EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE


O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre Deus e o seu povo.
Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
A separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus Cristo, à justiça e à Palavra de Deus. Acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

1. No NT, a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44 nota; Dt 7.3 nota, Ed 9.2 nota). O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus. 
Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2 Rs 17.7,8 notas; 24.3 nota; 2 Cr 36.14 nota; Jr 2.5,13 notas; Ez 23.2 nota; Os 7.8 nota).

2. No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e
. o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2 Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4).
. Aqueles que na igreja pecam não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1 Co 5.9-11; 2 Ts 3.6-15).
. Os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológico e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9 nota; Tt 3.9-11; 2 Pe 2.17-22; 1 Jo 4.1; 2 Jo 10,11; Jd vv. 12,13).

3. Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de:
. Ódio ao pecado, à impiedade e á conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1 Jo 2.15).
. Oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),
. Amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1 Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2 Co 2.1-8; Jd v. 22).
. Temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).

4. Nosso propósito na separação do mal, o próprio Deus nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).

5. O crente que deixa de separar-se da prática do mal, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).


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