EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER

Cristo vive no céu, na presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm 8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1).
 (1) Pelo ministério da intercessão de Cristo, experimentamos o amor e a presença de Deus e achamos misericórdia e graça para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm 8.31-39).
(2) A oração de Cristo como sumo sacerdote em favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o Espírito Santo sobre todos os crente (At 2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de intercessão (ver Jo 17.1 nota).
(3) Mediante a intercessão de Cristo, aquele que se chega a Deus (e, se chega continuamente a Deus, pois o particípio no grego está no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser salvo "perfeitamente".
A intercessão de Cristo, como nosso sumo sacerdote, é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos de Deus, voltando a ser escravo do pecado e ao domínio de Satanás, e incorrendo em justa condenação. Nossa única esperança é aproximar-nos de Deus por meio de Cristo, pela fé (ver 1 Pe 1.5 nota).
(4) Note que Cristo não permanece como advogado e intercessor dos que recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1.5-7,9; 3.10). Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por ele se chegam a Deus" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem deliberadamente peca e deixa de se chegar a Deus por Ele (10.21-31; ver 3.6 nota).
(5) Posto que Cristo é o nosso único mediador e intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto antibíblico.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

TODOS FORAM CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO

Várias verdades importantes destacam-se aqui.
(1) A expressão "batizados com Espírito Santo" (ver 1.5 nota) descreve a obra de consagração do Espírito Santo capacitando inicialmente o crente com poder divino para testemunhar. Os termos "cheios" "revestido" e "com autoridade" descrevem essa sua capacitação para trabalhar ( 2.4; 4.8,31; 9.17; 13.9,52).
Conforme a necessidade, o "enchimento" do Espírito pode ser renovado.
(2) As expressões "do meu Espírito derramarei" (2.17,18; 10.45), "veio sobre eles o Espírito Santo" (19.6), retratam de modo diferente a ocasião em que os crentes são "cheios do Espírito Santo" (2.4; 4.31; 9.17).
(3) Todos os crentes, inclusive os apóstolos anteriormente cheios (2.4), foram novamente cheios a fim de enfrentarem a oposição contínua dos judeus (v. 29). Novos enchimentos co o Espírito Santo fazem parte da vontade e provisão de Deus para todos os que receberam o batismo no Espírito Santo (cf. 4.8 nota; 13.52). Devemos esperá-los e buscá-los.
(4) Aqui, o Espírito visita uma congregação inteira. Logo, para que seja cumprida a vontade de Deus quanto a igreja, não somente indivíduos devem ser cheios do Espírito (4.8; 9.17; 13.9), mas também congregações inteiras (2.4; 4.31) devem experimentar visitações repetidas do Espírito Santo face  às necessidades e desafios especiais.
(5) A atuação de Deus sobre toda a congregação, com um novo enchimento do Espírito Santo, resulta em ousadia e poder no testemunho dos crentes, em amor uns pelos outros e no recebimento de graça abundante sobre todos (vv. 31-33).
ANUNCIAVAM COM OUSADIA A PALAVRA DE DEUS:
O pode interior do Espírito Santo e a realidade da presença de Deus que vêm da plenitude do Espírito libertam o crente do medo doutras pessoas e aumenta grandemente a sua coragem e motivação para falar de Deus.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

LEVANDO CATIVO TODO ENTENDIMENTO

A nossa guerra contra o mal inclui o alinhamento de todos os nossos pensamentos com a vontade de Cristo. Deixar permanecer em nossa mente pensamentos contrários à santidade de Deus nos levará ao pecado e à morte espiritual (Rm 6.16,23; 8.13). Siga os quatro passos abaixo para sujeita todos os seus pensamentos aos senhorio de Cristo:
(1) Saiba que Deus conhece todos os seus pensamentos, e de que nada jamais se oculta dEle (Sl 94.11; 139.2,23,24).
Somos tão responsáveis diante de Deus pelos nossos pensamentos, quanto somos pelas nossas palavras e ações (5.10; Ec 12.14; Mt 12.35-37; Rm 14.12).
(2) Saiba que a mente é um campo de batalha. Alguns pensamentos têm sua origem em nós mesmos, enquanto outros provêm diretamente do inimigo. Levar cativo todo pensamento à obediência de Cristo demanda uma guerra espiritual contra a natureza humana pecaminosa e as forças satânicas (Ef 6.12,13; cf. Mt 4.3-11). Quando você for atacado com pensamentos maus ou imundos, resista-os e rejeite-os firmemente em nome do Senhor Jesus Cristo. Permita que a paz de Deus guarde o seu coração e mente, em Cristo Jesus (Fp 4.7). Nas lutas espirituais lembre-se de que nós, crentes, vencemos nosso adversário pelo sangue do Cordeiro, pela palavra do nosso testemunho e por dizer um "NÃO" persistente ao diabo, à atenção e ao pecado (Tt 2.11,12; cf. Mt 4.3-11).
(3) Seja resoluto ao concentrar a sua mente em Cristo e nas coisas celestiais, e não nas coisas terrenas (Fp 3.19; Cl 3.2). Compreenda que a mente firmada no Espírito é vida e paz, ao passo que a mente firmada na carne é morte (Rm 8.6,7). Encha  sua mente da Palavra de Deus (Sl 1.1-3; 19.7-14; 119) e com aquilo que é verdadeiro, justo e de boa fama (Fp 4.8).
(4) Tenha cuidado com aquilo que seus olhos veem e seus ouvidos ouvem. Recuse-se terminantemente (a) a deixar seus olhos serem um instrumento de concupiscência (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e (b) a colocar diante dos seus olhos qualquer coisa má ou vil, quer livros, revistas, quadros, televisão/vídeos/filmes ou cenas da vida real (Sl 101.3; Is 33.14,15; Rm 13.14).