EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 1 de setembro de 2015

FERIDO PELAS NOSSAS TRANSGRESSÕES


Cristo foi crucificado por nossos pecados e nossas culpas diante de Deus (cf. Sl 22.16; Zc 12.10; Jo 19.34; 1 Co 15.3). Como nosso substituto, Ele sofreu o castigo que merecíamos, e pagou a penalidade dos nossos pecados - a penalidade da morte (Rm 6.23). Por isso, podemos ser perdoados por Deus e ter paz com Ele (cf. Rm 5.1).
Pelas suas pisaduras fomos sarados.
Esta cura refere-se à salvação, com todas as suas bênçãos, espirituais e materiais. A doença e a enfermidade
são consequências da queda adâmica e da atividade de Satanás no mundo. "Para isto o Filho de Deus se manifestou; para desfazer as obras do diabo" (1Jo 3.8). Cristo concedeu os dons de cura à sua igreja (1 Co 12.9) e ordenou a seus seguidores curar os enfermos, como parte da sua proclamação do Reino de Deus (Lc 9.1,2; 10.1.8,19).

DEUS... NOS ABENÇOE... PARA QUE SE CONHEÇA NA TERRA O TEU CAMINHO


Este salmo fala do plano de Deus para o seu povo quando no princípio Ele chamou Abraão (ver Gn 12.1-3; cf. Nm 6.24). (1) Deus escolheu esse homem para que, através da sua descendência, Ele se tornasse conhecido das nações da terra. Seu propósito era que Israel recebendo e desfrutando a sua graça e bênção, levasse as nações pagãs a reconhecerem isso, para também adorarem-no e aceitarem seus caminhos de verdade e retidão.

(2) Os crentes do Nt devem orar para que Deus os abençoe e às suas famílias, mediante sua presença, amor, graça, direção, salvação, cura divina e plenitude do Espírito, a fim de que os perdido busquem a verdade e a salvação em Cristo (Mt 5.14-16).

(3) A chave do evangelismo eficaz e da obra missionária é a bênção de Deus ricamente derramada sobre seu povo (vv. 2,7). Essa bênção é descrita no Nt como o Espírito Santo prometido (Gl 3.14), enviado pelo Pai ao nosso coração (Gl 4.6). Por meio do Espírito habitando em nós, a proclamação do evangelho às nações alcançará seus resultados desejados (cf. At 1.8).

A VINDA DO FILHO DO HOMEM


As declarações de Jesus sobre a "vinda do Filho do Homem" revelam que ela abrange dois aspectos. "A vinda do Filho do Homem" refere-se, tanto à primeira faze da sua volta, numa data desconhecida, antes da tribulação (Ap 3.10), para buscar os santos da igreja, o arrebatamento, "Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor." Ap 3.42. (Jo 14.3; 1 Ts 4.14), como também a segunda faze da sua vinda, que ocorrerá depois da tribulação, para julgar os ímpios e recolher os justo no seu reino (Ap 19.11-20.4). Que Cristo se referiu a dois eventos, tanto à sua volta imprevisível (vv. 42,44), como também à sua volta previsível (vv. 29,30), vê-se pelo fato que Ele cita três diferentes categorias de pessoas nos versículos 37-44, ilustrando os "dias de Noé". As três categorias de pessoas e seu relacionamento com a vinda de Cristo são:
(1) As vítimas do dilúvio nos dias de Noé, representando os descrentes da tribulação. Não sabem a ocasião da volta de Cristo e estão despreparados. Serão destruídos no tempo do fim (vv. 38,39,43; cf. Lc 17.26-29) trata-se de uma referência à segunda fase da sua volta depois da tribulação.

(2) Noé, representando os crentes da tribulação. Por causa dos sinais do tempo do fim, os santo da tribulação sabem, quase exatamente, o momento da volta do Senhor, e estarão preparados e serão salvos. A ocasião da volta de Cristo para eles ocorre no tempo previsto (v 27; cf. Gn 7.4). Aqui trata-se da segunda volta de Cristo depois da tribulação.

(3) Os discípulos de Jesus. Eles representam os crentes dos nossos dias, os crentes da igreja, entes da tribulação, que não saberão o tempo da volta de Cristo para levá-los ao céu. Não haverá sinais específicos precedidos à vinda do Senhor para buscá-los, pois Cristo declara que ela ocorrerá inesperadamente. Note que Jesus assemelha os discípulos ( os santos da igreja), não como Noé ( os crentes da tribulação), mas como o povo do dilúvio. Eles não saberão o tempo da volta de Cristo e, semelhantemente, serão surpreendidos quando Ele vier. Devem, portanto, aplicar toda a diligência a fim de estarem prontos para qualquer momento.