EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

OS ANJOS, E O ANJO DO SENHOR

A Bíblia menciona frequentemente os anjos; o presente estudo provê uma noção geral do ensino bíblico a respeito dos anjos.
O anjo do Senhor repreendeu a Israel por não ter expulsado os cananeus (Êx 3.2 nota ver o estudo a seguir).
ANJOS. A palavra "anjo" (hb. malak; gr. angelos) significa "mensageiro".
 Os anjos são mensageiros ou servidores celestiais de Deus (Hb 1.13,14), criados por Deus antes de existir a terra (Jó 38.4-7; Sl 148.2,5; Cl 1.16)
(1) A Bíblia fala em anjos bons e em anjos maus, embora ressalte que todos os anjos foram originalmente criados bons e santos (Gn 1.31). Tendo livre-arbítrio, numerosos anjos participaram da rebelião de Satanás (Ez 28.12-17; 2 Pe 2.4; Jd 6; Ap 12.9; ver Mt 4.10 nota) e abandonaram o seu estado original de graça como servos de Deus, e assim perderam o direito à sua posição celestial.
(2) A Bíblia fala numa vasta hoste de anjos bons (1 Rs 22.19; Sl 68.17; 148.2; Dn 7.9,10; Ap 5.11) embora os nomes de apenas dois sejam registrados nas Escrituras: Miguel (Dn 12.1; Jd 9; Ap 12.7) e Gabriel (Dn 9.21; Lc 1.19,26).
 Segundo parece, os anjos estão divididos em diferentes categorias: Miguel é chamado de arcanjo (lit.: "anjo principal", Jd 9; 1 Ts 4.16); há serafins (Is 6.2), querubins (Ez 10.1-3), anjos com autoridade e domínio (Ef 3.10; Cl 1.16) e as miríades de espíritos ministradores angelicais (H B 1.13,14; aP 5.11).
(3) Com seres espirituais, os anjos bons louvam a Deus (Hb 1.6; Ap 5.11; 7.11), cumprem a sua vontade (Nm 22.22; Sl 103.20), vêem a sua face (Mt 18.10), estão em submissão a Cristo (1 Pe 3.22), são superiores aos seres humanos (Hb 2.6,7) e habitam no céus (Mc 13.32; Gl 1.8). Não se casam (Mt 22.30), nunca morrerão (Lc 20.34-36) e não devem ser adorados (Cl 2.18; Ap 19.9,10). Podem aparecer em forma humana (geralmente como moços, sem asas, cf. Gn 18.2,16; 19.1; Hb 13.2).
(4) Os anjos executam numerosas atividades na terra, cumprindo ordens de Deus.
 Desempenharam uma elevada missão ao revelarem a lei de Deus a Moisés (At 7.38; Gl 3.19; Hb 2.2). Seus deveres relacionam-se principalmente com a obra redentora de Cristo (Mt 1.20-24; 2.13;28.2; Lc 1---2; At 1.10; Ap 14.6,7). Regozijam-se por um só pecador que se arrepende (Lc 15.10), servem em prol do povo de Deus (Dn 3.25; 6.22; Mt 18.10; Hb 1.14), observam o comportamento da congregação dos cristãos (1 Co 11.10; Ef 3.10; 1 Tm 5.21), são portadores de mensagens de Deus (Zc 1.14-17; At 10.1-8;27.23,24), trazem respostas às orações (Dn 9.21-23; At 10.4); às vezes ajudam a interpretar sonhos e visões proféticos (Dn 7.15,16); fortalecem o povo de Deus nas provações (Mt 4.11; Lc 22.43), protegem os santos que temem a Deus e se afastam do mal (Sl 34.7; 91.11; Dn 6.22; At 12.7-10), castigam os inimigos de Deus (2 Rs 19.35; At 12.23; Ap 14.17----16.21), lutam contra as forças demoníacas (Ap 12.7-9) e conduzem os salvos ao céus (Lc 16.22).(5) Durante os eventos dos tempos do fim, a guerra se intensificará entre Miguel, com os anjos bons, e Satanás, com suas hostes demoníacas (Ap 12.7-9). Anjos acompanharão a Cristo quando Ele voltar (Mt 24.30,31) e estarão presentes no julgamento da raça humana (Lc 12.8,9).
O ANJO DO SENHOR
É mister fazer menção especial ao "Anjo do SENHOR" (às vezes, "o Anjo de Deus"), um anjo incomparável que aparece no AT e no NT.
(1) Seu primeiro aparecimento foi a Agar, no deserto (Gn 16.7); outros aparecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22.11,15), Jacó (Gn 31.11-13), Moisés (Êx 3.2), todos os israelitas durante o êxodo (Êx 14.19) e mais tarde em Boquim (Jz 2.1,4), Balaão (Nm 22.22-36), Josué (Js 5.13-15, onde o príncipe do exército do SENHOR é mais provavelmente o Anjo do SENHOR), Gideão (Jz 6.11), Davi (1 Cr 21.16), Elias (2 Rs 1.3-4), Daniel (Dn 6.22) e José (Mt 1.20; 2.13).
(2) O Anjo do SENHOR realizou várias tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes, simplesmente trazia mensagens do Senhor ao seu povo (Gn 22.15-18; 31.11-13; Mt 1.20). Noutra ocasiões, Deus enviava o seu anjo para suprir as necessidades dos seus (1 Rs 19.5-7), para protegê-los do perigo (Êx 14.19; 23.20; Dn 6.22) e, ocasionalmente, destruir os seus inimigos (Êx 23.23; 2 Rs 19.34,35; Is 63.9). Quando o próprio povo de Deus rebelava-se e pecava grandemente, este anjo podia ser usado para destruí-lo (2 Sm 24.16,17).
(3) A identidade do anjo do Senhor tem sido debatida, especialmente pelo modo como ele frequentemente se dirige às pessoas. Note os seguintes fatos: (a) em 2.1, o anjo do Senhor diz: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais Eu tinha jurado, e Eu disse: Eu nunca invalidarei o meu concerto convosco (o grifo dos pronomes foi acrescentado). Comparada esta passagem com outras que descrevem o mesmo evento, verifica-se que eram atos do Senhor, o Deus do concerto dos israelitas. Foi Ele quem jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó que daria aos seus descendentes a terra de Canaã (Gn 13.14-17; 17.8; 26.2-4; 28.13); Ele jurou que esse concerto seria eterno (Gn 17.7), Ele tirou os israelitas do Egito (Êx 20.1,2) e Ele os levou à terra prometida (Js 1.1,2). (b) Quando o anjo do Senhor apareceu a Josué, este prostrou-se e o adorou (Js 5.14). Essa atitude tem levado muitos a crer que esse anjo era uma manifestação do próprio Senhor Deus; do contrário, o anjo teria proibido Josué de adorá-lo (Ap 19.10; 22.8,9). (c) Ainda mais explicitamente, o anjo do Senhor que apareceu a Moisés na sarça ardente disse, em linguagem bem clara: "Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó" (Êx 3.6; ver Gn 16.7 nota; Êx 3.2 nota).
(4) Porque o anjo do Senhor está tão estreitamente identificado com o próprio Senhor, e porque ele apareceu em forma humana, alguns consideram que ele era uma aparição do Cristo eterno, a segunda pessoa da Trindade, antes de nascer da virgem Maria.



