EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MORTIFICARDES AS OBRAS DO CORPO


Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus (Rm 8.13,14).
MORTIFICARDES AS OBRAS DO CORPO
Paulo salientou a necessidade da guerra contínua contra tudo que tentar limitar a obra de Deus em nossa vida (cf. 6.11-19), porque o pecado sempre sempre se esforça para reconquistar o seu controle sobre nós.
1. Esse conflito espiritual, embora seja dirigido contra Satanás e todas as hostes espirituais (Ef 6.12), é, antes de tudo, contra as paixões e desejos da "carne", i.e., da natureza humana pecaminosa (Gl 5.16-21; Tg 4.1; 1 Pe 2.11). Como crentes, devemos sempre decidir o seguinte: não ceder aos desejos pecaminosos, e sim aos ditames da natureza divina, da qual somos participantes (Gl 5.16,18 2 Pe 1.4).
2. O fato de o crente não pôr um fim às ações pecaminosas do corpo resulta em morte espiritual (vv. 6.13) e perda da herança no reino de Deus (Gl 5.19-21). A palavra "morrereis" (v. 13) significa que um cristão pode passar da vida espiritual para a morte espiritual. Assim, a vida de Deus que recebemos ao nascer de novo (Jo 3.3-6) pode se apagada na alma do crente que se recusa a mortificar, pelo poder do Espírito, os atos pecaminosos do corpo.
ESSES SÃO FILHOS DE DEUS
Aqui, Paulo mostra a base da certeza da salvação. Se estamos fielmente mortificando as ações pecaminosas do corpo (v. 13), estamos sendo guiados pelo Espírito. Todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus.
GUIADOS PELO ESPÍRITO DE DEUS
O Espírito Santo habita no crente como filho de Deus, a fim de levá-lo a pensar, falar e agir de conformidade com a Palavra de Deus.
1. Ele orienta o crente, principalmente, por impulsos que:
a. são exortações interiores para o crente cumprir a vontade de Deus e mortificar as obras pecaminosas do corpo 9v. 13; Fp 2.13; Tt 2.11,12);
b. estão sempre em harmonia com as Escrituras (1 Co 2.12,13; cf. 2 Pe 1.20,21);
c. visam a dar orientação na vida (Lc 4.1; At 10.19,20; 16.6,7);
d. opõem-se aos desejos pecaminosos oriundos da tendências naturais do crente (Gl 5.17,18; 1 Pe 2.11);
e. têm a ver com a culpa do pecado, o perdão da justiça de Cristo e o juízo divino contra o mal (Jo 16.8-11);
f. exortam o crente a perseverar na fé e o adverte contra a apostasia da sua fé em Cristo (v. 13; Hb 3.7-14);
g. enfraquecem à medida que o crente deixa de obedecer aos apelo do Espírito (1.28; Ef 4.17-19,30,31; 1 Ts 5.19);
h. resultam em morte espiritual quando rejeitados (vv. 6.13); e
i. resultam em vida espiritual e em paz quando obedecidos (vv. 6.10,11,13; Gl 5.22,23).
2. Os avisos ou a voz interior do Espírito vêm através de:
a. ler a Palavra de Deus (Jo 14.26; 15.7,26; 16.13; 2 Tm 3.16,17);
b. orar fervorosamente (8.26; At 13.2,3);
c. ouvir a pregação e ensino sadios e santos (2 Tm 4.1,2; Hb 13.7,17);
d. exercitar as manifestações do Espírito (ver 1 Co 12.7-10; 14.6); e
e. acatar os conselhos (Ef 6.1; Cl 3.20).

SE CONFESSARES... E EM TEU CORAÇÃO CRERES


Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação (Rm 10.10).

SE CONFESSARES... E EM TEU CORAÇÃO CRERES
As coisas essenciais à salvação estão resumidas neste trecho. Centralizam-se na fé, no senhorio de Cristo e na sua ressurreição corporal. A fé deve estar no coração, que aqui abrange as emoções, o intelecto e a vontade, afetando a personalidade inteira.
A fé deve, também, envolver uma decisão pública por Cristo como Senhor, tanto em palavras como em ações (ver o estudo FÉ E GRAÇA).

CONFESSARES AO SENHOR JESUS
O mais antigo credo ou confissão da igreja do NT não trata de Jesus como Salvador, mas Jesus como Senhor (cf. At 8.16; 19.5; 1 Co 12.3). Jesus Cristo é especificamente chamado "Salvador" 16 vezes no NT, e "Senhor" mais de 450 vezes.
1. O ensino atual, nalguns círculos evangélicos, de que Jesus pode ser o Salvador de alguém, sem ter que ser seu Senhor, não se acha em nenhuma parte do NT. Ninguém pode aceitar Jesus como Salvador sem também aceitá-lo como Senhor (10.9).
Esse é um elemento essencial da pregação apostólica (At 2.36-40).

2. "Senhor" (gr. kyrios) significa aquele que tem o poder, domínio, autoridade e o direito de mandar. Confessar Jesus como Senhor é declarar que Ele é igual a Deus (v. 13; Jo 20.28; At 2.36; Hb 1.10), e digno do poder (Ap 5.12), da adoração (Fp 2.10,11), da confiança (b 2.13), da obediência (Hb 5.9) e da oração (At 7.59,60; 2 Co 12.8).

3. Quando os crentes no Nt chamavam Jesus de "Senhor", não se tratava de mera profissão de fé, ou uma simples repetição, mas de uma atitude sincera e interna do coração (cf. 1 Pe 3.15), pela qual colocavam Cristo como único e supremo Senhor sobre a totalidade das suas vidas (Lc 6.46-49; Jo 15.14). 
Jesus precisa ser aceito como Senhor dos assuntos espirituais, no lar e na igreja, bem como em todas as áreas da vida, inclusive a intelectual, a financeira, a educação, a recreativa, a vocacional, etc. (12.1,2; 1 Co 10.31).

DEUS O RESSUSCITOU DOS MORTOS
Quem nega a ressurreição corporal de Jesus Cristo não tem o direito legítimo de dizer que é cristão; continua um incrédulo, uma vez que a morte e a ressurreição de Cristo é o evento central na salvação (1.4; 4.25; 5.10,17; 6.4-10; 8.11,34).