EVANGELHO DE JESUS CRISTO

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (PARTE 2)

Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas sim a Deus At 5.4.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
1. A revelação do Espírito Santo no AT. Para uma exposição da operação do Espírito Santo no AT, (BREVE O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO).
2. A revelação do Espírito Santo no NT.
a. O Espírito Santo é o agente da salvação. Nisto Ele convence-nos do pecado (Jo 16.7,8), revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14.16,26), realiza o novo nascimento (Jo 3.3-6), e faz-nos membros do corpo de Cristo (1 Co 12.13). Na conversão, nós, crendo em Cristo, recebemos o Espírito Santo (Jo 3.3-6; 20.22) e nos tornamos co-participantes da natureza divina (2 Pe 1.4; ver o estudo A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS).
b. O Espírito Santo é o agente da nossa santificação. Na conversão, o Espírito Passa a habitar no crente, que começa a viver sob sua influência santificadora (Rm 8.9; 1 Co 6.19). Note algumas das coisas que o Espírito Santo faz ao habitar em nós. Ele nos santifica, i.e., purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, libertando-nos da escravidão ao pecado (Rm 8.2-4; Gl 5.16,17; 2 Ts 2.13). Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8.16), ajuda-nos na adoração a Deus (At 10.45,46; Rm 8.26,27) e na nossa vida de oração, e intercede por nós quando clamamos a Deus (Rm 8.26,27). Ele produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5.22,23; 1 Pe 1.2). Ele é o nosso mestre divino, que nos guia em toda a verdade (Jo 16.13; 14.26; 1 Co 2.10-16) e também nos revela Jesus e nos guia em estreita comunhão e união com Ele (Jo 14.16-18; 16.14). Continuamente, Ele nos comunica o amor de Deus (Rm 5.5) e nos alegra, consola e ajuda (Jo 14.16; 1 Ts 1.6).
c. O Espírito Santo é o agente divino para o serviço do Senhor, revestindo os crentes de poder para realizar a obra do Senhor e dar testemunho dEle. Esta obra do Espírito Santo relaciona-se com o batismo ou com a plenitude do Espírito (ver o estudo O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO). Quando somos eficaz na igreja e diante do mundo (1.8). Recebemos a mesma unção divina que desceu sobre Cristo (Jo 1.32,33) e sobre os discípulos (2.4; ver 1.5), e que nos capacita a proclamar a Palavra de Deus (1.8; 4.31) e a operar milagres (2.43;3.2-8; 5.15; 6.8; 10.38). O plano de Deus é que todos os cristãos atuais recebam o batismo no Espírito Santo (2.39). Para realizar o trabalho do Senhor, o Espírito Santo outorga dons espirituais aos fiéis da igreja para edificação e fortalecimento do corpo de Cristo (1 cO 12 - 14). Estes dons são uma manifestação do Espírito através dos santos, visando ao bem de todos (1 Co 12.7-11).
d. O Espírito Santo é o agente divino que batiza ou implanta os crentes no corpo único de Cristo, que sua igreja (1 Co 12.13) e que permanece nela (1 Co 3.16), edificando-a (Ef 2.22), e nela inspirando a adoração a Deus (Fp 3.3), dirigindo a sua missão (13.2,4), escolhendo seus obreiros (20.28) e concedendo-lhe dons (1 Co 12.4-11), escolhendo seus pregadores (2.4; 1 Co 2.4), resguardando o evangelho contra os erros (2 Tm 1.14) e efetuando a sua retidão (Jo 16.8; 1 Co 3.16; 1 Pe 1.2).
3. As diversas operações do Espírito Santo são complementares entre si, e não contraditórias. Ao mesmo tempo, essas atividades do Espírito Santo formam um todo, não havendo plena separação entre elas. Alguém não pode ter: a. a nova vida total em Cristo, b. um santo viver, c. o poder para testemunhar do Senhor ou d. a comunhão no seu corpo, sem exercitar estas quatro coisas. Por exemplo: uma pessoa não pode conservar o batismo no Espírito Santo se não viver uma vida de retidão, produzida pelo Espírito, que também quer conduzir esta mesma pessoa no conhecimento das verdades bíblicas e sua obediência às mesmas. 

OS ATRIBUTOS DE DEUS (PARTE 1)


PARA ONDE ME IREI DO TEU ESPÍRITO...?
O filho de não pode jamais ficar fora do alcance dos cuidados de Deus (ver v. 10, a chave da compreensão do v. 7). Ele está conosco em todas as situações e em tudo quanto o presente e o futuro nos reservam (7-12).
OS ATRIBUTOS DE DEUS
A Bíblia não procura comprovar que Deus existe. Em vez disso, ela declara a sua existência e apresenta numerosos atributos seus. Muitos desses atributos são exclusivos dEle, como Deus; outros existem em parte no ser humano, pelo fato de ter sido criado à imagem de Deus.

