EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 11 de abril de 2017

A FÉ DOS SANTOS


A FÉ QUE... FOI DADA AOS SANTOS

Os fiéis em Cristo Jesus têm o solene encargo de "batalhar" pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1.27; Cf. 1 Tm 1.18; 6.12).
(1)- "A fé", aqui, significa o evangelho proclamado por Cristo Jesus nosso Senhor e os apóstolos. É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Toda via, "a fé" é mais do que a verdade objetiva. É, também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1.9-11; 1 Tm 1.5). É um reino que se manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes (ver o estudo O REINO DE DEUS), a fim de proclamarem o evangelho a todas as nações (Mc 16.15-17; ver 1Ts 1.5 nota) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2.22; 14.3; Rm 15.19; Hb 2.4 nota; ver estudo SINAIS DOS CRENTES).
(2)- A palavra "batalhar" (gr. epagonizomai) descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", "estar sob muita pressão", ou "travar uma luta". Devemos esforçar-nos aos máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do evangelho (Cf. 2 Tm 4.7).
(3)- Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo Jesus e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5.47 nota; ver estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). Quem é leal a Cristo Jesus e à fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas.

JESUS CRISTO ESTA VOLTANDO. AMÉM!


domingo, 28 de fevereiro de 2016

O DIA DA EXPIAÇÃO

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.
A palavra "expiação" (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa "cobrir") comunica a ideia de cobrir o pecado mediante um "resgate", de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do "resgate" em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
(1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecado de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1 Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelo sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (16.30-34; Hb 9.7).
(2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4/6/11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.
A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.
Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava-se dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violado pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15/16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21/22).
(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31).Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16/21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.
O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6__10.18; ver o estudo CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO; em breve).
(1)  O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11/12/24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6/11/12; Jo 1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma "cobertura" pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4/10/11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25/26; 6.23; Gl 3.13; 2 Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2 Co 5.18/19; 1 Pe 1.18/19; 1 Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse "Lugar Santíssimo" após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7/8/11/12/24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).

A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, E O AMOR DE DEUS, E A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO SEJAM COM VÓS TODOS. AMÉM!
2 Coríntios 13.13

