EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O TEMPLO DE SALOMÃO (PARTE 1)


O AT dedica muita atenção ao templo, por causa da sua vital importância na preservação da verdadeira fé em Israel e sua comunhão co Deus. ver Êx 25.9, nota sobre o significado do tabernáculo e suas interpretações tipológicas ante o novo concerto; segue-se o estudo O TEMPLO DE SALOMÃO.
HISTÓRIA DO TEMPLO
1. O percursor do templo foi o Tabernáculo, a tenda construída pelos israelitas enquanto acampados no deserto, junto ao monte Sinai (Êx 25 - 27; 30.36 - 38; 39.32 - 40.33). Após entrarem na terra prometida de Canaã, conservaram esse santuário móvel até os tempos do rei Salomão. Durante os primeiros anos do reinado deste, ele contratou milhares de pessoas para trabalharem na construção do templo do Senhor (1 Rs 5.13-18). No quarto ano do seu reinado, foram postos os alicerces; sete anos mais tarde, o templo foi terminado (1 Rs 6.37,38). O culto ao Senhor, e, especialmente, os sacrifícios oferecidos a Ele, tinham agora um lugar preciso na cidade de Jerusalém (ver o estudo A CIDADE DE JERUSALÉM, em breve).
2. Durante a monarquia, o templo passou por vários ciclos de profanação e restauração. Foi saqueado por Sisaque do Egito durante o reinado de Roboão (12.9) e foi restaurado pelo rei Asa (15.8,18). Depois doutro período de idolatria e de declínio espiritual, o rei Josias fez os reparos na Casa do Senhor (24.4-14). Posteriormente, o rei Acas removeu parte dos ornamentos do templo, enviou-os ao rei da Assíria como meio de apaziguamento político e cerrou as portas do templo (28.21,24). Seu filho Ezequias, voltou a abrir, consertar e purificar o templo (29.1-19), mas esse foi profanado de novo pelo seu herdeiro, Manassés (33.1-7). O neto de Manassés, Josias, foi o último rei de Judá que fez reparos no templo (34.1,8-13). A idolatria continuou entre seus sucessores, e finalmente Deus permitiu que o rei Nabucodonosor de Babilônia destruísse totalmente o templo em 586 a.C. (2 Rs 25.13-17; 2 Cr 36.18,19).
3. Cinquenta anos mais tarde, o rei Ciro autorizou o regresso dos judeus de Babilônia para a Palestina e a reconstrução do Templo (Ed 1.1-4). Zorobabel dirigiu as obras de reconstrução (Ed 3.8), mas sob a oposição dos habitantes daquela região (Ed 4.1-4). Depois de uma pausa de dez ou mais anos, o povo foi autorizado a reiniciar as obras (Ed 4.24 - 5.2), e em breve o templo foi completado e dedicado (Ed 6.14-18). No início da era do NT, o rei Herodes investiu muito tempo e dinheiro na reconstrução e embelezamento de um segundo templo (Jo 2.20). Foi este o templo que Jesus purificou em duas ocasiões (ver Mt 21.12,13; Jo 2.13-21). Em 70 d.C., no entanto, depois de frequentes rebeliões dos judeus contra as autoridades romanas, o templo e a cidade de Jerusalém, foram mais uma vez arrastados, ficando em ruínas.

Próximos: O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA OS ISRAELITAS (PARTE 2)
O SIGNIFICADO DO TEMPLO PARA A IGREJA CRISTÃ (PARTE FINAL 3) 

