EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

OUVINDO EU TAL COISA


A reação de pesar de Esdras, acompanhada de oração, é um exemplo típico da ansiedade e aflição que todos os verdadeiros ministros de Deus devem sentir ao verem o povo de Deus conformar-se com os costumes mundanos e ímpios.
1. Esdras ficou atônito, envergonhado e profundamente entristecido por causa do pecado do povo (vv. 3-6; ver 1 Sm 15.35; Jr 9; 2 Co 11.29).
2. Esdras tinha uma profunda percepção da glória, justiça e amor de Deus, que o povo desprezava (vv. 3,5; 10.1; ver também a oração de Neemias, em Nm 9 e, Daniel, em Dn 9).
3. Esdras orou a Deus com humildade e com lágrimas (vv. 3.5; 10.1).
4. Esdras identificou-se com aqueles por quem ele orava, mediante a expressão "nossas iniquidades" e "nossas culpas" (vv. 6-15). Sentia, mais do que todos eles, a vergonha e a culpa da nação (cf. Is 53.12).
5. Esdras sabia que a graça e a misericórdia que Deus demonstrava para com o povo que retornara, reavivando a sua esperança e visão quanto ao futuro, levantando a Casa de Deus das ruínas, e provendo-lhes um muro de proteção, estavam agora em risco, por causa da desobediência do povo à Palavra de Deus (vv. 8-15).
6. Esdras tinha plena consciência da misericórdia e graça de Deus e, portanto, aguardava o perdão e a renovação espiritual do povo (vv. 8,9,12-14).
7. Finalmente, a aflição de Esdras atraiu outros que "tremiam das palavras do Deus de Israel" (v. 4) e compreendiam as consequências desastrosas que o pecado traria ao povo com suas famílias (vv. 7.13-15).

O TEMPLO DE SALOMÃO (PARTE 1)


O AT dedica muita atenção ao templo, por causa da sua vital importância na preservação da verdadeira fé em Israel e sua comunhão co Deus. ver Êx 25.9, nota sobre o significado do tabernáculo e suas interpretações tipológicas ante o novo concerto; segue-se o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO.
HISTÓRIA DO TEMPLO
1. O percursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25 - 27; 30.36 - 38; 39.32 - 40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1 Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1 Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém (ver o estudo A CIDADE DE JERUSALÉM, em breve).
2. Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8,18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acas removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21,24). Seu filho Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1,8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente Deus permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2 Rs 25.13-17; 2 Cr 36.18,19).
3. Cinquenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do Templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras de reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24 - 5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que Jesus purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de frequentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrastados, ficando em ruínas.

Próximos: O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS (PARTE 2)
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ (PARTE FINAL 3)