EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (PARTE 1)

Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas sim a Deus At 5.4.
5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO
A fim de obterem prestígio e reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da igreja a respeito das suas contribuições. Deus considerou um delito grave essas mentiras contra o Espírito Santo. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude de Deus para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser cristão. Note, também, que mentir ao Espírito Santo é a mesma coisa que mentir a Deus, logo o Espírito Santo também é Deus (vv. 3,4; ver Ap 22.15).
5.4 PORQUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO EM TEU CORAÇÃO?
A raiz do pecado de Ananias e de Safira era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isso os fez tentar o Espírito Santo (v. 9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm 6.10). Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a Deus (Mt 6.24; Jo 5.41-44).
é essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino de redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia (2 Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1 Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamento básicos a respeito do Espírito Santo.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2 Co 3.17,18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1 Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26; ver o estudo JESUS E O ESPÍRITO SANTO) À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11, nota sobre a Trindade).