EVANGELHO DE JESUS CRISTO

domingo, 1 de novembro de 2015

ELE FIRMARÁ UM CONCERTO... POR UMA SEMANA


O estabelecimento do concerto entre "o príncipe, que há de vir" (v. 26) e Israel marca o início da septuagésima semana, os últimos sete anos da presente era. Aqui, a Bíblia ensina o seguinte:
1. O príncipe que fará o concerto com Israel é o anticristo, mas ainda camuflado naquela ocasião (cf. 2Ts 2.3-10; 1 Jo 2.18).
O anticristo certamente negociará um tratado de paz entre Israel e seus inimigos no tocante à disputa territorial (11.39).
2. Na metade dos sete anos (i.e., após três anos e meios), o príncipe romperá seu concerto com Israel, declarar-se-á Deus, apoderar-se-á do templo em Jerusalém, proibirá a adoração ao Senhor (cf 2 Ts 2.4) e assolará a Palestina. Reinará por três anos e meio (Ap 11.1,2; 13.4-6; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO).
3. A importância profética da "abominação" da desolação será conhecida somente pelos santos de Deus (12.10,11). Jesus disse que os crentes devem estar atentos a esse sinal determinante, pois assinalará o começo da contagem regressiva de três anos e meio até à sua vinda em glória (ver Mt 24.15). Os crentes do período da tribulação, por sua atenção a esse sinal, poderão perceber quão próxima estará a volta de Cristo (Mt 24.33; ver o estudo A GRANDE TRIBULAÇÃO).
A vinda do Messias (2 Ts 2.8; Ap 19.11-20) ocorrerá no fim dos sete anos, i.e., o segundo período de três anos e meio. O Apocalipse confirma essa cronologia ao declarar duas vezes que o Anticristo (i.e., "a besta") terá poder somente durante quarenta e dois meses (Ap 11.1,2; 13.4-6). Daniel declara mais tarde, outra vez, que haverá um período de três anos e meio ("um tempo... tempos, e metade de um tempo") entre o começo da grande tribulação e o seu fim (12.7).
4. Nos três anos e meio destinados ao anticristo, Jerusalém continuará a ser pisada pelos gentios (Ap 11.2).
5. A "abominação desoladora" é o sinal inconfundível de que a grande tribulação já começou (12.11; Mt 24.15-21; cf. Dt 4.30,31; Jr 30.5-7; Zc 13.8,9).
6. A tribulação e o domínio do anticristo terminarão quando Cristo vier com poder e glória para julgar os ímpios (Mt 25.31-46), para destruir o anticristo e para começar seu reino milenar (Jr 23.5,6; Mt 24.27,30).
SOBRE A ASA DAS ABOMINAÇÕES VIRÁ O ASSOLADOR
Cristo referiu-se à visão de Daniel quando disse: "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel... " (Mt 24.15). Estas palavras de Jesus podem referir-se à futura destruição do templo de Jerusalém pelo Anticristo (cf. 2 Ts 2.3,4; Ap 13.14,15; ver o estudo O PERÍODO DO ANTICRISTO).

FAZE-ME SABER OS TEUS CAMINHOS


Assim como Moisés (Êx 33.13), o salmista ansiava intensamente por conhecer os caminhos de Deus. 
É possível o crente conhecer algo das obras de Deus. (Sl 103.7), mas nunca realmente realmente conhecer a Deus ou entender os seus caminhos (i.e., os princípios da sabedoria por meio dos quais Ele opera em nós e nos guia). Os princípios básicos para conhecermos os caminhos de Deus, segundo este salmo, são os seguintes:
1. Devemos ter um desejo sincero de conhecer os retos caminhos de Deus e à verdade da sua Palavra (v.4).
2. Precisamos estar dispostos a esperar em Deus "todo o dia" devemos perseverar firmemente na fé enquanto esperamos (v.5).
3. Devemos com humildade obedecer a Deus (v.9), ter sempre um caráter segundo a vontade de Deus (v.10) e temer ao Senhor (vv. 12-14).
4. Visto que o pecado é um obstáculo para se conhecer a Deus e seus caminhos, precisamos abandonar o pecado e sermos purificados e perdoados (vv. 4-8). "Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá" (66.18; cf. 1 Jo 2.1-6).
5. Contratempos na vida não são primeiramente um sinal de desagrado de Deus (cf. 34.19). Conhecer a Deus e seus caminhos pode resultar em sofrimentos e perdas, que do contrário não teríamos tido (e.g., At 14.22; 20.22,23). O exemplo ímpar dessa verdade é o próprio Jesus, que obedeceu perfeitamente à vontade de Deus, no entanto sofreu tristeza, traição e a cruz. O crente, que permanece na vontade de Deus, deve contar com isso (Mt 10.24).

GRANDE PROSTITUTA


UM DOS SETE ANJOS... FALOU COMIGO, DIZENDO-ME
Os capítulos 17,18 retratam a queda da grande Babilônia (16.19).
1. A Babilônia (v.5) simboliza a totalidade do sistema mundial dominado por Satanás, que promove a iniquidade na política, na religião e no comércio (ver Jr 50.1 nota; 51.1 -64 nota).
2. Babilônia será totalmente destruída durante os últimos três anos e meio desta era. A Babilônia religiosa (i.e., a prostituta) será destruída pelo anticristo (vv. 16,17), ao passo que a Babilônia política será destruída por Cristo na sua vinda (19.11-21).
GRANDE PROSTITUTA
Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata. Na Bíblia, oa termos prostituição e adultério, quando empregados figuradamente, normalmente denotam apostasia religiosa e infidelidade a Deus (Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18; Tg 4.4), e significam um povo que professa servir a Deus enquanto, na realidade, adora e serve a outros deuses. Note o nítido contraste entre a grande prostituta e a esposa do Cordeiro (19.7,8).  A prostituta é súdita de Satanás; a esposa é súdita de Cristo. Satanás veste a prostituta (v.4; Deus veste a esposa do cordeiro (19.8). A morte eterna é a porção da prostituta; a glória é o destino da esposa.
Concernente a esta falsa religião:
1. A prostituta rejeitará o evangelho de Cristo e dos apóstolos, o poder da piedade (2 Tm 3.5; 4.3; Mt 24.24).
2. Ela se alinhará com os poderes e a filosofia de "Babilônia", i.e., o estilo de vida do mundo com sua imoralidade (v. 2; 3.16). Os poderes políticos e religioso se unirão para apoderar-se do controle espiritual das nações (v. 18).
3. Seus líderes perseguirão os verdadeiros seguidores de Cristo (v. 6). Ela será uma miscelânea de religiões e credos, sem preocupação com a doutrina bíblica. Seus principal interesse estará na conquista das massas e na adoção dos seus sistemas, valores e objetivos religiosos. Ela se tornará "morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo" (18.2; cf. Is 47.12,13).
4. A todos os verdadeiros crentes se lhes ordena que saiam de "Babilônia", para que não sejam condenados com ela.
5. Deus fará com que o anticristo a destrua (ver v. 16 nota).
O nome "Babilônia" provém de "Babel", que simboliza a religião falsa, a feitiçaria, a astrologia e a rebelião contra Deus (Gn 10.8-10; 11.4; Is 47.13).