EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 14 de novembro de 2015

PROVAS... GENUÍNO BATISMO... ESPÍRITO SANTO (PARTE 1)

E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios (At 10.45).
A família gentio de Cornélio ouve e recebe a Palavra com fé salvadora (vv. 34-48; 11.14).
1. Deus imediatamente derrama sobre ela o Espírito Santo (v.44) como seu testemunho de que creram e receberam a vida regeneradora de Cristo (cf. 11.17; 15.8,9).
2. A vinda do Espírito Santo sobre a família de Cornélio teve o mesmo propósito que o dom do Espírito Santo para os discípulos no dia de Pentecoste (cf. 1.8; 2.4). Esse derramamento do Espírito Santo não é a obra de Deus na regeneração do pecador, mas sua vinda sobre eles para revesti-los de poder. Note as palavras de Pedro posteriormente, ressaltando a semelhança entre essa experiência e a do dia de Pentecoste (11.15,17).
3. Evidentemente, é possível uma pessoa ser batizada no Espírito Santo imediatamente depois de receber a salvação (ver v. 46 nota; cf. 11.17).

PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se representa como sendo da parte de Deus (1 Ts 5.21; cf. 1 Co 14.29). "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus" (1 Jo 4.1). Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito Santo.
1. O autêntico batismo no Espírito Santo levará a pessoa a amar, exaltar e glorificar a Deus Pai e Senhor Jesus Cristo mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
2. O verdadeiro batismo no Espírito Santo aumentará a convicção da nossa filiação com o Pai celestial (1.4; Rm 8.15,16), levará a uma maior percepção da presença de Cristo em nossa vida diária (Jo 14.16,23; 15.26) e aumentará o clamor da alma "Aba, Pai"! (Rm 8.15; Gl 4.6). Por sua vez, um batismo no Espírito Santo que não leva a uma maior comunhão com Cristo e a uma mais intensa comunhão com Deus como nosso Pai não vem dEle.
3. O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor e apreço pelas Escrituras. O Espírito da verdade (Jo 14.7), que inspirou as Escrituras (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de Deus (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1 Jo 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no Espírito que diminui o nosso interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la, não provém de Deus.
4. O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor pelos os demais seguidores de Cristo e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38,44-46; 4.32-35). A comunhão e fraternidade cristã, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do Espírito (2 Co 13.13).

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE (PARTE 1)


PERSPECTIVA GERAL
Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais conhecidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à dedicação da igreja (12.7; ver 14.26 nota). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
1. As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito (12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na busca dos dons (12.31; 14.1).
2. Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode receber mais de um dom para atendimento de necessidade específicas. O crente deve desejar "dons", e não apenas um dom (12.31; 14.1).
3. É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela faz ou ensina. Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito, o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente (Gl 5.22,23).
4. Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes disfarçados como servo de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11,24; 2 Co 11.13-15; 2 Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer manifestação espiritual, mas deve "provar se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 Jo 4.1; cf. 1 Ts 5.20,21).

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

CONVENCERÁ O MUNDO DO PECADO


Quando o Espírito Santo vier, i.e., por ocasião do pentecoste (ver 16.7 nota; At 2.4), sua obra principal no tocante ao testemunho e à proclamação do evangelho, será a de "convencer" do pecado. Este termo "convencer" (gr. elencho) significa "expor", "refutar" e "convencer" (do pecado).
1. A obra de convicção realizada pelo Espírito Santo opera em três aspectos em relação ao pecador:
. O pecado. O Espírito Santo desmascara e reprova a incredulidade e o pecado, a fim de despertar a consciência da culpa e da necessidade de perdão. Isto, constantemente, leva o pecador ao arrependimento genuíno e à conversão a Jesus como Salvador e Senhor (At 2.37,38). A convicção não somente desmascara o pecado, como também torna claro quais serão os resultados pavorosos se os culpados persistirem na prática do mal. Uma vez convicto, necessário é que o pecador faça sua escolha.
. A justiça. O Espírito Santo convence os homens de que Jesus é o santo Filho de Deus que os torna conscientes do padrão divino da justiça em Cristo. Esse padrão divino da justiça é confrontado contra o pecado e a pessoa recebe poder para vencer o mundo (At 3.12-16; 7.51-60; 17.31; 1 Pe 3.18).
. O juízo. Trata-se da obra do Espírito ao convencer os homens da derrota de Satanás na cruz (12.31; 16.11), do juízo atual do mundo por Deus (Rm 1.18-32), do juízo futuro de todos os homens (Mt 16.27; At 17.31; 24.25; Rm 14.10; 1 Co 6.2; 2 Co 5.10; Jd 14).
2. A obra do Espírito Santo de convencer do pecado e da justiça e do juízo será manifestada em todos os crentes verdadeiramente cheios do Espírito Santo. Cristo, cheio do Espírito Santo (Lc 4.1), testificou ao mundo "que as suas obras são más" (ver 7.7; 15.18) e chamava os homens ao arrependimento do pecado (Mt 4.17). João Batista, "cheio do Espírito Santo" desde o seu nascimento (ver Lc 1.15 nota; Lc 3.1-20) e Pedro, "cheio do Espírito Santo" (At 2.4), convencia os corações de 3.000 pecadores, ao pregar o arrependimento e o perdão dos pecadores (At 2.37-41).
3. Esse trecho deixa bem claro que qualquer pregador ou igreja que não expõe publicamente o pecado, nem a responsabilidade do pecador, nem o conclama ao arrependimento e à retidão bíblica, não procede do Espírito Santo. Em 1 Co 14.24,25 declara explicitamente que a presença de Deus na congregação é reconhecida pela manifestação do pecado do infiel (i.e., os segredos do seu coração), pela sua consequente convicção (v. 24) e pela sua salvação (v. 25).