra o poder romeno, a cidade e o templo voltaram a ser destruídos.
Quando Davi fez de Jerusalém a sua capital, esta começou a receber vários outros nomes em consonância com a sua índole; nomes como "Sião" (2 Sm 5.7); "a cidade do grande Rei" (Sl 48.2); "cidade de justiça, cidade fiel" (Is 1.26); "a Cidade do SENHOR" (Is 60.14); "O SENHOR Está Ali" (Ez 48.35) e "a cidade de verdade" (Zc 8.3). Alguns desses nomes são proféticos para a futura cidade de Jerusalém.
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA OS ISRAELITAS.
A cidade de Jerusalém tinha um significado especial para o povo de Deus do AT. 
(1) Quando Deus relembrou sua lei diante dos israelitas na fronteira de Canaã, profetizou através de Moisés que, a determinada altura no futuro, Ele escolheria um lugar "para ali pôr o seu nome" (Dt 12.5,11,21; 14.23,24). Esse lugar seria a cidade de Jerusalém (1Rs 11.13; 14.21) onde o templo do Deus vivo foi erigido; por isso, recebeu o nome de: "santa cidade", "a Cidade de Deus", e "a Cidade do SENHOR". 
Três vezes por ano, todo homem em Israel devia ir a Jerusalém, para aparecer "perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos" (Dt 16.16; cf. 16.2,6,11,15). 
(2) Jerusalém era a cidade onde Deus revelava sua Palavra ao seu povo (Is 2.3); era, portanto, "do vale da Visão" (Is 22.1). Era, também, o lugar onde Deus reinava sobre o seu povo Israel (Sl 99.1,2; cf. 48.1-3,12-14). 
Logo, quando os israelitas oravam, eram ordenados a orar "para a banda desta cidade" (1 Rs 8.44; cf. Dn 6.10). As montanhas que cercavam Jerusalém simbolizavam o Senhor rodeando o seu povo com eterna proteção (Sl 125.1,2).
 Em essência, portanto, Jerusalém era um símbolo de tudo quanto Deus queria para o seu povo. Sempre que o povo de Deus se congregava em Jerusalém, todos deviam lembrar-se do poder soberano de Deus, da sua santidade, da sua fidelidade ao seu povo e do seu compromisso eterno de ser o seu Deus. 
(3) Quando o povo de Deus destruiu seu relacionamento com Ele por causa da sua idolatria e de não querer obedecer aos seus mandamentos (ver o estudo A IDOLATRIA E SEUS MALE), o Senhor permitiu que os babilônicos destruíssem Jerusalém, juntamente com o templo. 
Quando Deus permitiu a destruição desse antigo símbolo da sua presença constante entre os seus, estava dando a entender que Ele pessoalmente estava se retirando do seu povo. 
Note que a promessa de Deus, de um "concerto eterno" com seu povo, sempre dependia da condição prévia da obediência deles à sua vontade revelada (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS).
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA A IGREJA CRISTÃ.
A cidade de Jerusalém também era importante para a igreja cristã.
(1) Jerusalém foi o lugar onde nasceu o cristianismo. Ali Jesus foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Foi também em Jerusalém que o Cristo glorificado derramou o Espírito
 Santo sobre os seus discípulos no Pentecostes (At 2).
 A partir daquela cidade, a mensagem do evangelho de Jesus Cristo espalhou-se "até aos confins da terra" (At 1.8; cf. 24.47).
 A igreja de Jerusalém foi a igreja-mãe de todas as igrejas, e a igreja a qual pertenciam os apóstolos (At 1.12-26; 8.1). 
Ao surgir uma controvérsia se os gentios crentes em Jesus tinham de ser circuncidados, foi Jerusalém a cidade onde reuniu-se o primeiro concílio eclesiástico de importância para resolver o assunto (At 15.1-31; Gn 2.1-10).
(2) Os livros do NT reiteram boa parte do significado da Jerusalém do AT, mas com uma nova aplicação: de uma cidade terrena para uma cidade celestial.
 Noutras palavras, Jerusalém, como a cidade santa, já não estava aqui na terra mas no céu, onde Deus habita e Cristo reina à sua destra; de lá, Ele derrama as suas bênçãos; e de lá, Jesus voltará. Paulo fala a respeito de Jerusalém "que é de cima", que é a nossa mãe (Gl 4.26). 
O livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, os crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas "ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial" (Hb 12.22). 
E, ao invés de preparar uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que um dia descerá "do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido" (Ap 21.2; cf. 3.12). 
Naquele grande dia, as promessas do concerto serão plenamente cumpridas: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (Ap 21.3).
 Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu trono, nessa cidade santa (Ap 22.3).
(3) A cidade de Jerusalém terrestre ainda tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaías em 65.17 do seu livro fala de "céus novos e nova terra" (Is 65.17, e em seguida apresenta um "Mas" enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. 
O restante do cap. 65 trata da condições mileniais. Muitos creem que quando Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o seu trono na cidade de Jerusalém.
 Depois do julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), a Jerusalém celestial descerá à nova terra como a sede do reino de Deus (ver Ap 21.2 nota).


