EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 15 de agosto de 2015

SEGUI... A SANTIFICAÇÃO

  
Ser santo é estar separado do pecado e consagrado a Deus. É ficar perto de Deus, ser semelhante a Ele, e, de todo o coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão. Acima de todas as coisas, a santidade é a prioridade de Deus para o seus seguidores (Ef 4.21-24).
(1) A santidade foi o propósito de Deus para seu povo quando Ele planejou sua salvação em Cristo (Ef 1.4).
(2) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30).
(3) A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele se entregou por eles na cruz (Ef 5.25-27).
(4) A santidade é o propósito de Deus, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o Espírito Santo (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef 2.10).
(5) Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (2 Tm 2.20,21).
(6) Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com Deus (Sl 15.1,2).
(7) Sem santidade, ninguém verá o Senhor (v. 14; Mt 5.8).
(8) Os filhos de Deus são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com Cristo na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 1.30), pelo sangue de Cristo (1 Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do Espírito Santo no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1 Co 6.11; 1 Pe 1.2; 2 Ts 2.13).
(9) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com Cristo (ver Jo 15.4 nota), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça a Palavra de Deus (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de Deus (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de Deus (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 5.18).

SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI


Em 18.15-17, o Senhor Jesus Cristo expõe o método de restauração espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a pecar contra outro membro da igreja. 
Negligenciar este ensino de Cristo, levará os crentes à transigência com o pecado e logo mais essa igreja deixará de ser um povo santo de Deus (cf. 1 Pe 2.9; ver Mt 5.13 nota).

(1) O propósito da disciplina eclesiástica é manter a reputação de Deus (6.9; Rm 2.23,24), proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da igreja (1 Co 5.6,7; 2 Jo 7-11) e procurar salvar a alma do crente desgarrado e restaurá-lo à semelhança de Cristo (18.15; Tg 5.19,20).

(2) Primeiramente deve-se  lidar com o transgressor e repreendê-lo em particular. Se ele atender, deverá ser perdoado (v. 15). Se o transgressor recusar atender ao seu irmão na fé (vv. 15,16), e a seguir fizer o mesmo ao ser avisado por um ou dois membros, juntos (v. 16), e por fim recusar, também, atender à igreja local, deve ser considerado "como um gentio e um publicano", e, como alguém que está fora do reino de Deus, separado de Cristo e caído da graça (Gl 5.4). 
Não tem condições de ser membro da igreja e deve ser desligado da comunhão da mesma.

(3) A conservação da pureza da igreja deve ser mantidas não somente nas áreas do pecado e da imoralidade, como também em caso de heresia doutrinária e da infidelidade à fé histórica do NT (Gl 1.9).
(4) ensinam que a disciplina eclesiástica deve ser exercida num espírito de humildade, de amor, de pesar e de auto-exame (ver 22.37 nota; 2 Co 2.6,7; Gl 6.1).

(5) Pecados de imoralidade sexual na igreja devem ser tratados de conformidade com 1 Co 5.1-5 e 2 Co 2.6-11. Nesses tipos de pecados graves, a igreja toda deve tratar o culpado com pesar e lamento (1 Co 5.2) disciplinando o transgressor o suficiente (2 Co 2.6) e excluindo-o da igreja (1 Co 5.2,13). 
Posteriormente, após um período de evidente arrependimento, o disciplinado poderá ser perdoado, receber outra vez o amor dos irmãos e ser restaurado à comunhão (2 Co 2.6-8).

(6) Os pecados de um obreiro devem ser, primeiro, tratados em particular e, a seguir, comunicados à igreja, pois está escrito: "repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tm 5.19,20; Gl 2.11-18).

(7) Os dirigentes de igrejas locais devem sempre lembrar-se da responsabilidade de "apascentar a igreja". 
O Senhor requererá deles uma prestação de contas "do sangue de todos" (At 20.26) que se perderem, porque os ditos líderes não cuidaram de sua restauração, disciplina ou exclusão, segundo a vontade e o propósito de Deus (cf. Ez 3.20,21; At 20.26,27; ver Ez 3.18 nota).