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A ADORAÇÃO A DEUS

A adoração consiste nos atos e atitudes que reverenciam e horam à majestade do grande Deus do céu e da terra.
 Sendo assim, a adoração concentra-se em Deus, e não no ser humano. 
No culto cristão, nós nos acercamos de Deus em gratidão por aquilo que Ele tem feito por nós em Cristo e através do Espírito Santo. 
A adoração requer o exercício da fé e o reconhecimento de que Ele é nosso Deus e Senhor.
BREVE HISTÓRIA DA ADORAÇÃO AO VERDADEIRO DEUS.
O ser humano adora a Deus desde o início da história. Adão e Eva tinham comunhão regular com Deus no jardim do Éden (cf. Gn 3.8). 
Caim e Abel trouxeram a Deus oferendas (hb.mimhah, termo também traduzido por "tributo" ou dádiva") de vegetais ou de animais (Gn 4.3/4). Os descendentes de Sete invocam "o nome do SENHOR" (Gn 4.26).
 Noé construiu um altar ao Senhor para oferecer holocaustos depois do dilúvio (Gn 8.20).
 Abraão assinalou a paisagem da terra prometida com altares para oferecer holocaustos ao Senhor (Gn 12.7/8; 13.4/18; 22.9) e falou intimamente com Ele (Gn 18.23-33; 22.11-18).
Somente depois do êxodo, quando o Tabernáculo foi construído, é que a adoração pública tornou-se formal. A partir de então, sacrifícios regulares passaram a ser oferecidos diariamente, e especialmente no sábado, e Deus estabeleceu várias festas sagradas anuais como ocasiões de culto público dos israelitas (Êx 23.14-17; Lv 1__7; Dt 12; 16). 
O culto a Deus foi posteriormente centralizado no templo de Jerusalém (cf. os planos de Davi, segundo relata 1 Cr 22__26). 
Quando o templo foi destruído, em 586 a.C., os judeus construíram sinagogas como locais de ensino da lei e adoração a Deus enquanto no exílio, e aonde quer que viessem a morar. 
As sinagogas continuaram em uso para o culto, mesmo depois de construído o segundo templo por Zorobabel (Ed 3__6). 
Nos tempos do NT havia sinagogas na Palestina e em todas as partes do mundo romano (e.g. Lc 4.16; Jo 6.59; At 6.9; 13.14; 14.1; 17.1/10; 18.4; 19.8; 22.19).
A adoração na igreja primitiva era prestada tanto no templo de Jerusalém quanto em casas particulares (At 2.46/47).
 Fora de Jerusalém, os cristãos prestavam culto a Deus na sinagogas, enquanto isso lhes foi permitido.
 Quando lhes foi proibido utilizá-las, passaram a cultuar a Deus noutros lugares, geralmente em casas particulares (cf. At 18.7; Rm 16.5; Cl 4.15; Fm v. 2), mas, às vezes, em salões públicos (At 19.9/10).
MANIFESTAÇÕES DA ADORAÇÃO CRISTÃ.
(1) Dois princípios-chaves norteiam a adoração cristã. 
(a) A verdadeira adoração é a que é prestada em espírito e verdade (ver Jo 4.23 nota), i.e., a adoração deve ser oferecida à altura da revelação que Deus fez de si mesmo no Filho (ver Jo 14.6). Por sua vez, ela envolve o espírito humano, e não apenas a mente, e também como as manifestações do Espírito Santo (1 Co 12.7-12). 
(b) A prática da adoração cristã deve corresponder ao padrão do NT para a igreja, todos os elementos constantes da prática da adoração vista no NT (cf. o princípio hermenêutico estudando na introdução a Atos).
(2) O fato marcante da adoração no AT era o sistema sacrificial (ver Nm 28,29). 
Uma vez que o sacrifício de Cristo na cruz cumpriu esse sistema,já não há mais qualquer necessidade de derramamento de sangue como parte do culto cristão (ver Hb 9.1__10.18). Através da ordenança da Ceia do Senhor, a igreja do NT comemorava continuamente o sacrifício de Cristo, efetuado de uma vez por todas (1 Co 11.23-26).
 Além disso, a exortação que tem a igreja é oferecer "sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (Hb 13.15), e a oferecer nossos corpos como "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rm 12.1 nota).
(3) Louvar a Deus é essencial à adoração cristã. O louvor era um elemento-chave na adoração de Israel a Deus (e.g., Sl 100.4;106.1; 111.1;113.1;117), bem como na adoração cristã primitiva (At 2.46/47;16.25; Rm 15.10/11; Hb 2.12; ver o estudo LOUVOR A DEUS).
