EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O DIA DO SENHOR


O DIA DO SENHOR
O "Dia do Senhor" refere-se, normalmente, não a um dia de 24 horas, mas a um extenso período de tempo durante o qual os inimigos de Deus são derrotados (Is 2.12-21; 3.9-16; 34.1-4; Jr 46.10; Jl 1.15 - 2.11,28; 3.9,12-17; Am 5.18-20; Zc 14.1-3), vindo a seguir o reino terrestre de Cristo (Sf 3.14-17; Ap 20.4-7).
1. Esse "Dia" começa quando o juízo e tribulação divinos e diretos, caírem sobre o mundo, no fim desta era (v.3). O período da tribulação está incluso no "Dia do Senhor" (Ap 6-19; ver 6.1 nota). Essa ira de Deus culmina com a vinda de Cristo para destruir todos os ímpios (Jl 3.14; ver Ap 16.16 nota; 19.11-21).
2. Segundo parece, o Dia do Senhor começa num momento em que as pessoas estão confiante na paz e na segurança, são os incrédulos que estarão dizendo: "Há paz e e segurança". Isso talvez signifique que o mundo estará numa expectativa e esperança de paz.  O "Dia do Senhor", trazendo tribulação mundial, lhes sobrevirá repentinamente, destruindo qualquer esperança de paz e segurança. (v.3)
3. O "Dia" não surpreenderá os crentes como um ladrão de noite, porque eles foram destinados à salvação, e não à ira, e estão alertas, espiritualmente vigilantes e vivendo na fé, no amor e na justiça (vv. 4-9).
4. Os crentes serão livres da "ira futura" (1.10 nota) pelo Senhor Jesus Cristo (v.9), quando Ele vier nas nuvens para arrebatar sua igreja e levá-la ao céu (cf. 4.17; ver Jo 14.3 nota; Ap 3.10 nota; ver o estudo O ARREBATAMENTO DA IGREJA).
5. O Dia do Senhor terminará depois do reino milenar de Cristo (Ap 20.4-10), na ocasião da criação do novo céu e da nova terra (cf. 2 Pe 3.13; Ap 21.1).
COMO O LADRÃO DE NOITE
A metáfora sobre o ladrão de noite significa que o tempo do início do Dia do Senhor é incerto e imprevisto. Não há maneira de prever a sua data (ver Mt 24.42-44, notas sobre o ensino do Senhor a respeito do tempo inesperado da sua vinda para buscar a igreja).

POR HUMILDADE


POR HUMILDADE
Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia.
A Bíblia, no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade.
1. A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito a Deus e ao próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6).
2. Devemos ser humilde porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de Cristo (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de Deus para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de Deus e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16).
 3. A presença de Deus acompanham aqueles que andam em humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada aos humildes, mas Deus resiste aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos filhos de Deus servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19).
4. Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3).
5. O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da auto-estima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17).

OS SOFRIMENTOS DE PAULO


O Espírito Santo, através das palavras de Paulo, revela-nos a angústia e o sofrimento de uma pessoa totalmente dedicada a Cristo, à sua Palavra e à causa em prol da qual Ele morreu.
Paulo comungava com os sentimentos de Deus e vivia em sintonia como o coração e os sofrimentos de Cristo. Ele fala em:
1. "Muitas tribulações" enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22);
2. sua aflição no "espírito", por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16);
3. servi ao Senhor com "lágrimas" (2.4);
4. advertir a igreja "noite e dia com lágrimas", durante um período de três anos, por causa da perdição das almas, pela distorção do evangelho por falsos mestres, contrários à fé bíblica apostólica (At 20.31 ver o estudo OS PASTORES E SEU DEVERES);
5. sua grande tristeza ao separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da tristeza deles (At 21.13);
6. a "grande tristeza e contínua dor" no seu coração, por causa da recusa dos seus "patrícios" em aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3; 10.1);
7. as muitas provações e aflições que lhe advieram por causa do seu trabalho para Cristo (4.8-12;11.23-29; 1 Co 4.11-13);
8. seu pesar e angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2.1-3; 12.21; 1 Co 5.1,2; 6.8-10);
9. sua "muita tribulação e angústia do coração", ao escrever àqueles que abandonavam a Cristo e ao evangelho verdadeiro (2.4);
10. seus gemidos, por causa do desejo de estar com Cristo e livre do pecado e das preocupações deste mundo (5.1-4; Cf. Fp 1.23);
11. suas tribulações "poe fora e por dentro", por causa de seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (7.5; 11.3,4);
12. o "cuidado" que o oprimia cada dia, por causa do seu zelo por "todas as igrejas" (v. 28);
13. o desgosto consumidor que sentia quando um cristão passava a viver em pecado (v. 29);
14. o desgosto de proferir um "anátema" sobre aqueles que pregavam outro evangelho, diferente daquele revelado no NT (Gl 1.6-9);
15. suas "dores de parto" para restaurar os que caíram da graça (Gl 4.19; 5.4);
16. seu choro por causa dos inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18);
17. sua "aflição e necessidade", pensando naqueles que podiam decair da fé (1 Ts 3.5-8);
18. suas perseguições por causa da sua paixão pela justiça e pela piedade (2 Tm 3.12);
19. sua lastimável condição ao ser abandonado pelos crentes da Ásia (2 Tm 1.15); e
20. seu apelo angustiado a Timóteo para que guarde fielmente a fé genuína, ante a apostasia vindoura (1 Tm 4.1; 6.20; 2 Tm 1.14).

O FEZ PECADO POR NÓS


O FEZ PECADO POR NÓS
As Escrituras não declara em nenhum lugar que Cristo foi "pecador". Ele sempre permanece como o imaculado Cordeiro de Deus. Cristo tomou, sim, nossos pecados (Is 53.10). Jesus, ao sofrer o nosso castigo na cruz, tornou possível a Deus perdoar os pecadores, sem violar sua própria justiça (Is 53.5; Rm 3.24-25 notas).
NÓS... FEITOS JUSTIÇA DE DEUS
1. "Justiça" não se refere aqui à justiça legalista, mas à justiça experimental do crente como nova criatura, i.e., quanto ao seu caráter e estado moral, que se fundamenta em sua fé em Cristo e dela flui (Fp 3.9; ver Rm 3.21 nota; 4.22 nota). O contexto total desta passagem (vv. 14-21) diz respeito ao crente viver para Cristo (v. 15), controlado pelo "amor de Cristo" (v. 14), tornar-se "nova criatura" em Cristo (v. 17) e desempenhar o ministério da reconciliação como representante de Deus e da sua justiça na terra (vv. 18-20; ver 1 Co 1.30 nota sobre Jesus Cristo como a justiça do crente).
2. A justiça de Deus é manifestada e experimentada neste mundo pelo crente, quando este permanece em Cristo. Somente à medida em que vivemos em união e comunhão com Cristo é que nos tronamos justiça de Deus (ver Jo 15.4,5; Gl 2.20 nota; 1 Jo 1.9).