EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

DIZEI-NOS COISAS APRAZÍVEIS


O israelitas não suportavam ouvir palavras proféticas que condenavam seu modo de vida pecaminoso.
1. Estavam cansados de ouvir falar de Deus e da vida santa que Ele requer. Nos dias atuais desta era não é diferente, o povo não quer ouvir que para herdar o céu tem que se santificar, Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Hb 12.14. Falar do pecado, condenar a vida pecaminosa para aqueles que querem ser abençoados sem ter compromisso com o Senhor, é pecado. Tais pessoas são presas fácil para Satanás, são pessoas que saem a procura de sinais que lhes satisfaça a sua vontade própria. São pessoas que querem ouvir mensagens promissoras, agradáveis e brandas.
2.  Paulo declara que nos últimos dias, semelhante condição espiritual prevalecerá entre certos grupos nas igrejas. Esses rejeitam os mensageiros de Deus que proclamam a verdade e, em vez disso procuram líderes que pregam o que eles desejam ouvir. Já vivemos isso hoje, a porta que leva à salvação tem uma fila bem pequena, mas a porta da prosperidade tem fila de quilômetros. Tais líderes insistirão em mensagens agradáveis e lisonjeiras, que não condenam o pecado e o mundanismo, antes, só falam da segurança desses crentes e do amor de Deus, não importando o que fizerem (ver 2 Tm 4.3,4 nota).
3. Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar  acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). O verbo "buscar" subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf Mt 13.45).
4. Devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O TEMPLO DE SALOMÃO (PARTE 2)


O AT dedica muita atenção ao templo, por causa da sua vital 
importância na preservação da verdadeira fé em Israel e sua comunhão co Deus. ver Êx 25.9, nota sobre o significado do tabernáculo e suas interpretações tipológicas ante o novo concerto; segue-se o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO.
HISTÓRIA DO TEMPLO
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS
Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém.
1. Simbolizava a presença e e a proteção do Senhor Deus entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, Deus desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf. 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20,33). Por isso, quando o povo de Deus queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24,26,29,32), e Deus o ouviria "desde o seu templo" (Sl 18.6).
2. O templo também representava a redenção de Deus para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2 Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para espiar os pecados do povo (cf. Lv. 16; 1 Rs 6.19-28; 8.6-9; 1 Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam os israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com Deus.
3. Em tempo algum da história do povo de Deus, houve mais de uma morada física ou habitação de Deus. Isso demonstrava que há um só Deus - o Senhor Jeová, o Deus dos israelitas, segundo o concerto.
4. Todavia, o templo não oferecia garantia absoluta da presença de Deus; simbolizava a presença de Deus somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de Deus. Miqueias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de Deus, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguro de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de Deus entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que Deus os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias respondeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: "Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este" (Jr 7.2-4,8-12). Por causa de sua conduta ímpia, Deus destruiria o símbolo da sua presença - o templo (Jr 7.14,15). Deus até disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o aceitaria (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).

Próximo: O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ (PARTE FINAL 3)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

O SOFRIMENTO DOS JUSTOS (PARTE 1)

E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza Jó 2.8.

A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 nota). Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2 Tm 3.12 nota). A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimento, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.
PORQUE OS CRENTES SOFREM?
São diversas razões por que os crentes sofrem.
1. O crente experimenta sofrimento como uma decorrência da queda de Adão e Eva. Quando o pecado entrou no mundo, entrou também a dor, a tristeza, o conflito e, finalmente, a morte sobre o ser humano (Gn 3.16-19). A Bíblia afirma o seguinte: "Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12; ver nota). Realmente, a totalidade da criação geme sob os efeitos do pecado, e anseia por um novo céu e nova terra (Rm 8.20-23; 2 Pe 3.10-13). É nosso dever sempre recorrermos à graça, fortaleza e consolo divino (cf. 1 Co 10.13).
2. Certos crentes sofrem pela mesma razão que os descrentes sofrem, i.e., consequência de seus próprios atos (ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA). A lei bíblica "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gl 6.7) aplica-se a todos de modo geral. Se guiarmos com imprudência o nosso automóvel, poderemos sofrer graves danos. Se não formos comedidos em nossos hábitos alimentares, certamente vamos ter graves problemas de saúde. É nosso dever sempre proceder com sabedoria e de acordo co a Palavra de Deus e evitar tudo o que nos privaria do cuidado providente de Deus.
3. O crente também sofre, pelo menos no seu espírito, por habitar num mundo pecaminoso e corrompido. Por toda parte ao nosso redor estão os efeitos do pecado. Sentimos aflição e angústia ao vermos o domínio da iniquidade sobre tantas vidas (ver Ez 9.4; At 17.16; 2 Pe 2.8 nota). É nosso dever orar a Deus para que Ele suplante vitoriosamente o poder do pecado.
4. Os crentes enfrentam ataques do diabo.
a. As Escrituras claramente mostram que Satanás, como "o deus deste século" (2 Co 4.4), controla o presente século mau (ver 1 Jo 5.19 nota; cf. Gl 1.4; Fb 2.14). Ele recebe permissão para afligir crentes de várias maneiras (cf. 1 Pe 5.8,9). Jó, um homem reto e temente a Deus, foi atormentado por Satanás por permissão de Deus (ver principalmente Jó 1 - 2). Jesus afirmou que uma das mulheres por Ele curada estava presa por Satanás há dezoito anos (cf. Lc 13.11,16). Paulo reconhecia que o seu espinho na carne era "um mensageiro de Satanás, para mim esbofetear" (2 Co 12.7). À medida em que travamos guerra espiritual contra "os príncipes das trevas deste século" (Ef 6.12), é inevitável a ocorrência de adversidades. Por isso, Deus nos proveu de armaduras espiritual (Ef 6.10-18; ver 6.11 nota) e armas espirituais (2 Co 10.3-6). É o nosso dever revestir-nos de toda armadura de Deus e orar (Ef 6.10-18), decididos a permanecer fiéis ao Senhor, segundo a força que Ele nos dá.
b. Satanás e seus seguidores se comprazem em perseguir os crentes. Os que amam ao Senhor Jesus e seguem os seus princípios de verdade e retidão serão perseguidos por causa da sua fé. Evidentemente, esse sofrimento por causa da justiça pode ser uma indicação da nossa fiel devoção a Cristo (ver Mt 5.10 nota). É nosso dever, uma vez que todos os crentes também são chamados a sofrer perseguição e desprezo por causa da justiça, continuar firmes, confiando naquele que julga com justiça (Mt 5.10,11; 1 Co 15.58; 1 Pe 2.21,23).