sábado, 15 de abril de 2017

A PÁSCOA

OS VOSSOS LOMBOS CINGIDOS, OS VOSSOS SAPATOS NOS PÉS. Esta linguagem figurativa indica a necessidade de obediência irrestrita e imediata da parte do povo de Deus.

CONTEXTO HISTÓRICO

Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a.C., o povo hebreu (posteriormente chamado "judeus") celebra a Páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da sexta-feira santa).
Depois de os descendente de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de quatrocentos anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Suscitou Moisés e o designou como o líder do Êxodo (3 - 4). Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: "Deixa ir o meu povo." Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar "todo primogênito... desde os homens até aos animais" (12.12).

Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com  seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (12.4) Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hb. pesah, que significa "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar"). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação da morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do "Cordeiro de Deus," que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Jo 1.29).

Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados para viajar (12.11). A ordem recebida era para assar o cordeiro e não fervê-lo, e preparar ervas amargas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país. Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (12.29-36).

A PÁSCOA NA HISTÓRIA ISRAELITA

A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria "estatuto perpétuo" (12.14). Era, porém, um sacrifício eficaz. Antes da construção do templo, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão ao Faraó. Assim, de geração em geração, o povo hebreu relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (ver 12.26 nota). Uma vez construído o templo, Deus ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). O AT registra várias ocasiões em que uma Páscoa especialmente relevante foi celebrada na cidade santa (2 Cr 30.1-20; 35.1-19; 2 Rs 23.21-23; Ed 6.19-22).

Nos tempos do NT, os judeus observavam a Páscoa da mesma maneira. O único incidente na vida de Jesus como menino, que as Escrituras registram, foi quando seus pais o levaram a Jerusalém, aos doze anos de idade, para a celebração da Páscoa (Lc 2.41-50). Posteriormente, Jesus ia a cada ano a Jerusalém para participar da Páscoa (Jo 2.13). A última Ceia que Jesus participou com os seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Mt 26.1,2,17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Pascoa, como o cordeiro pascoal (cf. 1 Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que nEle creem.

Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo para se sacrificar o cordeiro em obediência a Dt 16.1-6, a festa judaica contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as famílias ainda se reúnem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas judaicas, e o pai da família narra toda a história do Êxodo.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO
Para os cristãos, a Páscoa contém rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O NT ensina explicitamente que as festas judaicas "são sombras das coisas futuras" (Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redação pelo sangue de Jesus Cristo. Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco.

(1)- O âmago do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt 3.4,5).
(2)- O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho primogênito de cada família; esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (12.13,23,27; Hb 9.22).

(3)- O cordeiro pascoal era um "sacrifício" (12.27) a servi de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente (ver Rm 3.25 nota). Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Pascoa, que foi sacrificado por nós (1 Co 5.7).

(4)- O cordeiro macho separado para morte tinha de ser "sem mácula" (12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46; Hb 4.15).

(5)- Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou da morte física (1 Co 10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte dEle na cruz, foi um sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a Ceia do Senhor como um memorial, "em memória" dEle (1 Co 11.24).

(6)- A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente (12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (12.7,13). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém somente através da "obediência da fé" (Rm 1.5; 16.26).

(7)- O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (12.8). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (ver 13.7 nota; Mt 16.6 nota; Mc 8.15 nota), esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, i.e., o mundo e o pecado (ver 12.15 nota). Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a Deus (ver os estudos A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE, e O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO).

