EVANGELHO DE JESUS CRISTO

terça-feira, 1 de setembro de 2015

PREPARAS UMA MESA

Deus é aqui descrito como aquele que supre as necessidades de seus filhos em meio as forças do mal que procura destruí-los, corpo e alma ( Rm 8.31-39). (1) Apesar de o crente estar em luta diária contra Satanás e ter em volta de si uma sociedade pagã, a graça de Deus que ele recebe capacita-o a viver e se regozijar na presença de Deus. Ele pode saciar à mesa do Senhor com fé, ação de graça e esperança, em perfeita paz, e protegido pelo sangue derramado e o corpo partido desse Bom Pastor. (2) "Unges a minha cabeça com óleo" refere-se ao favor e bênção especiais de Deus, pela unção do seu Santo Espírito no corpo, mente e espírito do crente. (3) "O meu cálice transborda". Aqui, a tradução literal é: "meu cálice tem bebida abundante". É uma alusão ao bebedouro do Pastor, que era uma pedra grande, escavada em forma de tanque, cabendo quase 200 litros de água, onde as ovelhas bebiam.

SENHOR, QUEM HABITARÁ NO TEU TABERNÁCULO?

Este salmo responde à pergunta: "Que tipo de pessoa desfruta da íntima presença de Deus e tem comunhão com Ele?" Esta pergunta subentende que o crente pode dar motivo para que Deus retire a sua presença da vida dele, pela prática da iniquidade, do engano, da calúnia, ou do egoísmo. Por isso, devemos examinar diariamente os nossos atos, confessar nossos pecados, abandoná-los e esforçar-nos constantemente em Cristo Jesus para nos apresentar aprovados diante de Deus, e reconhecer que perder a comunhão com Deus é perder tudo. "Se dissermos que temos comunhão com ele e andarmos em trevas, mentimos e não praticamos a verdade." 1 Jo 1.6
Andar nas trevas significa viver no pecado e nos prazeres mundanos. Tais pessoas não têm "comunhão com ele", não nasceram de Deus. Aqueles que têm comunhão com Deus experimentam a sua graça e vivem em santidade na sua presença.

AMARÁS O SENHOR TEU DEUS


O que Deus pede de todos quantos creem em Cristo e que recebem a salvação é o amor devotado.

(1) Este amor requer uma atitude de coração, pela qual atribuímos a Deus tanto valor e estima, que verdadeiramente ansiamos pela comunhão com Ele, esforçamo-nos para obedecer-lhe e sinceramente nos importamos com a sua glória e vontade na terra. Aqueles que realmente amarem a Deus, desejarão compartilhar do sofrimento por amor a Ele, promover o seu reino e viver em prol da sua honra e dos seus padrões de justiça na terra.

(2) Nosso amor a Deus deve ser sincero e predominante, inspirado pelo seu amor a nós, mediante o qual Ele deu seu Filho para nos salvar. Nosso amor deve ser idêntico ao amor expresso em Rm 12.1-2, 1Co 6.20; 10.31 2 Co 9.15; Ef 4.30.

(3) O amor de Deus abrange: 
(a) um vínculo pessoal de fidelidade e lealdade a Ele; 
(b) a fé como firme e inabalável liame com aquele  a quem fomos unidos pela filiação; 
(c) o fiel cumprimento das nossas promessas e compromissos para com Ele; 
(d) a devoção cordial, expressada em nossa dedicação aos padrões justos de Deus no meio de um mundo que o rejeita; e 
(e) o anseio pela sua presença e pela comunhão com Ele.