EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A CORREÇÃO DO SENHOR


Vejamos vários fatos a respeito da disciplina que Deus aplica aos crentes, e as dificuldades e aflições que Ele permite que soframos.

(1) São um sinal que somos filhos de Deus (vv. 7,8).

(2) São uma garantia do amor e cuidado de Deus por nós (v. 6)

(3) A disciplina do Senhor tem dois propósitos: 
(a) que não sejamos, por fim, condenados com o mundo (1 Co 11.31,32), e 
(b) que compartilhemos da santidade de Deus e continuemos a viver uma vida santificada, sem a qual nunca veremos ao Senhor (vv. 10.11,14).

(4) Há dois possíveis resultados da disciplina do Senhor. 
(a) Podemos suportar as adversidades, às quais Deus nos leva, submeter-nos à sua vontade e continuarmos fiéis a Ele (vv. 5,6). Fazendo assim, continuaremos a viver como filhos espirituais de Deus (vv. 7,9), a compartilhar da sua santidade (v.10); e produziremos então o fruto da justiça (v. 11). 
(b) Podemos desprezar a disciplina de nosso Pai (v. 5), rebelar-nos contra Ele por causa do sofrimento e da adversidade, e daí cairmos em apostasia (3. 12-14); 12.25).

(5) Andando na vontade de Deus, podemos sofrer adversidades:
 (a) como resultado da nossa guerra espiritual contra Satanás (Ef 6.11-18); 
(b)  como teste para fortalecer a nossa fé (1 Pe 1.6,7) e as nossas obras (Mt 7.24-47; Co 3.13-15); ou 
(c) como parte da preparação para consolarmos o próximo (2 Co 1.3-5) e para manifestar a vida de Cristo (2 Co 4.8-10, 12.16).

(6) Em todos os tipos de adversidades, devemos buscar a Deus, examinar a nossa vida (2 Cr 26.5; Sl 3.4; 9.12; 34.17) e abandonar tudo quanto é contrário a sua santidade (vv. 10.14; Sl 66.18 nota 60.1-12 nota).

O SANGUE DE CRISTO


O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no NT (1 Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16). Pelo seu sangue Cristo efetuou as seguintes coisas.

(1) O perdão dos pecados de todos aqueles que se arrepende e crêem (Mt 26.28). 
(2) O resgate dos crentes do poder de Satanás e dos poderes malignos (At 20.28; Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9; 12.11). 
(3) A justificação de todos os que nEle crêem (Rm 3.24,25). 
(4) A purificação da consciência do crente a fim de que este possa servir a Deus sem culpa e com toda a certeza (9.14; 10.22; 13.18). (5) A santificação do povo de Deus (13.12; 1 Jo 1.7-10). 
A abertura do caminho para o crente chegar diretamente diante de Deus  por meio de Cristo para obter graça, misericórdia, ajuda e salvação (10.19; 7.25; Ef 2.13,18). 
A garantia de todas as promessas do novo concerto (10.29; 13.20; Mt 26.28; 1 Co 11.25). 
(6) A contínua aplicação do poder reconciliador e purificador do sangue de Cristo no crente à medida que este se aproxima de Deus por meio de Cristo (7.25; 10.22;1 Jo 1.7).

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A SALVAÇÃO NÃO VEM DE OBRAS


NÃO VEM DE OBRAS:

Ninguém poderá ser salvo pelas obras e boas ações, ou por tentar
guardar os mandamentos de Deus. Seguem-se as razões:

(1) Todos os não-salvos estão espiritualmente mortos (v.1), sob o domínio de Satanás (v. 2), escravizados pelo pecado (v. 3) e sujeito a condenação divina (v. 3).

(2) Para sermos salvos precisamos receber a provisão divina da salvação (vv. 4,5), ser perdoados do pecado (Rm 4.7,8), ser espiritualmente vivificados (Cl 1.13), ser feitos novas criaturas (v. 10; 2 Co 5.17) e receber o Espírito Santo (Jo 7.37-39; 20.22).
 Nenhum esforço da nossa parte poderá realizar essas coisas.

(3) O que opera a salvação é a graça de Deus mediante a fé (vv. 5,8). O dom salvífico de Deus inclui os seguintes passos: 
(a), a chamada ao arrependimento e à fé (At 2.38). Com essa chamada vem a obra do Espírito Santo na pessoa, dando-lhe poder e capacidade de voltar-se para Deus. 
(b) aqueles que respondem com fé e arrependimento e aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, recebem graça adicional para sua regeneração, ou novo nascimento, pelo Espírito e ser cheios do Espírito (At 1.8; 2.38; Ef 5.18). 
(c) Aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo, recebem graça contínua para viver a vida cristã, resistir ao pecado e servir a Deus (Rm 8.13,14; 2 Co 9.8). 
O crente se esforça em viver para Deus, mediante a graça que nele opera (1 Co 15.10). A graça divina opera no crente dedicado, tanto para ele querer, como para cumprir a boa vontade de Deus (Fp 2.12,13). Do começo ao fim, a salvação é pela graça de Deus.