ATRIBUTOS EXCLUSIVOS DE DEUS
1. Deus é onipresente - i.e., Ele está presente em todos os lugares a um só tempo. O salmista afirma que, não importa para onde formos, Deus está ali (Sl 139.7-12; cf Jr 23.23,23; At 17.27,28); Deus observa tudo quanto fazemos.
2. Deus é onisciente - i.e., Ele sabe todas as coisas (Sl 139.1-6; 147.5). Ele conhece, não somente nosso procedimento, mas também nossos próprios pensamentos (1 Sm 16.7; 1 Rs 8.39; Sl 44.21; Jr 17.9,10). 
Quando a Bíblia fala da presciência de Deus (Is 42.9; At 2.23; 1 Pe 1.2), significa que Ele conhece com precisão a condição de todas as coisas e de todos os acontecimentos exequíveis, reais, possíveis, futuros, passados ou predestinados (1 Sm 23.10-13; Jr 38.17-20). 
A presciência de Deus não subentende determinismo filosófico. Deus é plenamente soberano para tomar decisões e alterar seus propósitos no tempo e na história, segundo sua própria vontade e sabedoria. 
Noutras palavras, Deus não é limitado à sua própria presciência (ver Nm 14.11-20; 2 Rs 20.1-7; ver o estudo ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO). 
3. Deus onipotente - i.e., Ele é o Todo-poderoso e detém a autoridade total sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas (Sl 147.13-18; Jr 32.17; Mt 19.26; Lc 1.37). 
Isso não quer dizer, jamais, que Deus empregue todo o seu poder e autoridade em todos os momentos. 
Por exemplo, Deus tem poder para exterminar totalmente o pecado, mas optou por não fazer assim até o final da história humana (ver 1 Jo 5.19 nota). 
Em muitos casos, Deus limita o seu poder depende do nosso grau de entrega e de submissão a Ele (ver Ef 3.20; nota; ver o estudo A PROVIDÊNCIA DIVINA).
4. Deus é transcendente - Ele é diferente e independente da sua criação (ver Êx 24.9-18; Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9). 
Seus ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada (1 Rs 8.27; Is 66.1,2; At 17.24,25). 
Ele subsiste de modo absolutamente perfeito e puro, muito além daquilo que Ele criou. Ele mesmo é criado e existe à parte da criação (ver 1 Tm 6.16 nota). 
A transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como seu Deus (Lv 26.11,12; Ez 37.27; 43.7; 2 Co 6.16).
5. Deus é eterno - i.e., Ele é de eternidade à eternidade (Sl 90.1,2; 102.12; iS 57.12). Nunca houve nem haverá um tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus não existisse ou que não existirá; Ele não está limitado pelo tempo humano (cf Sl 90.4; 2 Pe 3.8), e é, portanto, melhor descrito como "EU SOU" (cf. Êx 3.14. Jo 8.58).
6. Deus é imutável - i.e., Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas perfeições e nos seus propósitos para a raça humana (Nm 23.19; Sl 102.26-28; Is 41.4; Ml 3.6; Hb 1.11,12; Tg 1.17). 
Isso não significa, porém, que Deus nunca altere seus propósitos temporários ante o proceder humano. 
Ele pode, por exemplo, alterar suas decisões de castigo por causa do arrependimento sincero dos pecadores (cf. Jn 3.6-10). 
Além disso, Ele é livre para atender as necessidades do ser humano e às orações do seu povo. 
Em vários casos o Bíblia fala de Deus mudando decisão como resultado das orações perseverantes dos justos (e.g., Nm 14.1-20; 2 Rs 20.2-6; Is 38.2-6; Lc 18.1-8; ver o estudo ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO e A ORAÇÃO EFICAZ). 

7. Deus é perfeito e santo - i.e., Ele é absolutamente isento de pecado e perfeitamente justo (Lv 11.44,45; Sl 85.13; 145.17; Mt 5.48). Adão e Eva foram criados sem pecado (cf. Gn 1.31), mas com a possibilidade de pecarem. Deus, no entanto, não pode pecar (Nm 23.19; 2 Tm 2.13; Tt 1.2; Hb 6.18). 

Sua santidade inclui, também, sua dedicação à realização dos seus propósitos e planos.
8. Deus é trino e uno - i.e., Ele é um só Deus (Dt 6.4; Is 45.21; 1 Co 8.5,6; Ef 4.6; 1 Tm 2.5), manifesto em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo (e.g., Mt 28.19; 2 Co 13.14; 1 Pe 1.2). Cada pessoa é plenamente divina, igual às duas outras; mas não são três deuses, e sim um só Deus (ver Mt 3.17 nota; Mc 1.11 nota).

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO (PARTE 1)

Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas sim a Deus At 5.4.
5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO
A fim de obterem prestígio e reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da igreja a respeito das suas contribuições. Deus considerou um delito grave essas mentiras contra o Espírito Santo. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude de Deus para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser cristão. Note, também, que mentir ao Espírito Santo é a mesma coisa que mentir a Deus, logo o Espírito Santo também é Deus (vv. 3,4; ver Ap 22.15).
5.4 PORQUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO EM TEU CORAÇÃO?
A raiz do pecado de Ananias e de Safira era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isso os fez tentar o Espírito Santo (v. 9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm 6.10). Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a Deus (Mt 6.24; Jo 5.41-44).
é essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino de redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia (2 Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1 Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo. Este estudo examina alguns dos ensinamento básicos a respeito do Espírito Santo.
A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2 Co 3.17,18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder. Ele tem atributos pessoais, a saber: Ele pensa (Rm 8.27), sente (Rm 15.30), determina (1 Co 12.11) e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26; ver o estudo JESUS E O ESPÍRITO SANTO) À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (ver Mc 1.11, nota sobre a Trindade).