EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sábado, 2 de setembro de 2017

A SEGUNDA VINDA DE JESUS ESTUDO (PARTE 2) ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


ESTUDO DA PALAVRA DE DEUS


A SEGUNDA VINDA DE JESUS
I - TEXTO: Jo 14.3; 1Ts 4.13-17
II - INTRODUÇÃO
A segunda vinda de Jesus abrange duas fases distintas da Palavra de Deus,preditas:
1ª - Arrebatamento.
2ª - Revelação de Jesus Cristo.

CONTINUAÇÃO.

IX- O QUE ACONTECERÁ NAS NUVENS QUANDO JESUS VIER?
. Jesus encontrará a sua igreja que vem subindo com rapidez da terra.
a)- Então haverá o encontro mais feliz do universo, 1 Jo 3.2
. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
b)- Os limpos de coração e os santificados verão a Deus. Mt 5.8; Hb 12.14
. Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.
c)- Nós estaremos sempre com o Senhor, 1 Ts 4.17
. depois nós os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
d)- Veremos Cristo na sua glória, - Jo 17.24
. Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo.

. O momento que Jesus pediria a seu Pai: que os que Ele havia salvo estivesse com Ele, para ver sua glória chegou.
. Que glória perfeita! Que bênção completa! Amém. Ora vem, Senhor Jesus!

X- CONCLUSÃO
. Nesta mensagem nós meditamos sobre:

  • A certeza da vinda de Jesus
  • O tempo da vinda de Jesus
  • Os sinais da vinda de Jesus
  • Jesus voltará pessoalmente
  • O que acontecerá no céu
  • O que acontecerá na terra
  • O que acontecerá nas nuvens

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O TRIBUNAL DE CRISTO

I- TEXTO: 2 Co 5.10
. Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

II- ONDE OCORRERÁ O TRIBUNAL DE CRISTO? - 1 Ts 4.17
. Depois, nós, os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro do Senhor nos ares e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.
a)- De acordo com 1 Ts 4.17, o lugar desse julgamento será nos ares.
b)- Porque naquele tribunal somente farão parte os homens cujos pecados já foi julgado no calvário.
c)- Ali serão julgado não o pecado, mas nossas obras, as quais não tem nada a ver com a salvação; Ef 2.5,8,9
. V. 5- E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, pela graça sois salvos,
. V. 8- Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus.
.V. 9- Não de obras, para que ninguém se glorie.

III- QUEM SERÁ JULGADO ALI?
a)- Todos os crentes salvos, Rm 14.10,12
.V. 10- Tu, porém, porque julga teu irmão? E tu, porque desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus.
.V. 12- Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.
b)- Tu não será reprovado, não será julgado, pois já foste julgado juntamente com Cristo no gólgota.
c)- Diante do tribunal de Cristo, serão reprovadas as obras e não o obreiro. 1 Co 3.13
.V. 13- Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.
d)- Portanto não se trata dos nossos pecados, pois o que Jesus perdoou, Ele não se lembra jamais. Hb 8.12; 10.17
.V. 12- Pois, para com as sua iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.
.V. 17- Acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades. Para sempre.
e)- Deus perdoa e lança nossos pecados nas profundezas do mar, Mq 7.19
.V. 19- Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar.

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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

DONS ESPIRITUAIS PARA O CRENTE. (PARTE 3 : FINAL)❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


PERSPECTIVA GERAL

Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade de dons espirituais conhecidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à dedicação da igreja (12.7; ver 14.26 nota). Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.

(6) Dom de Profecia (12.10). É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionada em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na igreja como ministros profetas (ver o estudo DONS MINISTERIAIS PARA A IGREJA). Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Quando à profecia, como manifestação do Espírito observe o seguinte:

(a) Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25,29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado. 
(b) Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3; ver o estudo O PROFETA NO ANTIGO TESTAMENTO).
 (c) A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3,25,26,31). 
(d) A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na igreja (1 Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (14.29,32; 1 Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1 Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3). 
(e) O dom de profecia manifesta segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).

(7) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10) Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (ver 14.29 nota: 1 Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5 nota) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1 Tm 4.1 nota), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja.

(8) Dom de Variedade de Línguas (12.10). No tocante às "línguas" (gr. glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos: 
(a) Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, e.g., "línguas... dos anjos" (13.1; ver cap. 14 notas; ver também o estudo O FALAR EM LÍNGUAS). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes. (b) O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2,14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2,15,28; Jd 20).
(c) Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3,27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
(d) Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em "êxtase" ou "fora de controle" (14.27,28; ver o estudo O FALAR EM LÍNGUAS).

(9) Dom de Interpretação de Línguas (12.1). Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida, pode conter ensino sobre adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6,13,26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13). 

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O PRIMEIRO TRATADO ❏ ❐ ❑ ❒ ▀ ▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄


O PRIMEIRO TRATADO

No Evangelho segundo escreveu Lucas temos o relato de tudo que Jesus começou a fazer e a ensinar no poder do Espírito Santo (Lc 4.1,18). No livro de Atos temos a continuação do relato de como os seus seguidores, no mesmo poder do Espírito Santo, proclamaram o mesmo evangelho, operaram o mesmo tipo de milagre e viveram o mesmo tipo de vida cristã. O Espírito Santo reproduzindo a vida e o ministério de Jesus através da igreja é a principal ênfase teológica do livro da Atos. Este livro poderia muito bem ser chamado "Os Atos do Espírito Santo". Observem os itens abaixo sobre o registro inspirado do Espírito Santo no livro de Atos.

(1) Todo o texto bíblico de Atos, inclusive os da narrativas históricas, tem relevância didática (i.e., ensino) e teológica. Dois fatos confirmam esta verdade. (a) A declaração bíblica de que "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça" (2 Tm 3.16). (b) A declaração paulina de que as narrativas do AT têm um propósito didático e instrutivo (1 Co 10.11). Ele afirma que essas narrativas são exemplos de relevância prática e teológica para o crente (Rm 15.4). O que é válido às narrativas históricas do AT também o é a Atos.

(2) Os propósitos primários que Lucas tinha em mente ao escrever o livro de Atos eram, portanto, os seguintes: (a) apresentar um padrão definitivo da atividade do Espírito Santo, a ser seguido durante toda a era da igreja; (b) fornecer dados para a formulação de uma doutrina do Espírito Santo; e (c) mostrar como essa doutrina deve relacionar-se com a vida dos crentes em Cristo. Note especificamente dois elementos neste livro que são normativos na teologia e na prática: (i) o registro repetido e harmônico de Lucas das muitas ocasiões em que ocorreu o batismo no Espírito Santo, ou quando os crentes foram cheios do Espírito Santo (ver 2.39 nota; cf. 1.5,8; 2.4; 4.815-17; 9.17; 10.44-46; 13.9,52; 15.8; 19.1-6); (ii) as muitas atividades do Espírito Santo no livro de Atos, que forneceram à igreja os padrões de justiça, de testemunho e do poder de Deus deseja para o seu povo nos últimos dias (i.e., na era da igreja).

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