EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

NÃO VIM DESTRUIR A LEI... MAS CUMPRIR


O propósito de Cristo é que as exigências espirituais da lei de Deus se cumpram na vida de seus seguidores (Rm 3.31; 8.4). 
O relacionamento entre o crente e a lei de Deus envolve os seguintes aspectos:

(1) A lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do AT (7.12; 22.36-40; Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (28.20; 1 Co 7.19; Gl 6.2). 
Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam hoje em vigor. 
As leis do AT destinadas diretamente à nação de Israel, tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4; e.g.; Lv 1.2,3; 24.10).

(2) O crente não deve considerar a lei como sistema de mandamentos legais através do qual se pode obter mérito para o perdão e a salvação (Gl 2.16,19). 
Pelo contrário, a lei deve ser vista como um código moral para aqueles que já estão num relacionamento salvífico com Deus e que, por meio da sua obediência à lei, expressam a vida de Cristo dentro de si mesmos (Rm 6.15-22).

(3) A fé em Cristo é o ponto de partida para o cumprimento da lei. Mediante a fé nEle, Deus torna-se nosso Pai (cf. Jo 1.12). 
Por isso, a obediência que prestamos como crentes não provém somente do nosso relacionamento com Deus como legislador soberano, mas também do relacionamento de filhos para com o Pai (Gl 4.6).

(4) Mediante a fé em Cristo, o crente, pela graça de Deus (Rm 5.21) e pelo Espírito Santo que nele habita (Gl 3.5,14; Rm 8.13), recebe o impulso interior e o poder para cumprir a lei de Deus (Rm 16.25,26; Hb 10.16). 
Nós a cumprimos, ao andarmos segundo o Espírito (Rm 8.4-14). O Espírito nos ajuda a mortificar as ações pecaminosas do corpo e a cumprir a vontade de Deus (Rm 8.13); ver Mt 7.21 nota). 
Por isso a conformidade externa com a lei de Deus deve ser acompanhada pela transformação interior do nosso coração e espírito (cf. vv. 21-28).

(5) Os crentes, tendo sido liberto do poder do pecado, e sendo agora servos de Deus (Rm 6.18-22), seguem o princípio da "fé", pois estão "debaixo da lei de Cristo" (1 Co 9.21). 
Ao fazermos assim, cumprimos "a lei de Cristo" (Gl 6.2) e em nós mesmos somos fiéis à exigência da lei (ver Rm 7.4 nota; Gl 3.19 nota; 5.16-25).

(6) Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai é uma condição permanente para a entrada no reino dos céus (ver 7.21 nota).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO... PEDRO, A PEDRA... IGREJA


AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO:
 As "portas do inferno" representam Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de Jesus Cristo.

(1) Este texto não quer dizer que nenhum crente como pessoa e nenhuma igreja local, confederação de igrejas ou denominação, jamais chegará a cair na imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. 
O próprio Jesus predisse que muitos decairão da fé e  Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino (24.10,11; Ap 2.5,12-29; 3.1-6 , 14-16; 1 Tm 4.1 ver nota). A promessa do versículo 18 Não se aplica àqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas.

(2) O que Cristo quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no reino de Deus, a igreja já não será destruída. 
Deus, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente de crentes e de Igrejas que, no decurso de toda a história da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original de Cristo e dos apóstolos e que experimentará uma comunhão com Ele, o senhorio de Cristo e o poder do Espírito Santo. 
Como o povo genuíno de Deus, esses crentes demonstrarão o poder do Espírito Santo contra Satanás, o pecado, a Doença, o mundo e como forças demoníacas. E essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não poderá destruir nem resistir.

PEDRO, A PEDRA E A IGREJA:

O significado desta passagem é que Cristo edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro e os demais discípulos, e, que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 16; At 3,13-26). Jesus emprega um trocadilho. Ele chama Seu discípulo de "Pedro" (gr. Petros,  que significa uma pedra pequena). 
A seguir, Ele diz: "sobre esta pedra (gr. Petra,  que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja ", e sobre a confissão feita por Pedro.

(1) E Jesus Cristo que é a pedra, e, o único e grande alicerce da igreja (1 Co 3.11). Pedro declara que Jesus é a "pedra viva ... eleita e preciosa ... a pedra que os edificadores reprovaram" (1 Pe 2.4,6,7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos são "pedra vivas", como parte da Estrutura da casa espiritual (a igreja) que Deus está edificando (1 Pe 2.5).

(2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria uma Autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos (cf. At 15; Gl 2.11). Nem esta dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de Cristo e cabeças da igreja. Taís idéias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras.

sábado, 10 de janeiro de 2015

LAGO DE FOGO


A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos.

(1) Fala de "tribulação e angústia" (Rm 2.9), "pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30), "eterna perdição" (2 Ts 1.9) e "fornalha de fogo" (Mt 13.42,50). Fala das "cadeias da escuridão" (2 Pe 2.4), do "tormento eterno" (Mt 25.46), 
de um "inferno" e de "um fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43), de um "ardente lago de fogo e de enxofre" (19.20) e onde " a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não tem repouso, nem de dia nem de noite" (14.11). 
Realmente, "horrenda coisa é cair nas mãos de Deus vivo" (Hb 10.31); "bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mt 26.24; ver também Mt 10.28 nota).

(2) Os crentes do NT tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com lágrimas (ver Mc 9.24; At 20.19 nota) e defendiam a Palavra infalível de Deus e o evangelho da salvação contra todas as distorções e as falsas doutrinas (ver Fp 1.17 nota; 2Tm 1.14 nota).

(3) O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a Cristo antes que seja tarde demais (ver Jo 3.16 nota).