(4) Uma maneira autêntica de louvar a Deus é cantar salmos, hinos e cânticos espirituais. 
O AT está repleto de exortações sobre como cantar ao Senhor (e.g., 1 Cr 16.23; Sl 95.1; 96.1/2; 98.1/5/6; 100.1/2).
 Na ocasião do nascimento de Jesus, a totalidade das hostes celestiais irrompeu num cântico de louvor (Lc 2.13/14), e a igreja do NT era um povo que cantava (1 Co 14.15; Ef 5.19; Cl 3.16; Tg 5.13). 
Os cânticos dos cristãos eram cantados, ou com a mente (i.e. num idioma humano conhecido) ou com o espírito (i.e., em línguas; ver 1 Co 14.15 nota). 
Em nenhuma circunstância os cânticos eram executados como passatempo.
(5) Outro elemento importante na adoração é buscar a face de Deus em oração. 
Os santos do AT comunicavam-se constantemente com Deus através da oração (e.g. Gn 20.17; Nm 11.2; 1 Sm 8.6; 2 Sm 7.27; Dn 9.3-19; cf. Tg 5.17/18). 
Os apóstolos oravam constantemente depois depois de Jesus subir ao céu (At 1.14), e a oração tornou-se parte regular da adoração cristã coletiva (At 2.42; 20.36; 1 Ts 5.17; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). Essas orações eram, às vezes, por eles mesmos (At 4.24-30); outras vezes eram orações intercessorias por outras pessoas (e.g. At 12.5; Rm 15.30; Ef 6.18).
 Em todo tempo a oração do crente deve ser acompanhadas de ações de graça a Deus (Ef 5.20; Fp 4.6; Cl 3.15/17; 1 Ts 5.17/18). Como o cântico, o orar podia ser feito em idioma humano conhecido, ou em línguas (1 Co 14.13-15).
(6) A confissão de pecados era sabidamente parte importante da adoração no AT. 
Deus estabelecerá o Dia da Expiação para os israelitas como uma ocasião para a confissão nacional de pecados (Lv 16; ver o estudo O DIA DA EXPIAÇÃO). Salomão, na sua oração de dedicação do templo, reconheceu a importância da confissão (1 Rs 8.30-36). 
Quando Esdras e Neemias verificaram até que ponto o povo de Deus se afastara da sua lei, dirigiram toda a nação de Judá numa contrita oração pública de confissão (cap. 9). Assim, também, na oração do Pai nosso, Jesus ensina os crentes a pedirem perdão dos pecados (Mt 6.12). Tiago ensina os crentes a confessar seus pecados uns aos outros (Tg 5.16); através da confissão sincera, recebemos a certeza do gracioso perdão divino (1 Jo 1.9). 
(7) A adoração deve também incluir a leitura em conjunto das Escrituras e a sua fiel exposição. 
Nos tempos do AT ,Deus ordenou que, cada sétimo ano, na festa dos Tabernáculos, todos os israelitas se reunissem para a leitura pública da lei de Moisés (Dt 31.9-13). 
O exemplo mais patente desse elemento do culto no AT, surgiu no tempo de Esdras e Neemias (8.1-12).
 A leitura das Escrituras passou a ser uma parte regular do culto da sinagoga no sábado (ver Lc 4.16-19; At 13.15). 
Semelhantemente, quando os crentes do NT reuniam-se para o culto, também ouviam a leitura da Palavra de Deus (1 Tm 4.13; cf Cl 4.16; 1 Ts 5.27) juntamente com ensinamento, pregação e exortação baseados nela (1 Tm 4.13; 2 Tm 4.2; cf. At 19.8-10; 20.7).
(8) Sempre quando o povo de Deus se reunia na Casa do Senhor, todos deviam trazer seus dízimos e ofertas (Sl 96.8; Ml 3.10).
 Semelhantemente, Paulo escreveu aos cristãos de corinto, no tocante à coleta em favor da igreja de Jerusalém: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade" 91 cO 16.2). A verdadeira adoração  a Deus deve, portanto ensejar uma oportunidade para apresentarmos ao Senhor o nosso dízimos e ofertas.
(9) Algo singular no culto da igreja do NT era a atuação do Espírito Santo e das suas manifestações.
 Entre essas manifestações do Espírito na congregação do Senhor havia a palavra da sabedoria, a palavra do conhecimento, manifestações especiais de fé, dons de curas, poderes miraculosos, profecia, discernimento de espíritos, falar em línguas e a interpretação de línguas (1 Co 12.7-10). 
O caráter carismático do culto cristão primitivo vem, também descrito nas cartas de Paulo: "Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,tem revelação, tem interpretação" (1 Co 14.26).
 Na primeira epístola aos coríntios, Paulo expõe princípios normativos da adoração deles (ver 1 Co 14.1-33 notas).
