EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 10 de outubro de 2015

A VIRGEM DARÁ À LUZ


Tanto Mateus como Lucas concordam em declarar inequivocamente que Jesus nasceu de uma mãe virgem, sem a intervenção de pai humano, e que Ele foi concebido pelo Espírito Santo (v. 18; Lc 1.34,35). A doutrina do nascimento virginal de Jesus, de há muito vem sendo atacada pelos teólogos liberais. É inegável, no entanto, que o profeta Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado "Emanuel", um termo hebraico que significa "Deus conosco". (Is 7.14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento de Cristo.

(1) A palavra "virgem" é a tradução correta da palavra grega parthenos, que empregada na Setuaginta, em Is 7.14. A palavra hebraica significando "virgem" (almah), empregada por Isaías, designa uma virgem em idade de casamento, e nunca é usada no AT para qualquer outra condição da mulher, exceto a da virgindade (cf. Gn 24.43; Ct 1.3; 6.8; Is 7.14). Daí Isaías, Mateus e Lucas a virgindade da mãe de Jesus (ver Is 7.14 nota).

(2) É de toda importância o nascimento virginal de Jesus. Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos salvar, Ele teria que ser numa só pessoa, tanto Deus como homem impecável (Hb 7.25,26). O nascimento virginal de Jesus satisfaz essas duas exigências. (a) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer de uma mulher. (b) A única maneira de Ele ser um homem impecável era ser concebido pelo Espírito Santo (v. 20; cf. Hb 4.15). (c) A única maneira de Ele ser deidade, era ter Deus como seu Pai. A concepção de Jesus, portanto, não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí, "o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lc 1.35). Por isso, Jesus Cristo nos é revelado como uma só Pessoa divina, com duas naturezas: divina e humana, mas impecável.

(3) Por ter vivido como ser humano, Jesus se compadece das fraquezas do ser humano (Hb 4.15,16). Como o divino Filho de Deus, Ele tem o poder para libertar o ser humano da escravidão do pecado e do poder de Satanás (At 26.18; Cl 2.15; Hb 2.14; 4.14,15; 7.25). Como ser divino e também homem impecável, Ele preenche os requisitos como sacrifício pelos pecado de cada um, e também como sumo sacerdote, para interceder por todos os que por Ele aproximam-se de Deus (Hb 2.9-18; 5.1-9; Lc 8.19,20).


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