EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A MINHA ALMA TEM SEDE DE DEUS


Assim como a água é essencial à vida física, assim também Deus e a sua presença são essenciais à satisfação à normalidade da vida. 
O verdadeiro crente terá fome e sede de Deus e da sua graça, bênção e operação sobrenatural na sua vida.

(1) Sem sede de Deus a pessoa morre espiritualmente. Não devemos, pois, que coisa alguma faça diminuir nosso anelo pelas coisas de Deus. 
Acautele-se dos cuidados deste mundo, da busca das coisas terrenas e dos prazeres que tiram a fome e sede de Deus, e o desejo de buscar a sua face em oração (Mc 4.9). 
Não nos conformemos com este mundo. Saciamos a nossa alma mediante a graça de Deus Pai e do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que é a água da vida para todo aquele que nEle crê.

(2) Devemos orar para que aumente o nosso anseio pela presença de Deus, que nosso desejo pela plena manifestação do Espírito Santo cresça, e que se aprofunde a nossa paixão pela plenitude do reino de Cristo e sua justiça, até clamarmos por Ele de dia e de noite, com sede sincera, assim como o cervo "brama pelas correntes das águas" (v.1; ver Mt 5.6; 6.33 notas).

PÕE AS MINHAS LÁGRIMAS NO TEU ODRE... NO TEU LIVRO


Deus vê, conhece e registra por escrito todos os nossos problemas, as aflições e sofrimentos (cf. 139.16; Mt 6.25-32).

(1) Cada lágrima derramada por um crente fiel é altamente estimada por Deus, e eternamente preservada na sua memória. Ele assim faz para consolar e recompensar o crente, de conformidade com seu sofrimento na terra. 
Cada provação em que formos fiéis a Deus, trará uma abundante ceifa de alegria e de glória quando estivermos com Ele no céu (ver Rm 8.17 nota; 1 Pe 4.14 nota).

(2) Portanto, quando em aflição, preocupação, ou pesadas lutas, nunca devemos esquecer que Deus nos olha com amor em todas essas experiências desagradáveis, doenças, noites sem poder dormir, problemas financeiros, ou no trabalho. 
Vale a pena ser fiel a Deus mesmo nos momento mais difíceis da nossa vida, nós não estamos só. 
Quando comparecermos diante da sua presença, Ele há de se lembrar de nossa leal dedicação, e nos tratará como filhos.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O VERBO


João começa seu evangelho denominando Jesus de "o Verbo" (gr.  Logos).  Mediante este título de Cristo, João apresenta o como a Palavra de Deus personificada e declara que nestes últimos dias Deus nos falou através do seu Filho (cf, Hb 1.1 ). 
Como Escrituras declaram que Jesus Cristo e a sabedoria multiforme de Deus (1 Co 1.30; Ef 3.10,11; Cl 2.2,3) e a perfeita revelação da natureza e da pessoa de Deus (Jo 1,3-5, 14,18; Cl 2,9) . Assim como as palavras de um homem revelam o seu coração e mente, assim também Cristo, como 
"o Verbo", revela o coração e a mente de Deus (14.9). João nós apresenta três características principais de Jesus Cristo como "o Verbo".

(1) O relacionamento entre o Verbo e o Pai. 
(a) Cristo preexistia "como Deus" antes da criação do mundo (cf. Cl 1.15,19). Ele era uma pessoa existente desde a eternidade, distinto de Deus Pai, mas em eterna comunhão com Ele. 
(b) Cristo era divino ("o Verbo era Deus"), e tinha a mesma natureza do Pai (Cl 2.9; ver Mc 1.11 nota).

(2) O relaciona. Foi por intermédio de Cristo que Deus Pai criou o mundo e o sustenta (v.3; Cl 1.17; Hb 1.2; 1 Co 8.6).

(3) O relacionamento entre o Verbo e a humanidade. 
"E o Verbo se fez carne" (v.14). 
Em Jesus, Deus tornou-se um ser humano com a mesma natureza do homem, mas sem pecado.
 Este é o postulado básico da encarnação: 
Cristo deixou o céu e experimentou a condição da vida e do ambiente humanos ao entrar no mundo pela porta do nascimento humano (ver Mt 1.23 nota).