terça-feira, 6 de outubro de 2015

DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO

DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO

Se o povo se arrependesse e voltasse ao Senhor, e como sinal de seu arrependimento, passasse a sustentar a obra de Deus e os seus ministros com o dízimos e ofertas, o Senhor o abençoaria de forma abundante. Deus espera que demonstremos amor e devoção a Ele e à sua obra por meio dos dízimos e ofertas para que o seu reino seja promovido. As bênçãos que acompanham a fidelidade na contribuição financeira virão tanto nesta vida como na do porvir.

DÍZIMOS E OFERTAS
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS

A palavra hebraica para "dízimo" (ma' aser) significa literalmente "a décima parte".
(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30 nota). O dízimo era usado primeiramente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes.
Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13 nota).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a ideia de que Deus é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1 Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvesse parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1-5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14-6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2 Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2 Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados nas construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO
Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servi a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2 Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1 Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1 Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2 Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a Deus. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus nos tem dado (1 Co 16.2; 2 Co 8.3,12; ver 2 Co 8.2 nota).

(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2 Cr 24.8-11;) quanto no NT (ver 2 Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2 Co 8.3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2 Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4 nota).

(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2 Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2 Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônio do NT ( 2 Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

(7) Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1 Tm 6.19; ver 2 Co 9.6 nota).

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A INTERCESSÃO

Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, como fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outra pessoa ou pessoas que extremamente necessitem da intervenção divina. 
A oração de Daniel no cap. 9 é uma oração intercessão, pois ele ora continuamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.
A INTERCESSÃO DE CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO
(1) Jesus, no seu ministério terreno, orava pelos perdidos, os quais Ele viera buscar e salvar (Lc 19.10). Chorou, quebrantando, por causa da indiferença da cidade de Jerusalém (Lc 19.41). Orava pelos seus discípulos, tanto individualmente (ver Lc 22.32) como pelo grupo todo (Jo 17.6-26). Orou até por seus inimigos, quando pendurado na cruz (Lc 23.34).
(2) Um aspecto permanente do ministério atual de Cristo é o de interceder pelos crentes diante do trono de Deus (Rm 8.34; Hb 7.25; 9.24; ver 7.25 nota); João refere-se a Jesus como "um advogado para com o Pai" (ver 1 Jo 2.1 nota). 
A intercessão de Cristo é essencial à nossa salvação (cf. Is 53.12). Sem a sua graça, misericórdia e ajuda, que recebemos mediante a sua intercessão, nós nos desviaríamos de Deus e voltaríamos à escravidão do pecado.
(3) O Espírito Santo também está empenhado na intercessão. Paulo declara: "não sabemos o que havemos de pedir como convém mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Rm 8.26 nota). O Espírito Santo, através do espírito do crente, intercede "segundo Deus" (Rm 8.27). Portanto, Cristo intercede pelo crente, no céu, e o Espírito intercede dentro do crente, na terra.
