EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 13 de março de 2015

SAIU O SEMEADOR A SEMEAR, AS PARÁBOLAS DO REINO


Esta parábola conta como o evangelho será recebido no mundo. Três verdades podem ser aprendidas nesta parábola:

(1) A conversão e a frutificação espiritual dependem de como a pessoa se porta ante a Palavra de Deus (Mc 4.14; cf. Jo 15.1-10).

(2) Haverá diferentes reações ante o evangelho, da parte do mundo. Uns ouviram, mas não entenderão (Mc 4.15; Mt 13.19). Uns crerão, mas depois se desviarão (Mc 4.16-19). Uns perseverarão e frutificarão em diferentes proporções (Mc 4.20).

(3) Os inimigos da Palavra de Deus são: Satanás, os cuidados deste mundo, as riquezas e os prazeres pecaminosos desta vida (Mc 4.15,19; Lc 8.4).

AS PARÁBOLAS DO REINO:

No capítulo 13 temos as parábolas do reino dos céus, que descrevem o resultado da pregação do evangelho e das condições espirituais prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus, até o fim dos tempos.

(1) Em quase todas estas parábolas, Cristo ensina que dentro da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens, haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. 
Entre aqueles que professam aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv. 41,49), mas "os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai" (v.43).

(2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os verdadeiros seguidores de Deus saibam que o mal e a oposição da parte de Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial do pleno e futuro reino prometido por Deus a Davi, e que será regido por Jesus (2 Sm 7.12-16; Lc 1.32,33; Dn 2.44; Ap 11.15). 
A única maneira de a pessoa vencer Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a Cristo (vv. 44,46), e vivendo em santidade (v. 43; ver Ap 2-3 para exemplos de bem e do mal dentro das igrejas).

(3) As parábolas são histórias tirada da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais. Sua singularidade consiste em revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos (v.11). A parábola pode, às vezes , demandar uma decisão da pessoa (Lc 10.30-37).

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

NÃO VIM DESTRUIR A LEI... MAS CUMPRIR


O propósito de Cristo é que as exigências espirituais da lei de Deus se cumpram na vida de seus seguidores (Rm 3.31; 8.4). 
O relacionamento entre o crente e a lei de Deus envolve os seguintes aspectos:

(1) A lei que o crente é obrigado a cumprir consiste nos princípios éticos e morais do AT (7.12; 22.36-40; Rm 3.31; Gl 5.14); bem como nos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (28.20; 1 Co 7.19; Gl 6.2). 
Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus para todos e continuam hoje em vigor. 
As leis do AT destinadas diretamente à nação de Israel, tais como as leis sacrificiais, cerimoniais, sociais ou cívicas, já não são obrigatórias (Hb 10.1-4; e.g.; Lv 1.2,3; 24.10).

(2) O crente não deve considerar a lei como sistema de mandamentos legais através do qual se pode obter mérito para o perdão e a salvação (Gl 2.16,19). 
Pelo contrário, a lei deve ser vista como um código moral para aqueles que já estão num relacionamento salvífico com Deus e que, por meio da sua obediência à lei, expressam a vida de Cristo dentro de si mesmos (Rm 6.15-22).

(3) A fé em Cristo é o ponto de partida para o cumprimento da lei. Mediante a fé nEle, Deus torna-se nosso Pai (cf. Jo 1.12). 
Por isso, a obediência que prestamos como crentes não provém somente do nosso relacionamento com Deus como legislador soberano, mas também do relacionamento de filhos para com o Pai (Gl 4.6).

(4) Mediante a fé em Cristo, o crente, pela graça de Deus (Rm 5.21) e pelo Espírito Santo que nele habita (Gl 3.5,14; Rm 8.13), recebe o impulso interior e o poder para cumprir a lei de Deus (Rm 16.25,26; Hb 10.16). 
Nós a cumprimos, ao andarmos segundo o Espírito (Rm 8.4-14). O Espírito nos ajuda a mortificar as ações pecaminosas do corpo e a cumprir a vontade de Deus (Rm 8.13); ver Mt 7.21 nota). 
Por isso a conformidade externa com a lei de Deus deve ser acompanhada pela transformação interior do nosso coração e espírito (cf. vv. 21-28).

(5) Os crentes, tendo sido liberto do poder do pecado, e sendo agora servos de Deus (Rm 6.18-22), seguem o princípio da "fé", pois estão "debaixo da lei de Cristo" (1 Co 9.21). 
Ao fazermos assim, cumprimos "a lei de Cristo" (Gl 6.2) e em nós mesmos somos fiéis à exigência da lei (ver Rm 7.4 nota; Gl 3.19 nota; 5.16-25).

(6) Jesus ensinava enfaticamente que cumprir a vontade do seu Pai é uma condição permanente para a entrada no reino dos céus (ver 7.21 nota).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO... PEDRO, A PEDRA... IGREJA


AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO:
 As "portas do inferno" representam Satanás e a totalidade do mal no mundo, lutando para destruir a igreja de Jesus Cristo.

(1) Este texto não quer dizer que nenhum crente como pessoa e nenhuma igreja local, confederação de igrejas ou denominação, jamais chegará a cair na imoralidade, nos erros de doutrina ou na apostasia. 
O próprio Jesus predisse que muitos decairão da fé e  Ele adverte as igrejas que estão abandonando a fé neotestamentária a voltar-se do pecado ou sofrer a pena da remoção do seu reino (24.10,11; Ap 2.5,12-29; 3.1-6 , 14-16; 1 Tm 4.1 ver nota). A promessa do versículo 18 Não se aplica àqueles que negam a fé, nem às igrejas mornas.

(2) O que Cristo quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no reino de Deus, a igreja já não será destruída. 
Deus, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente de crentes e de Igrejas que, no decurso de toda a história da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original de Cristo e dos apóstolos e que experimentará uma comunhão com Ele, o senhorio de Cristo e o poder do Espírito Santo. 
Como o povo genuíno de Deus, esses crentes demonstrarão o poder do Espírito Santo contra Satanás, o pecado, a Doença, o mundo e como forças demoníacas. E essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não poderá destruir nem resistir.

PEDRO, A PEDRA E A IGREJA:

O significado desta passagem é que Cristo edificará a sua igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro e os demais discípulos, e, que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (v. 16; At 3,13-26). Jesus emprega um trocadilho. Ele chama Seu discípulo de "Pedro" (gr. Petros,  que significa uma pedra pequena). 
A seguir, Ele diz: "sobre esta pedra (gr. Petra,  que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja ", e sobre a confissão feita por Pedro.

(1) E Jesus Cristo que é a pedra, e, o único e grande alicerce da igreja (1 Co 3.11). Pedro declara que Jesus é a "pedra viva ... eleita e preciosa ... a pedra que os edificadores reprovaram" (1 Pe 2.4,6,7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos são "pedra vivas", como parte da Estrutura da casa espiritual (a igreja) que Deus está edificando (1 Pe 2.5).

(2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria uma Autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos (cf. At 15; Gl 2.11). Nem esta dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de Cristo e cabeças da igreja. Taís idéias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras.