EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

A SEGUNDA VINDA DE JESUS ESTUDO PARTE I


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS
A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.
III - A CERTEZA DA VINDA DE JESUS
A certeza da vinda de Jesus temo-la nas promessas da Palavra de Deus, predita:
a) - Por Jesus - 14.3 E se eu for,e vos preparar lugar,virei outra vez,e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
b) - Pelos anjos - At 1.10,11E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles,e lhes perguntaram: varões galileus, porque estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentro vós foi assunto ao céu,assim virá de modo como viste subir.
c) - Na Ceia do Senhor - 1 Co 11.26 
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha.
IV - O TEMPO DA VINDA DE JESUS
Não sabemos a data em que Ele virá, mas temos certeza que Ele virá. Jesus virá como vem o ladrão a noite, 1 Ts 5.2  
Noite 
No sentido, social, moral, espiritual. significado: O pecado, ódio, maldade, violência, imoralidade. 
Como vem o ladrão 
O ladrão vem: - quando é menos esperado,
- sempre em segredo,
- rápido e apressado,
- visa o melhor,
- ele busca coisa de valor. 
Jesus virá ao mundo para levar o que há de mais precioso, os que são seus.
V - SINAIS DA VINDA DE JESUS - Mt 24.3-14
- falsos cristos,
- guerra e rumores de guerras,
- nação contra nação,
- falsos profetas,
- reino contra reino,
- fome, terremotos,
- trair-se-ão e odiar-se-ão uns aos outros,
- escândalos,
- o amor se esfriará de quase todos. 
Vede, não assusteis, porque é necessário que assim aconteça, mas ainda não é o fim. 
Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.
VI - JESUS VOLTARÁ PESSOALMENTE - Hb 9.28 
Assim também Cristo, tendo-se oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para salvação.
VII - O QUE ACONTECERÁ NO CÉU - 1 Ts 4.16 
Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua Palavra de ordem, 
ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
- Deus Pai proclamará no céu que o momento chegou;
- os anjos, guiados pelo arcanjo, preparam-se para a companhar Jesus.
- Tocará a trombeta de Deus,
- Jesus se prepara para descer,
VIII - O QUE ACONTECERÁ NA TERRA 
O Espírito Santo se prepara para agir, Rm 8.11; 1 Co 6.14 
Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que habita em vós.
Deus ressuscitou o Senhor Jesus Cristo e também nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
a) - Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, 1 Ts 4.16d
1. Com corpo espiritual, 1 Co 15.44
Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual, Se há corpo natural, há também corpo espiritual.
2. Semelhante ao corpo de Jesus, Fp 3.21; 1 Jo 3.2
Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de até subordinar a si todas as coisas.
Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
b) - Depois nós, os que ficamos vivos seremos transformados
1. Todos serão transformados, 1 Co 15.51
Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos.
2. Todos serão arrebatados, 1 Ts 4.17
Depois nós os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
3. Tudo acontecerá num momento - 1 Co 15.52
Num momento, num abrir e fachar d' olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS

O termo "Escritura", conforme se encontra em 2 Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2 Tm (1 Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2 Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.
1. Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus. A palavra "inspirada" (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa "Deus", e pneuo, que significa "respirar". Sendo assim, "inspirado" significa "respirado por Deus". Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e Palavra de Deus. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2 Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).
2. Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus (ver Dt 18.18; 2 Sm 23.2; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO e A PALAVRA DE DEUS). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: "Assim diz o Senhor".
3. Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19.30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do Espírito Santo através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
4. Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27,44,45; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1 Co 2.12-13; 1 Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2 Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.
5. Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2 Pe 1.20,21; ver 1 Co 2.12,13 notas).
6. A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo (Mt 4.4; Jo 6.63; 2 Tm 3.15; 1 Pe 2.2).
7. As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instruções religiosas igualam-se à autoridade delas.
8. Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3 nota; ver o estudo FALSOS MESTRES).
9. As Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus devem ser recebidas, criadas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencente à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2 tm 3.15,16; ver Êx 20.3 nota). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2 Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32,37).
10. Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1 Co 2.12 nota; ver o estudo TRÊS CLASSES DE PESSOAS).
11. Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).
12. Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para o mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2 Tm 1.13,14 notas; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2 nota; Ap 22.19 nota).
13. Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos na Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema:
a. as cópias existentes do texto do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão;
b.  as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou
c. a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA (PARTE 2)

