EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

POR SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS


Os falsos mestres exteriormente parecem Justos, mas "interiormente são lobos devoradores" (v.15). Eles devem ser identificados pelos seus "frutos". 
Os "frutos" dos falsos mestres consistem, principalmente, no caráter dos seus seguidores (1 Jo 4.5,6). O falso mestre produzirá discípulos que manisfestarão as seguintes características:

(1) serão cristãos professos, cuja lealdade é dedicada mais a indivíduos do que à Palavra de Deus (v. 21).
Honram e servem a criatura mais do que ao seu Criador (cf. Rm 1.25).

(2) Serão seguidores que se ocupam mais com seus próprios desejos do que com a glória e honra a Deus. Sua doutrina será mais antropocêntrica do que teocêntrica (vv. 21-23; ver 2 Tm 4.3 nota).

(3) Serão discípulos que aceitam doutrinas e tradições dos homens, mesmo que isso contradiga a Palavra de Deus (vv. 24-27; 1 Jo 4.6).

(4) Serão seguidores que buscam mais a experiências religiosas e as manifestações sobrenaturais do que a Palavra de Deus e seus padrões de justiça. 
A sua experiência religiosas ou manifestações espirituais são a sua autoridade da verdade (vv. 22,23), e não todo o conselho da Palavra de Deus.

(5) Serão seguidores que não suportarão a sã doutrina, mas procurarão mestres que lhes oferecem a salvação, em conjunto com o caminho largo da injustiça (vv. 13,14,23; ver 2 Tm 4.3 nota). 
O crente da atualidade precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (v. 24.11,24). 
Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro e que hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelistas, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

BUSCAI PRIMEIRO O REINO DE DEUS,... JUSTIÇA

Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça. O verbo "buscar" subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf. 13.45). Cristo menciona dois objetos da nossa busca:
(1) "O REINO DE DEUS": - devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossa vida e em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus Cristo.
(2) "SUA JUSTIÇA"- com a ajuda do Espírito Santo, devemos procurar obedecer aos mandamentos de Cristo, ter a sua justiça, permanecer separados do mundo e demonstrar o seu amor para com todos (cf. Fp 2.12,13).
O PAPEL DO CRENTE NO REINO: 
(1) É responsabilidade do crente buscar incessantemente o reino de Deus, em todas as suas manifestações, tendo fome e sede pela presença e pelo poder de Deus, tanto na sua vida como no meio da sua comunidade cristã (ver 5.10 nota).
(2) Em 11,12, Jesus revela novos fatos sobre a natureza dos membros do reino. Ali Ele disse que somente quem se esforça apodera-se do reino de Deus. Os tais, movidos por Deus, resolvem romper com as práticas pecaminosas e morais do mundo e seguem a Cristo, a sua Palavra e seus justos caminhos. Não importando o preço a pagar, esses, resolutamente, buscam o reino com todo o seu poder. Noutras palavras, pertencer ao reino de Deus e desfrutar de todas as suas bênçãos requer esforço sincero e constante - um combate de fé, aliado a uma forte vontade de resistir a Satanás, ao pecado e à sociedade perversa em que vivemos.
(3) Não conhecerão o reino de Deus aqueles que raramente oram, que transigem
com o mundo, que negligenciam a Palavra e que têm pouca fome espiritual. É para crentes como José (Gn 39.9), Natã (2 Sm 12.7), Elias (1 Rs 18.21), Daniel e seus três amigos (Dn 1.8;3.16-18), Mardoqueu (Et 3.4,5), Pedro e João (At 4.19,20), Estêvão (At 6.8; 7.51) e Paulo (Fp 3.13,14); inclusive mulheres como Débora (Jz 4.9), Rute (Rt 1.16-18), Ester (Et 4.16), Maria (Lc 1.26-35), Ana (Lc 2.36-38) e Lídia (At 16.14,15,40).