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

DAI A MÃO AO SENHOR


Ezequias ressalta quatro verdades a respeito do arrependimento genuíno.
1. O povo de Deus precisa voltar-se a Ele, resolvido a abandonar o pecado e confessá-lo como Senhor, se quiserem experimentar o seu favor (vv. 6-8). Deus não abençoará os seus, enquanto tiverem prazer no pecado (Os 5.4,15).
2. O povo de Deus deve voltar-se para Ele com a intenção sincera de cumprir os seus mandamentos. Se o povo de Deus não abandonar os caminhos pecaminosos do mundo, para viver em pureza de coração e em obediência à sua Palavra, Deus fará vir calamidade e destruição, inclusive às suas famílias (ver v. 7; Mt 5.13 nota).
3. O povo de Deus deve voltar-se a Ele com submissão, adoração e serviço, se quiser escapar da sua ira ardente contra o pecado. As palavras "dai a mão ao SENHOR" SIGNIFICAM "submeter-vos ao SENHOR". Dá-se, assim, a mão como sinal de absoluta lealdade e fidelidade a Deus e aos seus justos caminhos (cf. 2 Rs 10.15; Ed 10.19; Ez 17.18).
4. O povo de Deus deve voltar-se a Ele com oração perseverante, se quiser experimentar novamente sua graça e compaixão (vv. 9,18-20,27; ver 14.4 nota).
5. O povo de Deus, aqui estava desviados dos caminhos de Deus, o povo estava mais apegado aos caminhos do mundo do que aos caminhos de Deus, era necessário que o povo se convertesse  dos seus maus caminhos pecaminosos. Converter-se dos caminhos pecaminosos, para Deus, é uma condição prévia essencial ao avivamento (cf. Ez 1.4). Esta mensagem de arrependimento aplica-se hoje a todas as igrejas que deixaram o seu primeiro amor, que abraçaram doutrinas antibíblicas e que transigiram com o mundo (ver o estudo A MENSAGEM DE CRISTO ÀS SETE IGREJAS).

VAI-TE SATANÁS,... AO SENHOR, TEU DEUS ADORARÁS


Satanás (do gr. satan, que significa adversário), foi antes um elevado anjo, criado perfeito e bom, Foi designado como ministro junto ao trono de Deus, porém num certo tempo, antes de o mundo existir, rebelou-se e tornou-se o principal adversário de Deus e dos homens (Ez 28.12-15).
1. Satanás na sua rebelião contra Deus arrastou consigo uma grande multidão de anjos das ordens inferiores (Ap 12.4) que talvez possam ser (após sua queda) com os demônios ou espíritos malignos (ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS). Satanás e muitos desses anjos inferiores decaídos foram banidos para a terra e sua atmosfera circundante, onde operam limitados segundo a vontade permissiva de Deus.
2. Satanás, também chamado "a serpente", provocou a queda da raça humana (Gn 3.1-6; ver 1 Jo 5.19 nota).
3. O império do mal  sobre o qual Satanás reina (12.26) é altamente organizado e exerce autoridade sobre as regiões do mundo inferior, os anjos caídos (25.41; Ap 12.7), os homens perdidos (vv. 8,9; Jo 12.31; Ef 2.2) e o mundo em geral (Lc 4.5,6; 2 Co 4.4; ver 1 Jo 5.19 nota). Satanás não é onipresente, onipotente, nem onisciente; por isso a maior parte da sua atividade é delegada a seus inumeráveis demônios (8.28; Ap 16.13,14; ver Jó 1.12 nota).
4. Jesus veio à terra a fim de destruir as obras de Satanás (1 Jo 3.8), de estabelecer o reino de Deus de livrar o homem do domínio de Satanás (12.28; Lc 4.19; 13.16; At 26.18). Cristo, pela sua morte e ressurreição, derrotou Satanás e ganhou a vitória final de Deus sobre ele (Hb 2.14).
5. No fim da presente era, Satanás será confinado ao abismo durante mil anos (Ap 20.1-3). Depois disso será solto, após o que fará uma derradeira tentativa de derrotar a Deus, seguindo-se sua ruína final, que será o seu lançamento no lago de fogo (Ap 20.7-10).
6. Satanás atualmente guerreia contra Deus e seu povo (Ef 6.11-18), procurando desviar os fiéis da sua lealdade a Cristo (2 Co 11.3) e fazê-los pecar e viver segundo o sistema do mundo (cf. 2 Co 11.3; 1 Tm 5.15; 1 Jo 5.19). O cristão deve sempre orar por livramento do poder de Satanás (6.13), para manter-se alerta contra seus ardis e tentações (Ef 6.11), e resistir-lhe no combate espiritual, permanecendo firme na fé (Ef 6.10-18; 1 Pe 5.8,9).