DEUS EM CRISTO JESUS VOS ABENÇOE. 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ

E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mando, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis. Gn 26.3-5

A NATUREZA DO CONCERTO
A Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo em termos de "pacto" ou "concerto". Esta palavra aparece pela primeira vez em 6.18 e prossegue até o NT, onde Deus fez um novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo (ver estudo O ANTIGO E O NOVO CONCERTO). Quando compreendemos o concerto entre Deus e os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que vivamos em nosso relacionamento pactual com Ele.
(1)- O nome especial de Deus, em relação ao concerto, conforme a revelação bíblica, é Jeová (traduzido "SENHOR"; ver 2.4 nota). Inerente neste nome pactual está a benignidade de Deus, sua solicitude redentora pela raça humana, sua contínua presença entre o seu povo, seu propósito de estar em comunhão com os seus e de ser o seu Senhor.
(2)- A divina e fundamental promessa do concerto é a seguinte: "...para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti" (ver 17.7 nota). Desta promessa dependem todas as demais integrantes do concerto. Significa que Deus se compromete firmemente com o seu povo fiel a ser o seu Deus, e que por amor, Ele lhe concede graça, proteção, bondade e bênção (Jr 11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez 11.20; Zc 8.8).
(3)- O alvo supremo do concerto entre Deus e a raça humana era salvar não somente uma nação (Israel), mas a totalidade da raça humana. No caso de Abraão, Deus já lhe prometera que nele "todas as nações da terra" seriam benditas (12.3; 18.18; 22.18; 26.4). Deus estendeu sua graça pactual à nação de Israel a fim de que esta fosse "para luz dos gentios" (Is 49.6; cf. 42.6). Isso cumpriu-se mediante a vinda do Senhor Jesus Cristo como Redentor, quando, então, os cristãos começaram a levar a mensagem do evangelho por todo mundo (Lc 2.32; At 13.46,47; Gl 3.8-14).
(4)- Nos diversos concertos que Deus fez com o ser humano através das Escrituras, há dois princípios atuantes: (a) era somente Deus quem estabelecia as promessas e condições do seu concerto, e (b) cabia ao ser humano aceitar por fé obediente essas promessas e condições. Em certos casos, Deus estabeleceu com muita antecipação as promessas e as responsabilidades de ambas as partes (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS); em tempo algum, porém, o povo conseguiu, junto a Deus, alterar as condições dos concertos para beneficiar-se.
O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO
(1)- Deus, ao estabelecer comunhão com Abraão, mediante o concerto (cap. 15), fez-lhe claramente várias promessas: Deus como escudo e recompensa de Abraão, (15.1), descendência numerosa (15.5) e a terra de Canaã como sua herança (15.7; ver 15.6 nota; 17.8 nota; cf.12.1-3; ver o estudo A CHAMADA DE ABRAÃO).
(2)- Deus conclamou Abraão a corresponder a essas promessas por fé, aceitá-las, e confiar nEle como seu Senhor. Por Abraão assim fazer, Deus o aceitou como justo (15.6) e foi confirmado mediante comunhão pessoal com Ele.
(3)- Não somente Abraão precisou, de início, expressar sua fé para a efetuação do concerto, como também Deus requereu que, para a continuação das bênçãos do referido concerto, Abraão devia, de coração, agradar a Deus, através de uma vida de obediência. (a) Deus requereu que Abraão andasse na sua presença e que fosse "perfeito" (ver 17.1 nota). Noutras palavras, se a sua fé não fosse acompanhada de obediência (Rm 1.5), ele estaria inabilitado para participar dos eternos propósitos de Deus. (b) Num caso especial, Deus provou a fé de Abraão ao ordenar-lhe que sacrificasse seu próprio filho, Isaque (22.1,2). Abraão foi aprovado no teste e, por conseguinte, Deus prometeu que o seu pacto com ele (Abraão) ia continuar (ver 22.18 nota). (c) Deus informou diretamente a Isaque que as bênçãos continuariam imutáveis e que seria transferida para ele porque Abraão foi obediente e guardou os seus mandamentos (26.4,5).
(4)- Deus ordenou diretamente a Abraão e aos seus descendentes que circuncidassem cada menino nascido na sua família (17.9-13). O Senhor determinou que cada criança do sexo masculino não circuncidada fosse excluída do seu povo (17.14) por violação do concerto. Noutras palavras, a desobediência a Deus levaria à perda das bênçãos do concerto.
(5)- O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um "concerto perpétuo" (17.7). A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente. Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas promessas. Por exemplo, a promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24.5; Jr 31.32); Por isso, Israel foi levado para o exílio na Assíria (2 Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado para o cativeiro em Babilônia (2 Rs 25.2; 2 Cr 36; Jr 11.1-17; Ez 17.16-21).
O CONCERTO DE DEUS COM ISAQUE
(1)- Deus procurou estabelecer o concerto abraâmico com com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão (17.21). Noutras palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai Abraão: ele, também, precisava aceitar pela fé as promessas de Deus. Somente então é que Deus diria: "Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente" (26.24). 
(2)- Durante os vinte primeiros anos do seu casamento, Isaque e Rebeca não tiveram filhos (25.20,26). Rebeca permaneceu estéril até que Isaque orou ao Senhor, pedindo que sua esposa concebesse (25.21). Esse fato demonstra que o cumprimento do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela ação graciosa de Deus, em resposta à oração e busca da sua face (ver 25.21 nota).
(3)- Isaque também tinha de ser obediente para continuar a receber as bênçãos do concerto. Quando uma fome assolou a terra de Canaã, por exemplo, Deus proibiu Isaque de descer ao Egito, e o mandou ficar onde estava. Se obedecesse a Deus, teria a promessa divina: "...confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai" (26.3; ver 26.5 nota).
O CONCERTO DE DEUS COM JACÓ
(1)- Isaque e Rebeca tinham dois filhos: Esaú e Jacó. Era de se esperar que as bênção do concerto fossem transferidas ao primogênito, i,e., Esaú. Deus, porém, revelou a Rebeca que seu gêmeo mais velho serviria ao mais novo, e o próprio Esaú veio a desprezar a sua primogenitura (ver 25.31 nota). Além disso ele ignorou os padrões justos dos seus pais, ao casar-se com duas mulheres que não seguiam ao Deus verdadeiro. Em suma:Esaú não demonstrou qualquer interesse pelas bênçãos do concerto de Deus. Daí, Jacó, que realmente aspirava às bênçãos espirituais futuras, recebeu as promessas no lugar de Esaú (28.13-15).
(2)- Como no caso de Abraão e de Isaque, o concerto com Jacó requeria "a obediência da fé" (Rm 1.5) para a sua perenidade. Durante boa parte da sua vida, esse patriarca serviu-se da sua própria habilidade e destreza para sobreviver e progredir. Mas foi somente quando Jacó, finalmente, obedeceu ao mandamento e à vontade do Senhor (31.13), no sentido de sair de Herã e voltar à terra prometida de Canaã e, mais expressamente, de ir a Betel (35.1-7), que Deus renovou com ele as promessas do concerto feito com Abraão (35.9-13); Para mais a respeito do concerto, ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS).

