EVANGELHO DE JESUS CRISTO

domingo, 23 de agosto de 2015

PERMANECEREMOS NO PECADO?




PERMANECEREMOS NO PECADO? 

No capítulo 6, Paulo contesta a ideia errônea de que os crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres da condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia de Deus em Cristo. 
Paulo refuta esta distorção antinomiana da doutrina da graça, pondo em relevo uma verdade fundamental: o verdadeiro crente demonstra estar "em Cristo" por estar morto para o pecado. Ele foi transportado da esfera do pecado para a esfera da vida - com Cristo (vv. 2-12). 
Uma vez que o crente genuíno separou-se definitivamente do pecado, não continuará a viver nele. Inversamente, quem vive no pecado não é crente genuíno (cf. 1 Jo 3.4-10).
 Em todo este capítulo, Paulo enfatiza que não se pode ser servo do pecado e servo de Cristo a um só tempo (vv. 11-13, 16-18). 
Se um crente torna-se servo do pecado, o resultado será a condenação e a morte eternas (vv. 16.23).

PECADO:

(1) O NT emprega várias palavras em grego para descrever o pecado nos seus vários aspectos. 
As mais importantes são: 
(a) Hamartia, que significa "transgredir", "praticar o mal", "pecar contra Deus" (Jo 9.41).
 (b) Adikia, que significa "iniquidade", "maldade" ou "injustiça" (1.18; 1 Jo 5.17). O termo pode ser descrito como falta de amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-40; Lc 10.27-37). Adikia é, também, o pecado como poder, agindo na pessoa, para escravizar e enganar (5.12; Hb 3.13). 
(c) Anomia, que denota a "ilegalidade", a "iniquidade" e a "rebeldia contra a Lei de Deus" (v. 19; 1 Jo 3.4). 
(d) Apistia, que indica "incredulidade" ou "infidelidade" (3.3; Hb 3.12).

(2) Destas definições podemos tirar a conclusão de que a essência do pecado jaz no egoísmo, e, apegamento do ser humano às coisas ou aos prazeres, para si mesmo, sem fazer caso do bem-estar dos outros e dos mandamentos de Deus e sua Lei. 
Em última análise, o pecado é a recusa da sujeição a Deus e à sua Palavra (1.18-25; 8.7). 
É inimizade contra Deus (5.10; 8.7; Cl 1.21), e desobediência (11.32; Gl 3.22; Ef 2.2; 5.6).

(3) O pecado é também a corrupção moral nos seres humanos, opondo-se a todas as vontades humanas sadias. Ele nos leva tanto a deleitar-nos em cometer iniquidade, como também a sentir prazer nas más ações dos outros (1.21-32; cf. Gn 6.5). 
É, por outro lado, um poder que escraviza e corrompe, à medida que nos entregamos a ele (3.9; 6.12ss.; 7.14; Gl 3.22). 
O pecado está arraigado nos desejos humanos (Tg 1.14; 4.1,2; ver 1 Pe 2.11 nota).

(4) O pecado foi introduzido por Adão na raça humana e afeta a todos (5.12), resulta em julgamento divino (1.18), leva à morte física e espiritual (Gn 2.17; Rm 6.23), e o seu poder somente pode ser dominado pela fé em Cristo e por sua obra redentora pela humanidade (5.8-11; Gn 3.13; Ef 4.20-24; 1 Jo 1.9; Ap 1.5).

UM PROFETA... UM JUSTO


Jesus fala em receber alguém profeta e justo; aqueles que são mais frequentemente perseguidos por causa da sua posição firme em favor da piedade e por causa da sua proclamação da verdade (ver 5.10). 
Por essa razão, aqueles que escolhem o profeta de Deus e recebem a sua mensagem, receberão o galardão especial da parte de Deus.

(1) Isto significa que se nossa dedicação à verdade e à justiça é tão sólida que dedicamos nossa vida à assistência, cooperação e ao conforto dos ministros de Deus que são realmente justos, nosso galardão será o mesmo daquele profeta ou justo que ajudamos.

(2) Por outro lado, não devemos apoiar, assistir ou cooperar com pastores e pregadores que não proclamam a verdade de Deus de conformidade com a revelação do N T, ou que não vivem uma vida piedosa, segundo os padrões justos de Deus. Se apoiarmos tais pessoas, participaremos do juízo que virá sobre elas.

sábado, 22 de agosto de 2015

O DEVER DE ORAR SEMPRE


O empenho constante de Jesus era levar seus seguidores a reconhecerem a necessidade de estarem continuamente em oração, para cumprirem a vontade de Deus na suas vidas. Desta parábola da viúva que perseverava em oração, aprendemos que:

(1) Os crentes devem persevera em oração em todo tempo, até a volta de Jesus. 

ESCOLHIDOS... CLAMAM... DE DIA E DE NOITE:

Os verdadeiros escolhidos de Deus (e, os que perseveram na fé e na santidade) nunca cessarão de clamar a Deus pela volta de Cristo à terra, a fim de destruir o poder de Satanás e o presente sistema iníquo deste mundo. 
Perseverarão na oração, para Deus "depressa fazer justiça" (vv. 3,8) e para Cristo reinar em justiça, sabendo que a sua segunda vinda é a única esperança veraz para este mundo (cf. Jo 14.2; 1 Ts 5.2,3; 2 Ts 2.8; Ap 19.11-21). 
"E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?" 18.7. (vv. 8; Rm 12.12; Cl 4.2; Ef 6.18; 1 Ts 5.17).

(2) Nesta vida, temos um adversário (v. 3), que é Satanás (1 Pe 5.8). A oração pode nos proteger do Maligno (Mt 6.13).

(3) Através da oração, os filhos de Deus devem clamar-lhe contra o pecado e por justiça (v. 7).

(4) A oração perseverante é considerada como fé (v. 8).

(5) Nos últimos dias antes da volta de Cristo haverá um aumento de posição diabólica às orações dos fiéis (1 Tm 4.1).
 Por causa de Satanás e dos prazeres do mundo, muitos deixarão de ter uma vida de perseverante oração (8.14; Mt 13.22; Mc 4.19).