EVANGELHO DE JESUS CRISTO

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O SANGUE DE CRISTO


O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no NT (1 Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16). Pelo seu sangue Cristo efetuou as seguintes coisas.

(1) O perdão dos pecados de todos aqueles que se arrepende e crêem (Mt 26.28). 
(2) O resgate dos crentes do poder de Satanás e dos poderes malignos (At 20.28; Ef 1.7; 1 Pe 1.18,19; Ap 5.9; 12.11). 
(3) A justificação de todos os que nEle crêem (Rm 3.24,25). 
(4) A purificação da consciência do crente a fim de que este possa servir a Deus sem culpa e com toda a certeza (9.14; 10.22; 13.18). (5) A santificação do povo de Deus (13.12; 1 Jo 1.7-10). 
A abertura do caminho para o crente chegar diretamente diante de Deus  por meio de Cristo para obter graça, misericórdia, ajuda e salvação (10.19; 7.25; Ef 2.13,18). 
A garantia de todas as promessas do novo concerto (10.29; 13.20; Mt 26.28; 1 Co 11.25). 
(6) A contínua aplicação do poder reconciliador e purificador do sangue de Cristo no crente à medida que este se aproxima de Deus por meio de Cristo (7.25; 10.22;1 Jo 1.7).

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A SALVAÇÃO NÃO VEM DE OBRAS


NÃO VEM DE OBRAS:

Ninguém poderá ser salvo pelas obras e boas ações, ou por tentar
guardar os mandamentos de Deus. Seguem-se as razões:

(1) Todos os não-salvos estão espiritualmente mortos (v.1), sob o domínio de Satanás (v. 2), escravizados pelo pecado (v. 3) e sujeito a condenação divina (v. 3).

(2) Para sermos salvos precisamos receber a provisão divina da salvação (vv. 4,5), ser perdoados do pecado (Rm 4.7,8), ser espiritualmente vivificados (Cl 1.13), ser feitos novas criaturas (v. 10; 2 Co 5.17) e receber o Espírito Santo (Jo 7.37-39; 20.22).
 Nenhum esforço da nossa parte poderá realizar essas coisas.

(3) O que opera a salvação é a graça de Deus mediante a fé (vv. 5,8). O dom salvífico de Deus inclui os seguintes passos: 
(a), a chamada ao arrependimento e à fé (At 2.38). Com essa chamada vem a obra do Espírito Santo na pessoa, dando-lhe poder e capacidade de voltar-se para Deus. 
(b) aqueles que respondem com fé e arrependimento e aceitam a Cristo como Senhor e Salvador, recebem graça adicional para sua regeneração, ou novo nascimento, pelo Espírito e ser cheios do Espírito (At 1.8; 2.38; Ef 5.18). 
(c) Aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo, recebem graça contínua para viver a vida cristã, resistir ao pecado e servir a Deus (Rm 8.13,14; 2 Co 9.8). 
O crente se esforça em viver para Deus, mediante a graça que nele opera (1 Co 15.10). A graça divina opera no crente dedicado, tanto para ele querer, como para cumprir a boa vontade de Deus (Fp 2.12,13). Do começo ao fim, a salvação é pela graça de Deus.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A ARMADURA DE DEUS


O cristão está engajado num conflito espiritual com o mal. Esse conflito é descrito como o combate da fé (2 Co 10.4; 1 Ts 1.18,19; 6.12), que continua até o crente galgar a vida do porvir
(2 Tm 4.7,8; ver Gl 5.17 nota).
(1) A vitória do crente foi obtida pelo próprio Cristo, mediante a sua morte na cruz. Jesus travou uma batalha triunfante contra Satanás, desarmou as potências e potestades malignas
(Cl 2.15 cf. Mt 12.28,29; Lc 10.18; Jo 12.31), levou os cativos com Ele (4.8) e redimiu o crente do domínio do maligno (1.7; At 26.18; Rm 3.24; Cl 1.13,14).
(2) No presente, o cristão está empenhado numa guerra espiritual que ele trava, mediante o poder do Espírito Santo (Rm 8.13), 
(a) contra os desejos corruptos dentro de si mesmo (1 Pe 2.11; ver Gl 5.17 nota), 
(b) contra os prazeres ímpios do mundo e todos os tipos de tentações (Mt 13.22; Gl 1.4; Tg 1.14,15; 1 Jo 2.16), e 
(c) contra Satanás e suas forças (ver 6.12 nota). O crente é conclamado a se separar do presente sistema mundano, repudiando os seus males (cf. Hb 1.9), vencendo suas tentações e morrendo para elas (Gl 6.14; 1 Jo 5.4), e condenando abertamente os seus pecados (cf. Jo 7.7).(3) A milícia cristã deve guerrear contra todo o mal, não pelo seu próprio poder (2 Co 10.3), mas com as armas espirituais (2 Co 10.4,5; Ef 6.10-18).
(4) Na sua guerra espiritual, o cristão é conclamado a suportar as aflições como bom soldado de Cristo (2 Tm 2.3), sofrer em prol do evangelho (Mt 5.10-12; Rm 8.17; 2 Co 11.23; 2 Tm 1.8), combater o bom combate da fé (1 Tm 6.12; 2 Tm 4.7), guerrear espiritualmente (2 Co 10.3), perseverá (6.18), vencer (Rm 8.37), ser vitorioso (1 Co 15.57), triunfar (2 Co 2.14), defender o evangelho (Fp 1.16), combater pela fé (Fp 1.27), não se alarmar ante os que resistem (Fp 1.28), vestir toda a armadura de Deus (6.11), ficar firme (v.v. 13,14), destruir as fortalezas de Satanás (2 Co 10.4), levar cativo todo pensamento (2 Co 10.5), e fortalecer-se na guerra contra o mal (Hb 11.34).