O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém! 2 Tm 4.22

quinta-feira, 13 de abril de 2017

SENHOR MEU, E DEUS MEU


SENHOR MEU, E DEUS MEU

As Escrituras declaram que Jesus é Deus. Este é o alicerce da fé cristã e da máxima importância para a nossa salvação. Se Cristo não fosse Deus, não poderia ter feito a expiação pelos pecados do mundo. A divindade de Jesus Cristo é demonstrada pelos seguintes fatos:

(1)- Os nomes divinos são atribuídos a Ele, nas Escrituras: (a) Deus (Jo 20.28; Hb 1.8; Rm 9.5; Tt 2.13; Is 9.6); (b) o Filho de Deus (5.25; Mt 1616,17; 8.29; 27.40,43; Mc 14.61,62; Lc 22.70; (c) o Primeiro e o Último (Ap 1.17; Is 41.4); (d) o Santo (At 3.14; Os 11.9); (e) o Senhor (At 9.17; Lc 2.11; At 4.33; 16.31); (f) Senhor de todos e Senhor da glória (At 10.36; 1 Co 2.8; Sl 24.8-10).

(2)- Culto divino é prestado a Cristo (5.23;13.13; 20.28; Mt 14.33; Lc 5.8) e orações lhe são dirigidas (1 Co 1.2; 2 Co 12.8,9; At 7.59).

(3)- Funções divina são atribuídas a Cristo: (a) Criador do universo (1.3; Cl 1.16; Hb 1.8,10; Ap 3.14); (b) preservador de todas as coisas (Hb 1.3; Cl 1.17); (c) perdoador dos pecados (Mc 2.5,10; Lc 7.48-50); (d) doador da vida ressurreta (5.28,29; 6.39-44); (e) juiz de todos os homens (5.21-23; 2 Tm 4.1; Mt 25.31-46; At 17.31); (f) doador da salvação (5.24-26; 6.47;10.28; 17.2).

