EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 15 de agosto de 2015

SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI


Em 18.15-17, o Senhor Jesus Cristo expõe o método de restauração espiritual, mediante a disciplina, de um cristão professo que venha a pecar contra outro membro da igreja. 
Negligenciar este ensino de Cristo, levará os crentes à transigência com o pecado e logo mais essa igreja deixará de ser um povo santo de Deus (cf. 1 Pe 2.9; ver Mt 5.13 nota).

(1) O propósito da disciplina eclesiástica é manter a reputação de Deus (6.9; Rm 2.23,24), proteger a pureza moral e a integridade doutrinária da igreja (1 Co 5.6,7; 2 Jo 7-11) e procurar salvar a alma do crente desgarrado e restaurá-lo à semelhança de Cristo (18.15; Tg 5.19,20).

(2) Primeiramente deve-se  lidar com o transgressor e repreendê-lo em particular. Se ele atender, deverá ser perdoado (v. 15). Se o transgressor recusar atender ao seu irmão na fé (vv. 15,16), e a seguir fizer o mesmo ao ser avisado por um ou dois membros, juntos (v. 16), e por fim recusar, também, atender à igreja local, deve ser considerado "como um gentio e um publicano", e, como alguém que está fora do reino de Deus, separado de Cristo e caído da graça (Gl 5.4). 
Não tem condições de ser membro da igreja e deve ser desligado da comunhão da mesma.

(3) A conservação da pureza da igreja deve ser mantidas não somente nas áreas do pecado e da imoralidade, como também em caso de heresia doutrinária e da infidelidade à fé histórica do NT (Gl 1.9).
(4) ensinam que a disciplina eclesiástica deve ser exercida num espírito de humildade, de amor, de pesar e de auto-exame (ver 22.37 nota; 2 Co 2.6,7; Gl 6.1).

(5) Pecados de imoralidade sexual na igreja devem ser tratados de conformidade com 1 Co 5.1-5 e 2 Co 2.6-11. Nesses tipos de pecados graves, a igreja toda deve tratar o culpado com pesar e lamento (1 Co 5.2) disciplinando o transgressor o suficiente (2 Co 2.6) e excluindo-o da igreja (1 Co 5.2,13). 
Posteriormente, após um período de evidente arrependimento, o disciplinado poderá ser perdoado, receber outra vez o amor dos irmãos e ser restaurado à comunhão (2 Co 2.6-8).

(6) Os pecados de um obreiro devem ser, primeiro, tratados em particular e, a seguir, comunicados à igreja, pois está escrito: "repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1 Tm 5.19,20; Gl 2.11-18).

(7) Os dirigentes de igrejas locais devem sempre lembrar-se da responsabilidade de "apascentar a igreja". 
O Senhor requererá deles uma prestação de contas "do sangue de todos" (At 20.26) que se perderem, porque os ditos líderes não cuidaram de sua restauração, disciplina ou exclusão, segundo a vontade e o propósito de Deus (cf. Ez 3.20,21; At 20.26,27; ver Ez 3.18 nota).

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ


O Espírito Santo revelou explicitamente que haverá, nos últimos tempos, uma rebeldia organizada contra a fé pessoal em Jesus Cristo e da verdade bíblica (cf. 2 Ts 2.3; Jd 3,1).

(1) Aparecerão na igreja pastores de grande capacidade e poderosamente ungidos por Deus. Alguns realizarão grandes coisas por Deus, e pregarão a verdade do evangelho de modo eficaz, mas se afastarão da fé e paulatinamente se voltarão para espíritos enganadores e falsas doutrinas. Por causa da unção e do zelo por Deus que tinham antes, desviarão a muitas pessoas.

(2) Muitos crentes se desviarão da fé porque deixarão de amar a verdade (2 Ts 2.10) e de resistir às tendências pecaminosas dos últimos dias (cf. Mt 24.5, 10-12; ver 2 Tm 3.2,3, notas). Por isso, o evangelho liberal dos ministros e educadores modernistas encontrará pouca resistência em muitas igrejas (4.1; 2 Tm 3.5; 4.3; ver Cl 11.13 nota).

(3) A popularidade dos ensinos antibíblicos vem sobretudo pela ação de Satanás, conduzindo as suas hostes numa oposição cerrada à obra de Deus. A segunda vinda de Cristo será precedida de uma maior atividade de satanismo, ocultismo, possessão e engano demoníacos, no mundo e na igreja (Ef 6.11,12).

 (4) A proteção do crente contra tais engano e ilusões consiste na lealdade total a Deus e à sua Palavra inspirada, e a conscientização de que homens de grandes dons e unção espirituais podem enganar-se, e enganar os outros com sua mistura de verdade e falsidade. Essa conscientização deve estar aliada a um desejo sincero do crente praticar a vontade de Deus (Jo 7.17) e de andar na justiça e no temor de Deus (Sl 25.4,5,12-15).

(5) Os crentes fiéis não devem pensar que pelo fato da apostasia predominar dentro do cristianismo nesses últimos dias, não poderá ocorrer reavivamento autêntico, nem que o evangelismo segundo o padrão do NT não será bem- sucedido.
 Deus prometeu que nos "últimos dias" salvará todos quanto invocarem o seu nome e que se separarem dessa geração perversa, e que Ele derramará sobre eles o seu Espírito Santo (At 2.16-21,33,38-40;3.19).

RIOS DE ÁGUA VIVA COMO DIZ A ESCRITURA


RIOS DE ÁGUA VIVA:

 Quando o crente recebe o dom do Espírito Santo, passa a ter uma vida transbordante no Espírito. 
A seguir, essa "águas vivas correrão" para os outros com a mensagem sanadora de Cristo (10.10; 14.12; 15.5; ver também Sl 46.4; Is 32.15; 44.3; 58.11; Jr 31.12; Ez 47.1-12; Jl 3.18; Zc 14.8).

COMO DIZ A ESCRITURA:

Jesus citava a Escritura para ratificar o que dizia, porque a Sagrada Escritura é a própria Palavra do seu Pai e, portanto, a autoridade suprema da sua vida. 
A Escritura é, também, a única autoridade suprema do cristão. Somente Deus tem o direito de determinar a regra de fé do homem e seus padrões de conduta, e quis exercer essa autoridade revelando ao homem sua verdade num livro chamado Bíblia. 
A Bíblia, por ser a Palavra e mensagem de Deus, exerce a mesma autoridade que o próprio Deus exerceria se fosse falar-nos diretamente.

(1) A Escritura divinamente inspirada é a autoridade final do crente. Idéias humanas, tradições eclesiásticas ou humanas, profecias na igreja e supostas novas revelações ou doutrinas, tudo deve ser testado pelo padrão das Sagradas Escrituras ou coexistente com elas (cf. Mc 7.13; Cl 2.8; 1 Pe 1.18,19; Is 8.20).

(2) Professar lealdade igual ou maior a qualquer autoridade além de Deus (como revelado em Cristo) e da sua Palavra inspirada é afastar-se da fé cristã e do senhorio de Cristo.
 Afirmar que qualquer pessoa, instituição, credo ou igreja possui autoridade religiosa igual à revelação inspirada de Deus, ou maior do que ela, equivalente a idolatria. 
Se, portanto, alguém não submeter suas crenças e sua doutrina à autoridade da revelação apostólica do NT, coloca-se fora do cristianismo bíblico e da salvação em Cristo.