EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 2 de setembro de 2017

ISRAEL NO PLANO DIVINO PARA A SALVAÇÃO (FINAL)❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


INTRODUÇÃO

Com este versículo, Paulo começa uma extensa análise da maneira de Deus lidar com a nação de Israel e da razão da sua descrença atual.
Em Rm 9-11, Paulo trata da eleição de Israel no passado, da sua rejeição do evangelho no presente, e da sua salvação futura. Esses três capítulos foram escritos para responder à pergunta que os crentes judaicos faziam: como as promessas de Deus a Abraão e à nação de Israel poderiam permanecer válidas, quando a nação de Israel, como um todo, não parece ter parte no evangelho? 
O presente estudo resume o argumento de Paulo.

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PERSPECTIVA
Várias coisas de destacam nestes três capítulos.
(1) Esse exame da condição de Israel não se refere à vida ou morte eterna de indivíduos após a morte. Pelo contrário, Paulo está tratando do modo como Deus lida com nações e povos do ponto de vista histórico, i.e., do seu direito de usar povos e nações conforme Ele quer. Por exemplo, sua escolha de Jacó em lugar de seu irmão Esaú (9.11) teve como propósito fundar e usar as nações de Israel e de Edom, oriunda dos dois. Nada tinha que ver com seu destino eterno, i.e., quanto a sua salvação ou condenação como indivíduos. Uma coisa é certa: Deus tem o direito de chamar as pessoas e nações que Ele quiser, e determinar-lhes responsabilidades a cumprir.

(2) Paulo expressa sua constante solicitude e intensa tristeza pela nação judaica (9.1-13). O próprio fato que Paulo ora para que seus compatriotas sejam salvos, revela que ele não admitia o ensino teológico da predestinação, afirmando que todas as pessoas já nascem predestinadas, ou para o céu, ou para o inferno. Pelo contrário, o sincero desejo e oração de Paulo reflete a vontade de Deus para o povo judaico (cf. 10.21; ver Lc 19.41, nota sobre Jesus chorando por causa de Israel ter rejeitado o caminho divino da salvação). No NT não se encontra o ensino de que determinadas pessoas foram predestinadas ao inferno antes de nascer (ver o estudo ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO).

(3) O mais relevante neste assunto é o tema da fé. O estado espiritual de perdido, da maioria dos israelitas, não fora determinado por um decreto arbitrário de Deus, mas, resultado da sua própria recusa de se submeterem ao plano divino da salvação mediante a fé em Cristo (9.33; 10.3;11.20) Inúmeros gentios, porém aceitaram o caminho de Deus, que é o da fé, e alcançaram a justiça mediante a fé. Obedeceram a Deus pela fé e se tornaram "filhos do Deus vivo" (9.25,26). Esse fato ressalta a importância  da obediência mediante a fé (1.5; 16.26) no tocante à chamada e eleição da parte de Deus.

(4) A oportunidade de salvação está perante a nação de Israel, se ela largar sua incredulidade (11.23). Semelhantemente, os crentes gentios que agora são parte da igreja de Deus são advertidos de que também correm o mesmo risco de serem cortados da salvação (11.13-22). Eles devem sempre perseverá na fé com temor. A advertência aos crentes gentios em 11.20-23, pelo fato da falha de Israel, é tão válida hoje quanto o foi no dia em que Paulo a escreveu.

(5) As Escrituras estão repletas de promessas de uma restauração de Israel ao aceitarem o Messias. Tal restauração terá lugar ao findar-se a Grande Tribulação, na iminência da volta pessoal de Cristo (ver Is 11.10-12 nota; 24.17-23 nota; 49.22,23 nota; Jr 31.31-34; Ez 37.12-14 nota; Rm 11.26 nota; Ap 12.26 nota).

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A SEGUNDA VINDA DE JESUS ESTUDO (PARTE 2) ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS


A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.

CONTINUAÇÃO.

IX- O QUE ACONTECERÁ NAS NUVENS QUANDO JESUS VIER?
. Jesus encontrará a sua igreja que vem subindo com rapidez da terra.
a)- Então haverá o encontro mais feliz do universo, 1 Jo 3.2
. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
b)- Os limpos de coração e os santificados verão a Deus. Mt 5.8; Hb 12.14
. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
c)- Nós estaremos sempre com o Senhor, 1 Ts 4.17
. depois nós os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
d)- Veremos Cristo na sua glória, - Jo 17.24
. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.

. O momento que Jesus pediria a seu Pai: que os que Ele havia salvo estivesse com Ele, para ver sua glória chegou.
. Que glória perfeita! Que bênção completa! Amém. Ora vem, Senhor Jesus!

X- CONCLUSÃO
. Nesta mensagem nós meditamos sobre:

  • A certeza da vinda de Jesus
  • O tempo da vinda de Jesus
  • Os sinais da vinda de Jesus
  • Jesus voltará pessoalmente
  • O que acontecerá no céu
  • O que acontecerá na terra
  • O que acontecerá nas nuvens

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O TRIBUNAL DE CRISTO

I- TEXTO: 2 Co 5.10
. Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

II- ONDE OCORRERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO? - 1 Ts 4.17
. Depois, nós, os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
a)- De acordo com 1 Ts 4.17, o lugar desse julgamento será nos ares.
b)- Porque naquele tribunal somente farão parte os homens cujos pecados já foi julgado no calvário.
c)- Ali serão julgado não o pecado, mas nossas obras, as quais não tem nada a ver com a salvação; Ef 2.5,8,9
. V. 5- E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos,
. V. 8- Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
.V. 9- Não de obras, para que ninguém se glorie.

III- QUEM SERÁ JULGADO ALI?
a)- Todos os crentes salvos, Rm 14.10,12
.V. 10- Tu, porém, porque julga teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
.V. 12- Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
b)- Tu não será reprovado, não será julgado, pois já foste julgado juntamente com Cristo no gólgota.
c)- Diante do tribunal de Cristo, serão reprovadas as obras e não o obreiro. 1 Co 3.13
.V. 13- Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
d)- Portanto não se trata dos nossos pecados, pois o que Jesus perdoou, Ele não se lembra jamais. Hb 8.12; 10.17
.V. 12- Pois, para com as sua iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
.V. 17- Acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades. Para sempre.
e)- Deus perdoa e lança nossos pecados nas profundezas do mar, Mq 7.19
.V. 19- Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE. (PARTE 3 : FINAL)❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


PERSPECTIVA GERAL

Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais conhecidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à dedicação da igreja (12.7; ver 14.26 nota). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionada em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA). Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quando à profecia, como manifestação do Espírito observe o seguinte:

(a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25,29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. 
(b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO).
 (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3,25,26,31). 
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1 Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29,32; 1 Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1 Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). 
(e) O dom de profecia manifesta segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10) Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 nota: 1 Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5 nota) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1 Tm 4.1 nota), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

(8) Dom de Variedade de Línguas (12.10). No tocante às "línguas" (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: 
(a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., "línguas... dos anjos" (13.1; ver cap. 14 notas; ver também o estudo O FALAR EM LÍNGUAS). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes. (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2,14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2,15,28; Jd 20).
(c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3,27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
(d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em "êxtase" ou "fora de controle" (14.27,28; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.1). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6,13,26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13). 

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