EVANGELHO DE JESUS CRISTO

domingo, 2 de agosto de 2015

ORAÇÃO FEITA EM NOME DE JESUS CRISTO


A oração em nome de Jesus Cristo abrange pelo menos duas coisas: (1) orar em harmonia com  sua pessoa, caráter e vontade; 
(2) orar com fé em Jesus Cristo, na sua autoridade e com o fim de glorificar tanto o Pai como o Filho. 
Orar realmente em nome de Jesus Cristo equivale a dizer que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo oraria.
 Não há limite para o poder da oração quando ela é dirigida a Jesus Cristo ou ao Pai com fé e conforme a sua vontade.
Pedi, e dar-se-vos-á, buscai e encontrareis; batei, e abre-se-vos-á.
Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre (Mt 7.7,8).
Jesus estimulava a perseverança na oração. Os tempos dos verbos gregos do versículo 8 indicam continuidade. Devemos continuar a pedir, a buscar e a bater.
Pedir, fala da consciente necessidade e da confiança que Deus ouve nossa oração. Buscar, fala de fervente petição associada a submissão à vontade de Deus. 
Bater, fala da perseverança em buscar a Deus quando Ele não responde imediatamente. A garantia de Cristo de que o suplicante receberá o que pede baseia-se em: 
(1) buscar em primeiro lugar o reino de Deus (ver Mt 6.33 nota); (2) a bondade e amor paternais de Deus (6.8; 7.11; Jo 15.16; 16.23,24,26; Cl 1.12); 
(3) orar de conformidade com a vontade de Deus (1 Jo 5.14; 3.22; Mc 11.24); 
(4) cultivar a comunhão com Cristo (Jo 15.7); e (5) obedecer a Cristo (1 Jo 3.22).

sábado, 1 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR


A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar o Senhor.
(1) O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida "bendizer"); a apalavra balal ( da qual deriva a palavra "aleluia", e que literalmente significa "louvai ao Senhor"); e a palavra yadah (às vezes traduzida por "dar graças").

(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a Deus (Êx 15; ver v. 2). 
Moisés instruiu os israelitas a louvarem a Deus pela sua bondade em conceder-lhe a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). 
A disposição de Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2 Sm 22.4,47,50; 1 Cr 16.4,9,25,35,36;29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1,3; 145). 
Os demais salmistas também convocam o povo de Deus a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9;96.1-4;100; 150). Finalmente, os profetas do AT ordenam que o povo de Deus o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3).

(3) O chamado para louvar a Deus também ecoa por todo o NT. O próprio Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). 
Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9;05.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse e o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).

(4) Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2,19-21). Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (150.6). 
E, se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louvá-lo - como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10).

sexta-feira, 31 de julho de 2015

CONFESSAI... ORAI... PARA QUE SAREIS. A ORAÇÃO... POR UM JUSTO PODE MUITO

Este versículo nos mostra uma importante razão porque nem sempre há cura divina entre os crentes. Os crentes devem confessar seus pecados uns aos outros e, de igual modo, orar contritamente uns pelos outros. O pecado na igreja estorva as orações dos crentes e impede a manifestação do poder sanador divino na congregação.

A oração do justo realiza muitas coisas. A oração do justo:

(1) Leva-o mais perto de Deus (Hb 7.25); 
(2) Abre o caminho para uma vida cheia do Espírito Santo (Lc 11.13; At 1.14); (3) dá-lhe poder para servir (At 1.8; 4.31,33) e para a devoção cristã (Ef 3.14-21; (4) edifica-o espiritualmente (Jd 20); (5) dá-lhe compreensão da provisão de Cristo por nós (Ef 1.18,19; (6) ajuda-o a vencer Satanás (Dn 10.12,13; Ef 6.12,18); (7) esclarece a vontade de Deus para ele (Sl 32.6-8; Pv 3.5,6; Mc 1.35-39); (8) capacita-o a receber dons espirituais (1 Co 14.1); (9) leva-o à comunhão com Deus (Mt 6.9; Jo 7.37; 14.16,18,21); (10) outorga-lhe graça, misericórdia e paz (Fp 4.6,7; Hb 4.16); (11) leva-os perdidos de volta a Cristo (5.20; Gl 4.19); (12) outorga-lhe sabedoria, revelação e conhecimento de Cristo (Ef 1.17); (13) proporciona-lhe a cura (5.15); (14) dá-lhe livramento nas aflições (Sl 34.4-7; Fp 1.19); (15) glorifica a Deus com louvor e ações de graça (Sl 100.4); (16) torna real a presença de Cristo (Jo 14.21; Ap 3.20); (17) assegura-lhe a salvação final e a intercessão de Cristo em seu favor (Hb 7.25).