EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO


Quando o Espírito Santo vier, i.e., por ocasião do pentecoste (ver 16.7 nota; At 2.4), sua obra principal no tocante ao testemunho e à proclamação do evangelho, será a de "convencer" do pecado. Este termo "convencer" (gr. elencho) significa "expor", "refutar" e "convencer" (do pecado).
1. A obra de convicção realizada pelo Espírito Santo opera em três aspectos em relação ao pecador:
. O pecado. O Espírito Santo desmascara e reprova a incredulidade e o pecado, a fim de despertar a consciência da culpa e da necessidade de perdão. Isto, constantemente, leva o pecador ao arrependimento genuíno e à conversão a Jesus como Salvador e Senhor (At 2.37,38). A convicção não somente desmascara o pecado, como também torna claro quais serão os resultados pavorosos se os culpados persistirem na prática do mal. Uma vez convicto, necessário é que o pecador faça sua escolha.
. A justiça. O Espírito Santo convence os homens de que Jesus é o santo Filho de Deus que os torna conscientes do padrão divino da justiça em Cristo. Esse padrão divino da justiça é confrontado contra o pecado e a pessoa recebe poder para vencer o mundo (At 3.12-16; 7.51-60; 17.31; 1 Pe 3.18).
. O juízo. Trata-se da obra do Espírito ao convencer os homens da derrota de Satanás na cruz (12.31; 16.11), do juízo atual do mundo por Deus (Rm 1.18-32), do juízo futuro de todos os homens (Mt 16.27; At 17.31; 24.25; Rm 14.10; 1 Co 6.2; 2 Co 5.10; Jd 14).
2. A obra do Espírito Santo de convencer do pecado e da justiça e do juízo será manifestada em todos os crentes verdadeiramente cheios do Espírito Santo. Cristo, cheio do Espírito Santo (Lc 4.1), testificou ao mundo "que as suas obras são más" (ver 7.7; 15.18) e chamava os homens ao arrependimento do pecado (Mt 4.17). João Batista, "cheio do Espírito Santo" desde o seu nascimento (ver Lc 1.15 nota; Lc 3.1-20) e Pedro, "cheio do Espírito Santo" (At 2.4), convencia os corações de 3.000 pecadores, ao pregar o arrependimento e o perdão dos pecadores (At 2.37-41).
3. Esse trecho deixa bem claro que qualquer pregador ou igreja que não expõe publicamente o pecado, nem a responsabilidade do pecador, nem o conclama ao arrependimento e à retidão bíblica, não procede do Espírito Santo. Em 1 Co 14.24,25 declara explicitamente que a presença de Deus na congregação é reconhecida pela manifestação do pecado do infiel (i.e., os segredos do seu coração), pela sua consequente convicção (v. 24) e pela sua salvação (v. 25).

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

DIZEI-NOS COISAS APRAZÍVEIS


O israelitas não suportavam ouvir palavras proféticas que condenavam seu modo de vida pecaminoso.
1. Estavam cansados de ouvir falar de Deus e da vida santa que Ele requer. Nos dias atuais desta era não é diferente, o povo não quer ouvir que para herdar o céu tem que se santificar, Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Hb 12.14. Falar do pecado, condenar a vida pecaminosa para aqueles que querem ser abençoados sem ter compromisso com o Senhor, é pecado. Tais pessoas são presas fácil para Satanás, são pessoas que saem a procura de sinais que lhes satisfaça a sua vontade própria. São pessoas que querem ouvir mensagens promissoras, agradáveis e brandas.
2.  Paulo declara que nos últimos dias, semelhante condição espiritual prevalecerá entre certos grupos nas igrejas. Esses rejeitam os mensageiros de Deus que proclamam a verdade e, em vez disso procuram líderes que pregam o que eles desejam ouvir. Já vivemos isso hoje, a porta que leva à salvação tem uma fila bem pequena, mas a porta da prosperidade tem fila de quilômetros. Tais líderes insistirão em mensagens agradáveis e lisonjeiras, que não condenam o pecado e o mundanismo, antes, só falam da segurança desses crentes e do amor de Deus, não importando o que fizerem (ver 2 Tm 4.3,4 nota).
3. Aqueles que seguem a Cristo são conclamados a buscar  acima de tudo o mais, o reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). O verbo "buscar" subentende estar continuamente ocupado na busca de alguma coisa, ou fazendo um esforço vigoroso e diligente para obter algo (cf Mt 13.45).
4. Devemos buscar diligentemente a demonstração da soberania e do poder de Deus em nossas reuniões. Devemos orar para que o reino de Deus se manifeste no grandioso poder do Espírito Santo para salvar pecadores, para destruir a influência demoníaca, para curar os enfermos e para engrandecer o nome do Senhor Jesus.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O TEMPLO DE SALOMÃO (PARTE 2)


O AT dedica muita atenção ao templo, por causa da sua vital 
importância na preservação da verdadeira fé em Israel e sua comunhão co Deus. ver Êx 25.9, nota sobre o significado do tabernáculo e suas interpretações tipológicas ante o novo concerto; segue-se o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO.
HISTÓRIA DO TEMPLO
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS
Sob muitos aspectos, o templo tinha o mesmo significado para os israelitas que a cidade de Jerusalém.
1. Simbolizava a presença e e a proteção do Senhor Deus entre o seu povo (cf. Êx 25.8; 29.43-46). Quando ele foi dedicado, Deus desceu do céu e o encheu da sua glória (7.1,2; cf. 40.34-38), e prometeu que poria o seu Nome ali (6.20,33). Por isso, quando o povo de Deus queria orar ao Senhor, podia fazê-lo, voltado em direção ao templo (6.24,26,29,32), e Deus o ouviria "desde o seu templo" (Sl 18.6).
2. O templo também representava a redenção de Deus para com o seu povo. Dois atos importantes tinham lugar ali: os sacrifícios diários pelo pecado, no altar de bronze, (cf. Nm 28.1-8; 2 Cr 4.1) e o Dia da Expiação quando, então, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo a fim de aspergir sangue no propiciatório sobre a arca para espiar os pecados do povo (cf. Lv. 16; 1 Rs 6.19-28; 8.6-9; 1 Cr 28.11). Essas cerimônias do templo relembravam os israelitas o alto preço da sua redenção e reconciliação com Deus.
3. Em tempo algum da história do povo de Deus, houve mais de uma morada física ou habitação de Deus. Isso demonstrava que há um só Deus - o Senhor Jeová, o Deus dos israelitas, segundo o concerto.
4. Todavia, o templo não oferecia garantia absoluta da presença de Deus; simbolizava a presença de Deus somente enquanto o povo rejeitasse todos os demais deuses e obedecesse à santa lei de Deus. Miqueias, por exemplo, verberava contra os lideres do povo de Deus, por sua violência e materialismo, os quais ao mesmo tempo, sentiam-se seguro de que nenhum mal lhes sobreviria enquanto possuíssem o símbolo da presença de Deus entre eles: o templo (Mq 3.9-12); profetizou que Deus os castigaria com a destruição de Jerusalém e do seu templo. Posteriormente, Jeremias respondeu os idólatras de Judá, porque se consolavam mediante a constante repetição das palavras: "Templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor é este" (Jr 7.2-4,8-12). Por causa de sua conduta ímpia, Deus destruiria o símbolo da sua presença - o templo (Jr 7.14,15). Deus até disse a Jeremias que não adiantava ele orar por Judá, porque Ele não o aceitaria (Jr 7.16). A única esperança deles era endireitar os seus caminhos (Jr 7.5-7).

Próximo: O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ (PARTE FINAL 3)