EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

Várias verdades importantes destacam-se aqui.
(1) A expressão "batizados com Espírito Santo" (ver 1.5 nota) descreve a obra de consagração do Espírito Santo capacitando inicialmente o crente com poder divino para testemunhar. Os termos "cheios" "revestido" e "com autoridade" descrevem essa sua capacitação para trabalhar ( 2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52).
Conforme a necessidade, o "enchimento" do Espírito pode ser renovado.
(2) As expressões "do meu Espírito derramarei" (2.17,18; 10.45), "veio sobre eles o Espírito Santo" (19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são "cheios do Espírito Santo" (2.4; 4.31; 9.17).
(3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos anteriormente cheios (2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua dos judeus (v. 29). Novos enchimentos co o Espírito Santo fazem parte da vontade e provisão de Deus para todos os que receberam o batismo no Espírito Santo (cf. 4.8 nota; 13.52). Devemos esperá-los e buscá-los.
(4) Aqui, o Espírito visita uma congregação inteira. Logo, para que seja cumprida a vontade de Deus quanto a igreja, não somente indivíduos devem ser cheios do Espírito (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (2.4; 4.31) devem experimentar visitações repetidas do Espírito Santo face  às necessidades e desafios especiais.
(5) A atuação de Deus sobre toda a congregação, com um novo enchimento do Espírito Santo, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).
ANUNCIAVAM COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS:
O pode interior do Espírito Santo e a realidade da presença de Deus que vêm da plenitude do Espírito libertam o crente do medo doutras pessoas e aumenta grandemente a sua coragem e motivação para falar de Deus.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

LEVANDO CATIVO TODO ENTENDIMENTO

A nossa guerra contra o mal inclui o alinhamento de todos os nossos pensamentos com a vontade de Cristo. Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de Deus nos levará ao pecado e à morte espiritual (Rm 6.16,23; 8.13). Siga os quatro passos abaixo para sujeita todos os seus pensamentos aos senhorio de Cristo:
(1) Saiba que Deus conhece todos os seus pensamentos, e de que nada jamais se oculta dEle (Sl 94.11; 139.2,23,24).
Somos tão responsáveis diante de Deus pelos nossos pensamentos, quanto somos pelas nossas palavras e ações (5.10; Ec 12.14; Mt 12.35-37; Rm 14.12).
(2) Saiba que a mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo. Levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo demanda uma guerra espiritual contra a natureza humana pecaminosa e as forças satânicas (Ef 6.12,13; cf. Mt 4.3-11). Quando você for atacado com pensamentos maus ou imundos, resista-os e rejeite-os firmemente em nome do Senhor Jesus Cristo. Permita que a paz de Deus guarde o seu coração e mente, em Cristo Jesus (Fp 4.7). Nas lutas espirituais lembre-se de que nós, crentes, vencemos nosso adversário pelo sangue do Cordeiro, pela palavra do nosso testemunho e por dizer um "NÃO" persistente ao diabo, à atenção e ao pecado (Tt 2.11,12; cf. Mt 4.3-11).
(3) Seja resoluto ao concentrar a sua mente em Cristo e nas coisas celestiais, e não nas coisas terrenas (Fp 3.19; Cl 3.2). Compreenda que a mente firmada no Espírito é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8.6,7). Encha  sua mente da Palavra de Deus (Sl 1.1-3; 19.7-14; 119) e com aquilo que é verdadeiro, justo e de boa fama (Fp 4.8).
(4) Tenha cuidado com aquilo que seus olhos veem e seus ouvidos ouvem. Recuse-se terminantemente (a) a deixar seus olhos serem um instrumento de concupiscência (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e (b) a colocar diante dos seus olhos qualquer coisa má ou vil, quer livros, revistas, quadros, televisão/vídeos/filmes ou cenas da vida real (Sl 101.3; Is 33.14,15; Rm 13.14).

NENHUM HOMICIDA TEM... A VIDA ETERNA

A Bíblia geralmente faz uma distinção entre tipos diferente de pecados: pecados involuntários (Lv 4.2,13.22; 5.4-6; ver 4.2 nota; Nm 15.31 nota), pecados menos sérios (Mt 5.19), pecados voluntários (5.16,17) e os pecados que levam à morte espiritual (5.16). João enfatiza que há certos pecados que o crente nascido de novo não cometerá, porque nele permanece a vida eterna de Cristo (cf. 2.11,15,16; 3.6-8,10,14,15; 4.20; 5.2; 2 Jo 9). Esses pecados, por causa da sua gravidade e da sua origem no próprio espírito da pessoa, evidenciam uma rebelião resoluta da pessoa contra Deus, um afastamento de Cristo, um decair da graça e uma cessação da vida vital da salvação (Gl 5.4).
(1) Exemplos de pecados nos quais há evidência clara de que a pessoa continua nos braços da iniquidade ou que caiu da graça e da vida eterna são: a apostasia (2.19; 4.6; Hb 10.26-31), o assassinato (v. 15; 2.11), a impureza ou imoralidade sexual (Rm 1.21-27; 1 Co 5; Ef 5.5; Ap 21.8), abandonar a própria família (1 Tm 5.8), fazer o próximo pecar (Mt 18.6-10) e a crueldade (Mt 24.48-51). Esses pecados abomináveis evidenciam uma total rejeição da honra devida a Deus, e da solicitude amorosa para com o próximo (cf. 2.9,10; 3.6-10; 1 Co 6.9-11; Gl 5.19-21; 1 Ts 4.5; 2 Tm 3.1-5; Hb 3.7-19). Por isso, quem disser: "O Espírito Santo habita em mim, tenho comunhão com Jesus Cristo e estou salvo por Ele", mas pratica tais pecados, engana a si mesmo e "é mentiroso, e nele não está a verdade" (2.4; cf. 1.6; 3.7,8).
(2) O crente deve ter em mente que todos os pecados, até mesmo os menos graves, podem levar ao enfraquecimento da vida espiritual, à rejeição da direção do Espírito Santo e, daí, à morte espiritual (Rm 6.15-23; 8.5-13).