EVANGELHO DE JESUS CRISTO

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O VERBO


João começa seu evangelho denominando Jesus de "o Verbo" (gr.  Logos).  Mediante este título de Cristo, João apresenta o como a Palavra de Deus personificada e declara que nestes últimos dias Deus nos falou através do seu Filho (cf, Hb 1.1 ). 
Como Escrituras declaram que Jesus Cristo e a sabedoria multiforme de Deus (1 Co 1.30; Ef 3.10,11; Cl 2.2,3) e a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus (Jo 1,3-5, 14,18; Cl 2,9) . Assim como as palavras de um homem revelam o seu coração e mente, assim também Cristo, como 
"o Verbo", revela o coração e a mente de Deus (14.9). João nós apresenta três características principais de Jesus Cristo como "o Verbo".

(1) O relacionamento entre o Verbo e o Pai. 
(a) Cristo preexistia "como Deus" antes da criação do mundo (cf. Cl 1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. 
(b) Cristo era divino ("o Verbo era Deus"), e tinha a mesma natureza do Pai (Cl 2.9; ver Mc 1.11 nota).

(2) O relaciona. Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (v.3; Cl 1.17; Hb 1.2; 1 Co 8.6).

(3) O relacionamento entre o Verbo e a humanidade. 
"E o Verbo se fez carne" (v.14). 
Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado.
 Este é o postulado básico da encarnação: 
Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humanos ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano (ver Mt 1.23 nota).

domingo, 2 de agosto de 2015

ORAÇÃO FEITA EM NOME DE JESUS CRISTO


A oração em nome de Jesus Cristo abrange pelo menos duas coisas: (1) orar em harmonia com  sua pessoa, caráter e vontade; 
(2) orar com fé em Jesus Cristo, na sua autoridade e com o fim de glorificar tanto o Pai como o Filho. 
Orar realmente em nome de Jesus Cristo equivale a dizer que Ele ouvirá qualquer oração como Ele mesmo oraria.
 Não há limite para o poder da oração quando ela é dirigida a Jesus Cristo ou ao Pai com fé e conforme a sua vontade.
Pedi, e dar-se-vos-á, buscai e encontrareis; batei, e abre-se-vos-á.
Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre (Mt 7.7,8).
Jesus estimulava a perseverança na oração. Os tempos dos verbos gregos do versículo 8 indicam continuidade. Devemos continuar a pedir, a buscar e a bater.
Pedir, fala da consciente necessidade e da confiança que Deus ouve nossa oração. Buscar, fala de fervente petição associada a submissão à vontade de Deus. 
Bater, fala da perseverança em buscar a Deus quando Ele não responde imediatamente. A garantia de Cristo de que o suplicante receberá o que pede baseia-se em: 
(1) buscar em primeiro lugar o reino de Deus (ver Mt 6.33 nota); (2) a bondade e amor paternais de Deus (6.8; 7.11; Jo 15.16; 16.23,24,26; Cl 1.12); 
(3) orar de conformidade com a vontade de Deus (1 Jo 5.14; 3.22; Mc 11.24); 
(4) cultivar a comunhão com Cristo (Jo 15.7); e (5) obedecer a Cristo (1 Jo 3.22).

sábado, 1 de agosto de 2015

A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR


A Bíblia constantemente exorta o povo de Deus a louvar o Senhor.
(1) O AT emprega três palavras básicas para conclamar os israelitas a louvarem a Deus: a palavra barak (também traduzida "bendizer"); a apalavra balal ( da qual deriva a palavra "aleluia", e que literalmente significa "louvai ao Senhor"); e a palavra yadah (às vezes traduzida por "dar graças").

(2) O primeiro cântico na Bíblia, entoado depois de os israelitas atravessarem o mar Vermelho, foi, em síntese, um hino de louvor e ação de graças a Deus (Êx 15; ver v. 2). 
Moisés instruiu os israelitas a louvarem a Deus pela sua bondade em conceder-lhe a terra prometida (Dt 8.10). O cântico de Débora, por sua vez congregou o povo expressamente para louvar ao Senhor (Jz 5.9). 
A disposição de Davi em louvar a Deus está gravada, tanto na história da sua vida (2 Sm 22.4,47,50; 1 Cr 16.4,9,25,35,36;29.20), como nos salmos que escreveu (9.1,2; 18.3; 22.23; 52.9; 108.1,3; 145). 
Os demais salmistas também convocam o povo de Deus a, enquanto viver, sempre louvá-lo (33.1,2; 47.6,7; 75.9;96.1-4;100; 150). Finalmente, os profetas do AT ordenam que o povo de Deus o louve (Is 42.10,12; Jr 20.13; Sl 12.1; 25.1; Jr 33.9; Jl 2.26; Hc 3.3).

(3) O chamado para louvar a Deus também ecoa por todo o NT. O próprio Jesus louvou a seu Pai celestial (Mt 11.25; Lc 10.21). 
Paulo espera que todas as nações louvem a Deus (Rm 15.9-11; Ef 1.3,6,12) e Tiago nos conclama a louvar ao Senhor (Tg 3.9;05.13). E, no fim, o quadro vislumbrado no Apocalipse e o de uma vasta multidão de santos e anjos, louvando a Deus continuamente (Ap 4.9-11; 5.8-14; 7.9-12; 11.16-18).

(4) Louvar a Deus é uma das atribuições principais dos anjos (103.20; 148.2) e é privilégio do povo de Deus, tanto crianças (Mt 21.16; ver Sl 8.2), como adultos (30.4; 135.1,2,19-21). Além disso, Deus também conclama todas as nações a louvá-lo (67.3-5; 117.1; 148.11-13; Is 42.10-12; Rm 15.11). Isto quer dizer que tudo quanto tem fôlego está convocado a entoar bem alto os louvores de Deus (150.6). 
E, se tanto não bastasse, Deus também conclama a natureza inanimada a louvá-lo - como, por exemplo, o sol, a lua e as estrelas (148.3,4; cf. Sl 19.1,2); os raios, o granizo, a neve e o vento (148.8); as montanhas, colinas, rios e mares (98.7,8; 148.9; Is 44.23); todos os tipos de árvores (148.9; Is 55.12) e todos os tipos de seres vivos (69.34; 148.10).