EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 17 de novembro de 2015

PROVAS... GENUÍNO BATISMO... ESPÍRITO SANTO (PARTE 2)

E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios (At 10.45).
PROVAS DO GENUÍNO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se representa como sendo da parte de Deus (1 Ts 5.21; cf. 1 Co 14.29). "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus" (1 Jo 4.1). Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito Santo.
CONTINUAÇÃO:
5. O genuíno batismo no Espírito Santo deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a Cristo (2.38). Ele será conservado quando continuarmos na santificação do Espírito Santo (2.40; 2 Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Daí, qualquer suposto batismo, em que a pessoa não foi liberta do pecado, continuando a viver segundo a vontade da carne, não pode ser atribuído ao Espírito Santo (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9). Qualquer  poder sobrenatural manifesto em tal pessoa trata-se de atividade enganadora de Satanás (cf. Sl 5.4,5).
6. O real batismo no Espírito Santo fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1 Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
7. O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8.20; Rm 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus (ver 4.20 nota).
8. O genuíno batismo no Espírito Santo deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de Deus, e também uma maior operação de seus dons em nossa vida. As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na esfera dos dons espirituais (2.4,11,43; 4.30; 5.12-16; 6.8; 8.7; Gl 3.5).
9. O autêntico batismo no Espírito Santo tornará mais real a obra, a direção e a presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito Santo (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2,4,52; 15.28; 16.6,7; 20.23). Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumenta a nossa consciência da presença do Espírito Santo, nem aumenta o nosso desejo de obedecer à sua orientação, nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não entristecê-lo nem suprir o seu fervor, não provém de Deus.
Final.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE (PARTE 2)


PERSPECTIVA GERAL
Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais conhecidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à dedicação da igreja (12.7; ver 14.26 nota). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
OS DONS ESPIRITUAIS
Em 1 Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensinos sobre os mesmos.
1. Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra, e pela oração (Tg 1.5,6).
2. Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando conhecimentos a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades bíblicas. Frequentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1 Co 14.24,25).
3. Dom da Fé (12.9). Não se trata da fé para a salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres (ver Mt 17.20 nota sobre a fé verdadeira; Mc 11.22-24; Lc 17.6).
4. Dons de Curas (12.9). Esses dons são conhecidos à igreja para a restauração da saúde física, por meios divinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30). O plural ("dons") indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos. Havendo fé, os enfermos serão curados (ver estudo A CURA DIVINA). Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15 notas).
5. Dom de Operação de Milagres (12.10). Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza. Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os espíritos malignos (ver Jo 6.2 nota; ver o estudo O REINO DE DEUS).

domingo, 15 de novembro de 2015

OS SOFRIMENTOS DOS JUSTOS (PARTE 2)

Jó 2.7,8 "Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de uma chaga maligna, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza."
A fidelidade a Deus não é garantia de que o crente não passará por aflições, dores e sofrimentos nesta vida (ver At 28.16 nota). 
Na realidade, Jesus ensinou que tais coisas poderão acontecer ao crente (Jo 16.1-4,33; ver 2 Tm 3.12 nota). 
A Bíblia contém numerosos exemplos de santos que passaram por grandes sofrimento, por diversas razões e.g., José, Davi, Jó, Jeremias e Paulo.
5. De um ponto de vista essencialmente bíblico, o crente também sofre porque "nós temos a mente de Cristo" (ver 1 Co 2.16 nota). Ser cristão significa estar em Cristo, estar em união com Ele; nisso, compartilhamos dos seus sofrimentos (ver 1 Pe 2.21 nota). 
Por exemplo, assim como Cristo chorou em agonia por causa da cidade ímpia de Jerusalém, cujos os habitantes se recusavam a arrepender-se e aceitar a salvação (ver Lc 19.41 nota), também devemos chorar pela pecaminosidade e condição perdida da raça humana. Paulo inclui na lista de seus sofrimentos por amor a Cristo (2 Co 11.23-32; ver 11.23 nota) a sua preocupação diária pelas igrejas que fundara: "quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? 
Quem se escandaliza, que eu não me abrase?" (2 Co 11.29). Semelhante angústia mental por causa daqueles que amamos em Cristo deve ser uma parte natural da nossa vida: "chorai com os que choram" (Rm 12.15). 
Realmente, compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição para sermos glorificados com Cristo (Rm 8.17). É nosso dever dar graças a Deus, pois, assim como os sofrimentos de Cristo são nossos, assim também nosso é o seu consolo (2 Co 1.5).
6. Deus pode usar o sofrimento como catalizador para o nosso crescimento ou melhoramento espiritual.
a. Frequentemente, Ele emprega o sofrimento a fim de chamar a si o seu povo desgarrado, para arrependimento dos seus pecados e renovação espiritual (ver o livro de Juízes). 
É nosso dever confessar nossos pecados conhecidos e examinar nossa vida ver se há alguma coisa que desagrada o Espírito Santo.
b. Deus, às vezes, usa o sofrimento para testar a nossa fé, para ver se permanecemos fiéis a Ele. A Bíblia diz que as provações que enfrentamos são "a prova da vossa fé" (Tg 1.3; ver 1.2 nota); elas são um meio de aperfeiçoamento da nossa fé em Cristo (ver Dt 8.3 nota; 1 Pe 1.7 nota). É nosso dever reconhecer que uma fé autêntica resultará em "louvor, e honra, e glória na revelação de Jesus Cristo" (1 Pe 1.7).
c. Deus emprega o sofrimento, não somente para fortalecer a nossa fé, mas também para nos ajudar no desenvolvimento do caráter cristão e da retidão. Segundo vemos nas cartas de Paulo e Tiago, Deus quer que aprendamos a ser pacientes mediante o sofrimento (Rm 5.3-5; Tg 1.3). 
No sofrimento, aprendemos a depender menos de nós mesmos e mais de Deus e da sua graça (ver Rm 5.3 nota; 2 Co 12.9 nota). 
É nosso dever estar afinados com aquilo que Deus quer que aprendamos através do sofrimento.
d. Deus também pode permitir que soframos dor e aflição para que possamos melhor consolar e animar outros que estão a sofrer (ver 2 Co 1.4 nota). É nosso dever usar nossa experiência advinda do sofrimento para encorajar e fortalecer outros crentes.