A INTERCESSÃO DO CRENTE
A Bíblia refere-se constantemente às orações de intercessão do crente e registra numerosos exemplos de oração notáveis e poderosas.
(1) No AT, os Líderes do povo de Deus, tais como os reis (1 Cr 21.17; 2 Cr 6.14-42), profetas (1 Rs 18.41-45; Dn 9) e sacerdotes (Ed 9.5-15; Jl 1.13; 2.17,18), deviam ser exemplos na oração por intercessão em prol da nação. 
Exemplos marcantes de intercessão no AT, são as orações de Abraão em favor de Ismael (Gn 17.18) e de Sodoma e Gomorra (Gn 18.23-32), as orações de Davi em favor de seus filhos (2 Sm 12.16; 1 Cr 29.19), e as de Jó em favor de seus filhos (Jó 1.5).
 Na vida de Moisés, temos o exemplo supremo no At, quanto ao poder da oração de intercessão. 
Em várias ocasiões ele orou intensamente para Deus alterar a sua vontade, mesmo depois de o Senhor declarar-lhe aquilo que Ele já resolvera executar.
 Por exemplo, quando os israelitas se rebelaram e se recusaram a entrar em Canaã, Deus falou a Moisés, então, levou o assunto ao Senhor em oração e implorou em favor dos israelitas (Nm 14.13-19); no fim da sua oração, Deus lhe disse: 
"Conforme à tua palavra, lhe perdoei" (Nm 14.20; ver também Êx 32.11-14; Nm 11.2; 12.13; 21.7; 27.5; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ; BREVE). Outros poderosos intercessores do AT são Elias (1 Rs 18.21-26; Tg 5.16-18), Daniel (9.2-23) e Neemias (Ne 1.3-11). 
(2) O NT apresenta mais exemplos, ainda, de orações de intercessão. Os evangelhos registram como os pais e outras pessoas intercediam com Jesus em favor dos seus entes queridos. 
Os pais rogavam a Jesus para que curasse seus filhos doentes (Mc 5.22-43; Jo 4.47-53); um grupo de mães pediu que Jesus abençoasse seus filhos (Mc 10.13). 
Certo homem de posição implorou, pedindo a cura de seu servo (Mt 8.6-13), e a mãe de Tiago e João intercedeu diante de Jesus em favor deles (Mt 20.20,21).
(3) A igreja do NT intercedia constantemente pelos fiéis. Por exemplo, a igreja de Jerusalém reuniu a fim de orar pela libertação de Pedro na prisão (At 12.5,12). 
A igreja de Antioquia orou pelo êxito do ministério de Barnabé e de Paulo (At 13.3). Tiago ordena expressamente que os presbíteros da igreja orem pelos enfermos (Tg 5.14) e que todos os cristãos orem "uns pelos outros" (Tg 5.16; cf. Hb 13.18,19). 
Paulo vai mais além, e pede que se faça oração em favor de todos (1 Tm 2.1-3).
(4) O apóstolo Paulo, quanto à intercessão, merece menção especial. Em muitas das suas epístolas, discorre a respeito das suas própria orações em favor de várias igrejas e indivíduos (e.g., Rm 1.9,10; 2 Co 13.7; Fp 1.4-11; Cl 1.3,9-12; 1 Ts 1.2,3; 2 Ts 1.11,12; 2 Tm 1.3; Fm vv. 4-6). 
Vez por outra fala das suas orações de intercessão (e.g., Ef 1.16-18; 3.14-19; 1 Ts 3.11-13). Ao mesmo tempo, também pede as orações das igrejas por ele, pois sabe que somente através dessas orações é que o seu ministério terá plena eficácia (Rm 15.30-32; 2 Co 1.11; Ef 6.18-20; Fp 1.19; Cl 4.3,4; 1Ts 5.25; 2 tS 3.1,2). 
PROPÓSITOS DA ORAÇÃO  INTERCESSÓRIA
Nas numerosas orações de intercessão da Bíblia, os santos de Deus intercedem para que Deus sustasse o seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17), que restaurasse o seu povo (Ne 1; Dn 9), que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31), e que abençoasse o seu povo (Nm 6.24-26; 1 Rs 18.41-45; Sl 122.6-8). Os intercessores também oravam para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17;), para que alguém fosse curado (1 Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16), pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60), para Deus dá capacidade às pessoas investidas de autoridade para governarem bem ( 1 Cr 29.19; 1 Tm 1.1,2), pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11), por pastores para que sejam capazes (2 Tm 1.3-7), pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20), pela salvação do próximo (Rm 10.1) e para que os povos louvem a Deus (Sl 67.3-5). Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de Deus para o seu povo (ver o estudo A VONTADE DE DEUS) pode ser um motivo apropriado para a oração de intercessória.