 O princípio dominante para o exercício de qualquer dom do Espírito Santo durante o culto é o fortalecimento e a edificação da congregação inteira (1 Co 12.7; 14.26; ver o estudo DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE).
(10) O outro elemento excepcional na adoração segundo o NT era a prática das ordenanças__ o batismo e a Ceia do Senhor. 
A Ceia do Senhor (ou o "partir do pão", ver At 2.42) parece que era observada diariamente entre os crentes logo depois do pentecostes (At 2.46/47), e, posteriormente, pel menos uma vez por semana (At 20.7/11). 
O batismo conforme a ordem de Cristo (Mt 28.19/20) ocorria sempre que havia conversões e novas pessoas ingressavam na igreja (At 2.41; 8.12; 9.18; 10.48; 16.30-33; 19.1-5).
AS BENÇÃOS DE DEUS PARA OS VERDADEIROS ADORADORES.
Quando os crentes verdadeiramente adoram a Deus, muitas bênçãos lhes estão reservada por Ele. Por exemplo, Ele promete 
(1) que estará com eles (Mt 18.20), e que entrará e ceará com eles (Ap 3.20); 
(2) que envolverá o seu povo com a sua glória (cf. Êx 40.35; 2 Cr 7.1; 1 Pe 4.14); 
(3) que abençoará o seu povo com chuvas de bênçãos (Ez 34.26), especialmente com a paz (Sl 29.11; ver o estudo A PAZ DE DEUS); 
(4) que concederá fartura de alegria (Sl 122.1/2; Lc 15.7/10; Jo 15.11); 
(5) que reponderá às orações dos que oram com fé sincera (Mc 11.24; Tg 5.15; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ); 
(6) que encherá de novo o seu povo com o Espírito Santo e com ousadia (At 4.31); 
(7) que enviará manifestações do Espírito Santo entre o seu povo (1 Co 12.7-13); 
(8) que guiará o seu povo em toda verdade através do Espírito Santo (Jo 15.26;; 16.13);
(9) que santificará o seu povo pela sua Palavra e pelo seu Espírito (Jo 17.17-19);
(10) que consolará, animará e fortalecerá seu povo (Is 40.1; 1 Co 14.26; 2 Co 1.3/4; 1 Ts 5.11);
(11) que convencerá o povo do pecado, da justiça e do juízo por meio do Espírito Santo (ver Jo 16.8 nota); e 
(12) que salvará os pecadores presente no culto de adoração, sob a convicção do Espírito Santo (1 Co 14.22-25).
EMPECILHOS À VERDADEIRA ADORAÇÃO.
O simples fato de pessoas se dizendo crentes realizarem um culto, não é nenhuma garantia de que haja aí verdadeira adoração, nem que Deus aceite seu louvor e ouça suas orações.
(1) Se a adoração a Deus é mera formalidade, somente externa, e se o coração do povo de Deus esta longe dEle, tal adoração não será aceita por Ele. Cristo repreendeu severamente os fariseus por sua hipocrisia; eles observavam a lei de Deus por legalismo, enquanto seus corações estavam longe dEle (Mt 15.7-9; 23.23-28; Mc 7.5-7). 
Note a censura semelhante que Ele dirigiu à igreja de Éfeso, que adorava o Senhor mas já não amava plenamente (Ap 2.1-5).
(2) Outro impedimento à verdadeira adoração é um modo de vida comprometido com o mundanismo, pecado e imoralidade.
 Deus recusou os sacrifícios do rei Saul porque este desobedeceu ao seu mandamento (1 Sm 15.1-23) Isaías repreendeu severamente o povo de Deus como "nação pecadora... povo carregado da iniquidade da semente de malignos" (Is 1.4); ao mesmo tempo, porém esse mesmo povo oferecia sacrifício a Deus e comemorava seus dias santos. Por isso, o Senhor declarou através de Isaías: "As vossas festas da lua nova, e as vossas solenidades, as aborrece a minha alma; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. 
Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue" (Is 1.14/15).
 Semelhantemente, na igreja do NT, Jesus conclamou os adoradores em Sardes a se despertarem, porque "não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus" (Ap 3.2). 
Da mesma maneira, Tiago indica que Deus não atenderá as orações egoístas daqueles que não se separam do mundo (Tg 4.1-5; ver o estudo A ORAÇÃO EFICAZ). 
O povo de Deus só pode ter certeza que Deus estará presente à sua adoração e a aceitará, quando esse povo tiver mãos limpas e coração puro (Sl 24.3/4; Tg 4.8).
DEUS EM CRISTO JESUS ABENÇOA A TODOS VOCÊS. AMÉM! AMÉM!