EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

AO QUE VENCER

Apocalipse 2.7 "Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus."
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O Vencedor (gr. nikon) é aquele que, mediante a graça de Deus recebida através da fé em Cristo, experimentou a novo nascimento e permanece contante na vitória sobre o pecado, o mundo e Satanás.

(1) Cercado de muita oposição e apostasia, o vencedor se recusa a conformar-se com o mundo e a impiedade dentro da igreja (v.24). Ele ouve e atende aquilo que o Espírito diz às igrejas (v.7), permanece fiel a Cristo até ao fim (v. 26) e aceita somente o perdão de Deus para a vida cristã, revelado na sua santa Palavra (3.8).

(2) Nas igrejas de Deus, o vencedor, e somente o vencedor, comerá da árvore da vida (v. 7), não sofrerá o dano da segunda morte (v. 11), receberá o maná escondido e um novo nome no céu (v. 17), terá autoridade sobre as nações (v. 26), seu nome não será removido do livro da vida, será honrado por Cristo diante do Pai e dos anjos (3.5), permanecerá com Deus no seu templo, terá sobre si o nome de Deus, de Cristo e da Nova Jerusalém (3.12) e será para sempre filho de Deus (21.7).

(3) O segredo da sua vitória é a morte expiadora de Cristo, seu próprio testemunho fiel a cerca de Jesus e a perseverança no amor a Cristo até à morte (12.11; cf. 1J 5.4). 
Note que, ou vencemos o pecado, o mundo, e Satanás, ou somos lançados no lago de fogo (v. 11; 3.5; 20.15; 21.8). Não há grupo neutro.
Deus em Cristo Jesus nos conceda a graça de ser fiel até o fim. Amém!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O JULGAMENTO DO CRENTE

A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar contas "ante o tribunal de Cristo", de todos os seus atos praticados por meio do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, segue-se o estudo de alguns de seus pontos.

(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm 14.10,12; 1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10; ver Ec 12.14 nota).

(2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua igreja (ver Jo 14.3 nota; cf. 1 Ts 4.14-17).

(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22, cf. "todo o juízo"; 2 Tm 4.8, cf. "juiz").

(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1 Co 3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle "na sua vinda" (1 Jo 2.28), e de queimar-se o trabalho de toda sua vida (1 Co 3.13-15). Esse julgamento, não é para salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.

(5) Tudo será conhecido. A palavra "comparecer" (gr. phaneroo, 5.10) significa "tornar conhecido aberta ou publicamente". Deus examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade, (a) nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16), (b) nosso caráter (Rm 2.5-11), (c) nossas palavras (Mt 12.36,37), (d) nossas boas obras (Ef 6.8), (e) nossas atitudes (Mt 5.22), (f) nossos motivos (1 Co 4.5), (g) nossa falta de amor (Cl 3.23--4.1) e (h) nosso trabalho e ministério (1 Co 3.13).

(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21,23; 1 Co 4.2-5) e das suas práticas e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu (Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).

(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em conta quando à sua recompensa: "Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer" (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1 Co 3.15; 2 Co 5.10). As boas ações e o amor do crente são lembrados por Deus e por Ele recompensados (Hb 6.10): "cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer" (Ef 6.8).

(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão vários, como obtenção ou a perda de alegria (1 Jo 2.28), aprovação divina (Mt 25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 19.30), recompensa (1 Co 3.12-14; Fp 3.14; 2 Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1 Pe 1.7).

(9) A perspectiva de um julgamento do crente deve aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1 Pe 1.17), e levá-lo a ser sóbrio, a vigiar e a orar (1 Pe 4.5,7), a viver em santa conduta e piedade (2 Pe 3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2 Tm 1.16-18).

sábado, 5 de setembro de 2015

PORQUE EU SOU CONTIGO

Estas palavras de Cristo, dirigidas a Paulo, não se refere à sua presença geral em todos os lugares, i.e., sua onipresença (cf. Sl 139; Jr 23.23,24; Am 9.2-4; At 17.26-28). Pelo contrário, referem-se à sua presença específica entre os seus servos. Tal presença de Cristo significa que Ele pessoalmente está ali para nos comunicar sua vontade, amor e comunhão. Ele está presente entre nós para agir em todas as situações da nossa vida, para abençoar, ajudar, proteger e guiar.

(1) Podemos aprender mais desta verdade de "Cristo conosco", examinando os trechos do AT em que Deus declarou que estava pessoalmente com seus fiéis. Quando Moisés temeu voltar ao Egito, Deus lhe disse: "Eu serei contigo" (Ex 3.12). Quando Josué assumiu a liderança de Israel, depois da morte de Moisés, Deus prometeu: "serei contigo; não te deixarei nem te desampararei" (Js 1.5). E Deus encorajou Israel com estas palavras: "Quando passares pelas águas, estarei contigo... Não temas, pois, porque estou contigo" (Is 43.2,5).

(2) No NT, Mateus declara que o propósito da vinda de Jesus ao mundo foi tornar em realidade concreta a presença de Deus entre seu povo. Seu nome é "Emanuel" que significa "Deus conosco" (Mt 1.23). De novo, no fim do seu Evangelho, Mateus registra a promessa que Jesus legou aos discípulos: "eis que estou convosco todos os dias" (Mt 28.20). Marcos termina seu evangelho com as palavras: "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor" (Mc 16.20).