EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 1 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR


A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar o Senhor.
(1) O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida "bendizer"); a apalavra balal ( da qual deriva a palavra "aleluia", e que literalmente significa "louvai ao Senhor"); e a palavra yadah (às vezes traduzida por "dar graças").

(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a Deus (Êx 15; ver v. 2). 
Moisés instruiu os israelitas a louvarem a Deus pela sua bondade em conceder-lhe a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). 
A disposição de Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2 Sm 22.4,47,50; 1 Cr 16.4,9,25,35,36;29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1,3; 145). 
Os demais salmistas também convocam o povo de Deus a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9;96.1-4;100; 150). Finalmente, os profetas do AT ordenam que o povo de Deus o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3).

(3) O chamado para louvar a Deus também ecoa por todo o NT. O próprio Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). 
Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9;05.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse e o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).

(4) Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2,19-21). Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (150.6). 
E, se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louvá-lo - como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10).

sexta-feira, 31 de julho de 2015

CONFESSAI... ORAI... PARA QUE SAREIS. A ORAÇÃO... POR UM JUSTO PODE MUITO

Este versículo nos mostra uma importante razão porque nem sempre há cura divina entre os crentes. Os crentes devem confessar seus pecados uns aos outros e, de igual modo, orar contritamente uns pelos outros. O pecado na igreja estorva as orações dos crentes e impede a manifestação do poder sanador divino na congregação.

A oração do justo realiza muitas coisas. A oração do justo:

(1) Leva-o mais perto de Deus (Hb 7.25); 
(2) Abre o caminho para uma vida cheia do Espírito Santo (Lc 11.13; At 1.14); (3) dá-lhe poder para servir (At 1.8; 4.31,33) e para a devoção cristã (Ef 3.14-21; (4) edifica-o espiritualmente (Jd 20); (5) dá-lhe compreensão da provisão de Cristo por nós (Ef 1.18,19; (6) ajuda-o a vencer Satanás (Dn 10.12,13; Ef 6.12,18); (7) esclarece a vontade de Deus para ele (Sl 32.6-8; Pv 3.5,6; Mc 1.35-39); (8) capacita-o a receber dons espirituais (1 Co 14.1); (9) leva-o à comunhão com Deus (Mt 6.9; Jo 7.37; 14.16,18,21); (10) outorga-lhe graça, misericórdia e paz (Fp 4.6,7; Hb 4.16); (11) leva-os perdidos de volta a Cristo (5.20; Gl 4.19); (12) outorga-lhe sabedoria, revelação e conhecimento de Cristo (Ef 1.17); (13) proporciona-lhe a cura (5.15); (14) dá-lhe livramento nas aflições (Sl 34.4-7; Fp 1.19); (15) glorifica a Deus com louvor e ações de graça (Sl 100.4); (16) torna real a presença de Cristo (Jo 14.21; Ap 3.20); (17) assegura-lhe a salvação final e a intercessão de Cristo em seu favor (Hb 7.25).

VÓS ORAREIS ASSIM

Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da oração do cristão. Esta oração contém seis petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).

PAI NOSSO QUE ESTAS NO CÉU

A oração envolve a adoração ao Pai.
(1) Como Pai, Deus nos ama, cuida de nós e anela comunhão e intimidade conosco. Em Cristo, temos acesso ao Pai, em todo tempo, para adorá-lo e expressar-lhe as nossas necessidades (vv. 25-34).

(2) Deus, como nosso Pai, não significa que Ele seja como um pai terrestre, que tolera o mal nos filhos ou que deixa de discipliná-lo corretamente. Deus é um Pai santo que se opõe terminantemente ao pecado. Ele não tolera a iniquidade, mesmo naquele que o chamam de Pai. Seu nome deve ser "santificado" (v.9).

(3) Logo, como Pai celeste, Ele pode castigar, tanto quanto abençoar; reter, tanto quanto dar; agir com justiça e também com misericórdia. Sua maneira de atender seus filhos depende da nossa fé e obediência para com Ele.

SANTIFICADO SEJA O TEU NOME 

O maior empenho nas nossas orações e na nossa vida deve concentrar-se na santificação do nome de Deus. É da máxima importância que o próprio Deus seja reverenciado, honrado, glorificado e exaltado (cf. Sl 34.3). Em nossas orações e em nosso viver diário, devemos ter o máximo zelo com a reputação de Deus, da sua igreja, do seu evangelho e do seu reino. Fazer algo que cause escândalo para o nome e caráter do Senhor é um pecado horrível que o expõe à vergonha pública.