(4)- O NT atribui a Cristo declarações do AT referentes a Jeová. Compare Sl 102.24-27 com Hb 1.10-12; Jr 17.10 com Ap 2.23; Is 8.13,14 com 1 Pe 2.7,8; Sl 23.1 com Jo 10.11; Ez 34.11,12 com Lc 19.10.

(5)- O nome Jesus Cristo está associado com o de Deus Pai (14.1,23; 2 Co 13.13; Mt 28.19; Rm 1.7; Cl 2.2; 1 Ts 3.11; Tg 1.1; Ap 5.13; 7.10; Jl 2.32; At 2.21).

(6)- Sua impecabilidade e sua santidade dão testemunho da sua divindade (Lc 1.35; 2 Co 5.21).

(7)- Foi declarado Filho de Deus pela sua ressurreição (Rm 1.4). Estas provas conclusivas da divindade de Cristo significam que o crente deve portar-se diante de Cristo, exatamente da mesma maneira que se porta diante de Deus Pai. O crente deve crer nEle, reverenciá-lo e adorá-lo, orar a Ele, servi-lo e amá-lo (ver também 1.1 nota; Mc 1.1 nota sobre a Trindade).

A graça seja com todos vós. Amém!
Hb 13.25

quarta-feira, 12 de abril de 2017

A VOSSA SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR


OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO
Como crentes salvos pela graça, devemos concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a perdemos.
(1)- Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos, mas por meio da graça de Deus e do poder do Espírito Santo que nos foram outorgados (ver o estudo FÉ E GRAÇA).
(2)- A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao pecado e atender os desejos do Espírito Santo em nosso íntimo.
 Isso envolve um esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os meios determinados por Deus para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de Cristo. Sendo assim, concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na importância da santificação (ver Gl 5.17 nota; ver o estudo AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO).
(3)- Operamos a nossa salvação, chegando cada vez mais perto de Cristo. (ver Hb 7.25 nota) e recebendo seu poder para querer e efetuar a boa vontade de Deus (ver v. 13 nota). 
Deste modo, somos "cooperadores de Deus" (1 Co 3.9) para a nossa completa salvação no céu.
(4)- Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve ser feito "com temor e tremor" (ver a próxima nota).

TEMOR E TREMOR
Na salvação efetuada por Cristo, Paulo vê lugar para "temor e tremor" da nossa parte. 
Todo filho de Deus deve possuir um santo temor que faça tremer diante da Palavra de Deus (Is 66.2) e o leve a desviar-se de todo mal (Pv 3.7;8.13). 
O temor (gr. phobos) do Senhor não é de conformidade com a definição frequentemente usada, a mera "confiança reverente", mas inclui o santo temor do poder de Deus, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e das consequência desse pecado (cf. Êx 3.6; Sl 119.120; Lc 12.4,5). 
Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de Deus, de sua bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação (cf. Sl 5.7; 85.9; Pv 14.27; 16.6; ver o estudo O TEMOR DO SENHOR).

DEUS EM CRISTO JESUS TE ABENÇOA. AMÉM!

terça-feira, 11 de abril de 2017

A FÉ DOS SANTOS


A FÉ QUE... FOI DADA AOS SANTOS

Os fiéis em Cristo Jesus têm o solene encargo de "batalhar" pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1.27; Cf. 1 Tm 1.18; 6.12).
(1)- "A fé", aqui, significa o evangelho proclamado por Cristo Jesus nosso Senhor e os apóstolos. É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Toda via, "a fé" é mais do que a verdade objetiva. É, também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1.9-11; 1 Tm 1.5). É um reino que se manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes (ver o estudo O REINO DE DEUS), a fim de proclamarem o evangelho a todas as nações (Mc 16.15-17; ver 1Ts 1.5 nota) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2.22; 14.3; Rm 15.19; Hb 2.4 nota; ver estudo SINAIS DOS CRENTES).
(2)- A palavra "batalhar" (gr. epagonizomai) descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", "estar sob muita pressão", ou "travar uma luta". Devemos esforçar-nos aos máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do evangelho (Cf. 2 Tm 4.7).
(3)- Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo Jesus e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5.47 nota; ver estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). Quem é leal a Cristo Jesus e à fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas.

JESUS CRISTO ESTA VOLTANDO. AMÉM!