EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quarta-feira, 12 de abril de 2017

A VOSSA SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR


OPERAI A VOSSA SALVAÇÃO
Como crentes salvos pela graça, devemos concretizar a nossa salvação até o fim. Se deixarmos de fazê-lo, nós a perdemos.
(1)- Não desenvolvemos a nossa salvação por meros esforços humanos, mas por meio da graça de Deus e do poder do Espírito Santo que nos foram outorgados (ver o estudo FÉ E GRAÇA).
(2)- A fim de desenvolvermos a nossa salvação, devemos resistir ao pecado e atender os desejos do Espírito Santo em nosso íntimo.
 Isso envolve um esforço contínuo e ininterrupto, de usar todos os meios determinados por Deus para derrotarmos o mal e manifestarmos a vida de Cristo. Sendo assim, concretizar a nossa salvação é concentrar-nos na importância da santificação (ver Gl 5.17 nota; ver o estudo AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO).
(3)- Operamos a nossa salvação, chegando cada vez mais perto de Cristo. (ver Hb 7.25 nota) e recebendo seu poder para querer e efetuar a boa vontade de Deus (ver v. 13 nota). 
Deste modo, somos "cooperadores de Deus" (1 Co 3.9) para a nossa completa salvação no céu.
(4)- Desenvolver a nossa salvação é tão vital que deve ser feito "com temor e tremor" (ver a próxima nota).

TEMOR E TREMOR
Na salvação efetuada por Cristo, Paulo vê lugar para "temor e tremor" da nossa parte. 
Todo filho de Deus deve possuir um santo temor que faça tremer diante da Palavra de Deus (Is 66.2) e o leve a desviar-se de todo mal (Pv 3.7;8.13). 
O temor (gr. phobos) do Senhor não é de conformidade com a definição frequentemente usada, a mera "confiança reverente", mas inclui o santo temor do poder de Deus, da sua santidade e da sua justa retribuição, e um pavor de pecar contra Ele e das consequência desse pecado (cf. Êx 3.6; Sl 119.120; Lc 12.4,5). 
Não é um temor destrutivo, mas um temor que controla e que redime e que aproxima o crente de Deus, de sua bênçãos, da pureza moral, da vida e da salvação (cf. Sl 5.7; 85.9; Pv 14.27; 16.6; ver o estudo O TEMOR DO SENHOR).

DEUS EM CRISTO JESUS TE ABENÇOA. AMÉM!

terça-feira, 11 de abril de 2017

A FÉ DOS SANTOS


A FÉ QUE... FOI DADA AOS SANTOS

Os fiéis em Cristo Jesus têm o solene encargo de "batalhar" pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1.27; Cf. 1 Tm 1.18; 6.12).
(1)- "A fé", aqui, significa o evangelho proclamado por Cristo Jesus nosso Senhor e os apóstolos. É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Toda via, "a fé" é mais do que a verdade objetiva. É, também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1.9-11; 1 Tm 1.5). É um reino que se manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes (ver o estudo O REINO DE DEUS), a fim de proclamarem o evangelho a todas as nações (Mc 16.15-17; ver 1Ts 1.5 nota) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2.22; 14.3; Rm 15.19; Hb 2.4 nota; ver estudo SINAIS DOS CRENTES).
(2)- A palavra "batalhar" (gr. epagonizomai) descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", "estar sob muita pressão", ou "travar uma luta". Devemos esforçar-nos aos máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do evangelho (Cf. 2 Tm 4.7).
(3)- Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo Jesus e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5.47 nota; ver estudo A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS). Quem é leal a Cristo Jesus e à fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas.

JESUS CRISTO ESTA VOLTANDO. AMÉM!


domingo, 28 de fevereiro de 2016

O DIA DA EXPIAÇÃO

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.
A palavra "expiação" (heb. kippurim, derivado de kaphar, que significa "cobrir") comunica a ideia de cobrir o pecado mediante um "resgate", de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do "resgate" em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).
(1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecado de Israel (16.30), caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1 Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover um sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados que porventura não tivessem sido expiados pelo sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria a ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (16.30-34; Hb 9.7).
(2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4/6/11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.
A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.
Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava-se dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violado pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15/16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21/22).
(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31).Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16/21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.
O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6__10.18; ver o estudo CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO; em breve).
(1)  O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11/12/24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6/11/12; Jo 1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma "cobertura" pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4/10/11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25/26; 6.23; Gl 3.13; 2 Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2 Co 5.18/19; 1 Pe 1.18/19; 1 Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse "Lugar Santíssimo" após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7/8/11/12/24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).

A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO, E O AMOR DE DEUS, E A COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO SEJAM COM VÓS TODOS. AMÉM!
2 Coríntios 13.13