O DOADOR
Este versículo alista os dons de ministério (i.e., líderes espirituais dotados de dons) que Cristo deu à igreja. Paulo declara que Ele deu esses dons:
1. Para preparar o povo de Deus ao trabalho cristão (4.12)
2. Para o crescimento e desenvolvimento espirituais do corpo de Cristo, segundo o plano de Deus (4.13-16; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).
PROFETAS
Os profetas eram homens que falavam sob o impulso direto do Espírito Santo, e cuja motivação e interesse principais eram a vida espiritual e pureza da igreja. Sob o novo concerto, foram levantados pelo Espírito Santo e revestidos pelo seu poder para trazerem uma mensagem da parte de Deus ao seu povo (At 2.17; 4.8; 21.4).
1. O ministério profético do AT ajuda-nos a compreender o do NT. A missão principal dos profetas do AT era transmitir a mensagem divina através do Espírito Santo, para encorajar o povo de Deus a permanecer fiel, conforme os preceitos da antiga aliança. As vezes eles também prediziam o futuro conforme o Espírito lhes revelava. Cristo e os apóstolos são um exemplo do ideal do AT (At 3.22,23; 13.1,2).
2. A função do profeta na igreja incluía o seguinte:
a. Proclamava e interpretava, cheio do Espírito Santo, a Palavra de Deus, por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar e edificar (At 2.14-36; 3.12-26; 1 Co 12.10; 14.3).
b. Devia exercer o dom de profecia (ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA CRENTE).
c. Às vezes, ele era vidente (cf. 1 Cr 29.29), predizendo o futuro (At 11.28; 21.10,11).
d. Era dever do profeta do NT, assim como para o do AT, desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro e combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus (Lc 1.14-17). Por causa da sua mensagem de justiça, o profeta pode esperar ser rejeitado por muitos nas igrejas, em tempos de mornidão e apostasia.
3. O caráter, a solicitude espiritual, o desejo e a capacidade do profeta incluem:
a. Zelo pela pureza da igreja (Jo 17.15-17; 1 Co 6.9-11; Gl 5.22-25).
b. Profunda sensibilidade diante do mal e a capacidade de identificar e detestar a iniquidade (Rm 12.9; Hb 1.9).
c. Profunda compreensão do perigo dos falsos ensinos (Mt 7.15; 24.11,24; Gl 1.9; 2 Co 11.12-15).
d. Dependência contínua da Palavra de Deus para validar sua mensagem (Lc 4.17-19; 1 Co 15.3,4; 2 Tm 3.16; 1 Pe 4.11).
e. Interesse pelo sucesso espiritual do reino de Deus e identificação com os sentimentos de Deus (cf. Mt 21.11-13; 23.37; Lc 13.34; Jo 2.14-17; At 20.27-31).
4. A mensagem do profeta atual não deve ser considerada infalível. Ela está sujeita ao julgamento da igreja, doutros profetas e da Palavra de Deus. A congregação tem o dever de discernir e julgar o conteúdo da mensagem profética, se ela é de Deus (1 Co 14.29-33; 1 Jo 4.1).
5. Os profetas continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. A igreja que rejeitar os profetas de Deus caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1 Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52). Se ao profeta não for permitido trazer a mensagem de repreensão e de advertência denunciando o pecado e a injustiça (Jo 16.8-11), então a igreja já não será o lugar onde se possa ouvir a voz do Espírito. A política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito Santo (2 Tm 3.1-9; 4.3-5; 2 Pe 2.1-3,12-22). Por outro lado, a igreja com os seus dirigentes tendo a mensagem dos profetas de Deus, será impulsionada à renovação espiritual. O pecado será abandonado, a presença e a santidade do Espírito serão evidentes entre os fiéis (1 Co 14.3; 1 Ts 5.19-21; Ap 3.20-22).